O Quarto Nerd https://oquartonerd.com.br/ As Nerds da Cadeira Wed, 25 Dec 2024 22:13:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://i0.wp.com/oquartonerd.com.br/wp-content/uploads/2021/11/cropped-cropped-cropped-oqnPrancheta-7-1.png?fit=32%2C32&ssl=1 O Quarto Nerd https://oquartonerd.com.br/ 32 32 163939925 Pesquisa QN | Os queridinhos do Natal https://oquartonerd.com.br/pesquisa-qn-os-queridinhos-do-natal/ https://oquartonerd.com.br/pesquisa-qn-os-queridinhos-do-natal/#respond Wed, 25 Dec 2024 22:12:20 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68082 O Natal é, sem dúvida, uma das épocas mais mágicas do ano. É o momento perfeito para nos divertir, refletir e, claro, revisitar os clássicos natalinos que marcaram a história....

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O Natal é, sem dúvida, uma das épocas mais mágicas do ano. É o momento perfeito para nos divertir, refletir e, claro, revisitar os clássicos natalinos que marcaram a história do cinema. Inspirados por essa atmosfera, nós, do QN, realizamos uma pesquisa para descobrir quais filmes de Natal são os favoritos do público. Os resultados foram surpreendentes.

Filmes Natalinos: Preferências e Tendências

De um total de 47 participantes, quase 90% dos filmes mencionados foram lançados entre os anos 1990 e a primeira década de 2000. Apenas 9% das escolhas pertencem a produções pós-2010, enquanto somente 1% citou filmes anteriores aos anos 1990.

As animações e especiais de Natal tiveram grande destaque, representando cerca de 40% da lista. Curiosamente, o único filme anterior aos anos 1990 mencionado foi o famoso “Especial de Natal de Star Wars”.

Os Favoritos da Geração Z

Entre os filmes mais citados pela Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) estão:

O Grinch – Disponível na Netflix

  • “Esqueceram de Mim”– Disponível na Disney+
  • O Estranho mundo de Jack– Disponível na Disney+

Esses títulos marcaram a infância de muitos e continuam encantando novos públicos. No segmento de animações, o destaque foi para o inesquecível “O Expresso Polar”

Romances e Comédias Natalinas

Além dos clássicos, gêneros como romance e comédia também ganharam espaço na pesquisa. Alguns destaques incluem:

  • Romances:
    • “Alguém Avisa?”- Disponível na Netflix
    • “Uma Segunda Chance para Amar” – Disponível na PrimeVideo
    • “Simplesmente Amor”- Disponível no Youtube para Aluguel
    • “O Amor Não Tira Férias” – Disponível na Netflix
  • Comédias:
    • “Um Duende em Nova York”- Disponível Na Max
    • “Um Herói de Brinquedo” – Disponível na Disney+
    • O recente “Operação Natal” – Nos cinemas e na Prime Video

Por Que Amamos Filmes de Natal?

Os participantes destacaram os principais motivos que os levam a assistir filmes natalinos:

  • A magia do espírito natalino
  • Histórias de romance, alegria e união
  • Canções que trazem emoção e lições de fraternidade

E Você, Qual é o Seu Filme Favorito?

Deixe nos comentários o seu filme de Natal favorito e compartilhe conosco o que torna essa época tão especial para você. Não se esqueça de seguir o QN para mais conteúdos incríveis sobre o universo do cinema!

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Dandadan é o melhor anime desse ano e NÃO é pelo motivo que você pensa https://oquartonerd.com.br/dandadan-e-o-melhor-anime-desse-ano-e-nao-e-pelo-motivo-que-voce-pensa/ https://oquartonerd.com.br/dandadan-e-o-melhor-anime-desse-ano-e-nao-e-pelo-motivo-que-voce-pensa/#respond Thu, 19 Dec 2024 09:00:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68113 2024 está sendo uma grata surpresa para todos os fãs de cultura japonesa, e para encerrar o ano com chave de ouro, tivemos a chegada de Dandadan na Netflix. A....

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2024 está sendo uma grata surpresa para todos os fãs de cultura japonesa, e para encerrar o ano com chave de ouro, tivemos a chegada de Dandadan na Netflix. A animação é uma adaptação do mangá homônimo e chegou conquistando uma base de fãs gigantesca com seus espetaculares 12 episódios. Mas afinal, porque em um ano cheio de grandes lançamentos, Dandadan se destaca dos demais?

 Dandadan é uma tempestade perfeita

Escrito por Yukinobu Tatsu, o mangá Dandadan é publicado desde abril de 2021 pela Shonen Jump. Talvez o principal diferencial da obra esteja no fato de apresentar um mundo onde demônios e alienígenas coexistem como os principais antagonistas da história.

Além disso, a trama inclui um romance que se desenvolve de forma natural e verossímil, fazendo jus a qualquer história de amor presente nos mangás shoujo. À primeira vista, pode-se imaginar que essa mistura de elementos teria tudo para dar errado caso fosse mal executada. Contudo, o resultado final é uma narrativa que funciona surpreendentemente bem, integrando esses aspectos divergentes de forma coesa e oferecendo uma experiência divertidíssima.

Apesar de o mangá já ser uma obra que cativa leitores ao redor do mundo, o anime levou Dandadan a outro nível. Produzido pelo Estúdio Science Saru, o anime chegou ao seu episódio final hoje, 18 de dezembro, disponível na Netflix e na Crunchyroll, e foi um sucesso em ambas as plataformas.

Com uma animação incrível, uma direção de arte impecável, personagens cativantes e cenas de tirar o fôlego, Dandadan é um espetáculo que combina arte e ação de maneira magistral. Além disso, não podemos deixar de destacar a maravilhosa abertura feita pela banda Creepy Nuts, que foi um sucesso à parte no anime.

Com todos esses elementos juntos, a adaptação de Dandadan é uma mistura de fatores que em qualquer outro momento não teria dado certo.

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Mas, afinal, por que Dandadan é o melhor anime deste ano?

A grande verdade é que Dandadan se diferencia de outros animes deste ano por saber explorar elementos que vão além dos clichês comuns do gênero. Um exemplo disso é a cena da corrida de Okarun e Momo contra a Velha Turbo, no episódio 4. A sequência traz a música First Call, remixada para se encaixar perfeitamente no contexto da cena.

Aqui temos a cena do episódio com a música remixada, e abaixo a música original feita somente com trompetes

Outro exemplo de como o anime consegue despertar emoções diversas ao longo de seus episódios é a cena da bailarina no episódio 7. Nessa cena, vemos o passado da Sedosa Acrobata e, ao final, testemunhamos o que talvez seja a cena mais bonita de todo o anime.

A comédia é um elemento recorrente na história do anime, sendo ainda mais elevada a outro nível com a dublagem brasileira na versão da Netflix. A cada episódio, as piadas e os maneirismos dos personagens se tornam ainda mais divertidos, enriquecendo a experiência ao longo da série.

https://www.youtube.com/watch?v=OArErY227BM&ab_channel=NetflixBrasil

No final, Dandadan é uma combinação de tantos elementos que funcionam perfeitamente dentro da proposta de Yukinobu Tatsu que é impossível não se encantar e querer acompanhar até onde a história chegará.

Mas e você, acha que Dandadan foi o melhor anime do ano? Conte para a gente nos comentários!

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A crescente do e-sports universitário no Brasil https://oquartonerd.com.br/a-crescente-do-esports-universitario-no-br/ https://oquartonerd.com.br/a-crescente-do-esports-universitario-no-br/#respond Sat, 14 Dec 2024 13:35:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68110 Na última década, os jogos eletrônicos receberam um destaque escalonado dentro do cenário competitivo mundial, ganhando até nomenclatura desportiva: passou a ser chamado de e-sports. Isso se deu muito em....

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E-atleta do IME Wolves comemora ACE de seu time.

Na última década, os jogos eletrônicos receberam um destaque escalonado dentro do cenário competitivo mundial, ganhando até nomenclatura desportiva: passou a ser chamado de e-sports.

Isso se deu muito em detrimento do aumento da popularidade de League of Legends, consoante com o tradicional Counter-Strike, e um cenário de incentivo dos mundos cibernéticos e realidades virtuais, tendo em vista os avanços tecnológicos que propiciaram a melhora da infraestrutura (tanto das máquinas propriamente ditas, quanto da internet como um todo).

Assim, ligas mundiais passaram a receber bastante aporte financeiro, bem como se criaram plataformas de streaming cada vez mais interativas. Somados, esses fatores fizeram a audiência crescer, a cultura do e-sport se globalizar, jogadores passarem a ser exportados e a receber vistos de atleta, e as grandes organizações a tornarem-se entidades esportivas profissionais.

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No meio disso tudo e, tal qual o desporto “tradicional”, a categoria de e-sports universitária tem atuado como uma oportunidade de base para jovens atletas amadores cavarem reconhecimento e serem cooptados pelas organizações.

Por isso, neste artigo, falaremos sobre como e por quê o e-sports universitário cresceu nos últimos anos no Brasil.

O e-sports universitário brasileiro antes de 2020

Jogadores de e-sports aparecem encostados em cadeira gamer, com a interface de Valorant aberta em seus computadores.

(Imagem: CPUeS / Reprodução)

Há – especialmente entre atletas mais tradicionais – quem diga que os e-sports não podem ser considerados uma categoria esportiva, uma vez que não envolvem exercícios físicos.

No entanto, sabendo-se que utilizam, em sua maioria, de espírito de equipe, estratégia e conhecimento tático, além do fator competitividade, e de necessariamente seguirem regras pré-estabelecidas, os jogos eletrônicos podem, sim, serem considerados “esportes”, de acordo com algumas acepções de dicionários.

No entanto, antes de 2020, o reconhecimento das Associações Atléticas, Diretórios e Ligas Acadêmicas para com o e-sports ainda era bastante embrionário, muito devido ao fato de que eram poucos os campeonatos universitários que reconheciam-no, e inseriam-no, portanto, em seu calendário competitivo.

Sem competições, não havia incentivo por parte das Atléticas. Sem incentivo, os times eram pouco visados e, quando existiam, eram tratados como um grupo de amigos que jogavam pelo forfun e que, por ventura, faziam parte da mesma Instituição de Ensino Superior.

Até então, a entidade de maior relevância no cenário era o Torneio Universitário de e-Sports – o TUeS –, criado em 2016, e que desde então mobilizava a primeira competição nacional em formato remoto, entre entidades do país inteiro.

A partir daí, outras pequenas iniciativas passaram a surgir, como a Liga Universitária de E-Sports (LUE), formalizado em 2017, que consistia em uma fase de seletivas online, e uma classificatória de intensos 3 dias, de forma presencial, como um grande Jogos Universitários, mas voltado para as modalidades eletrônicas. A LUE, no entanto, teve poucas edições e, devido ao alto custo, deixou de existir depois da pandemia.

Modalidades de e-sports nos Jogos Universitários

Torcedor universitário, Leonardo Mendes, da FFLCH-USP, comemora vitória de seu time.

(Imagem: Liga BIFE 2023; Roushinol; Indie Clicks / Reprodução)

Desde as conquistas do Brasil no e-sports profissional, que vinham crescendo, até o buzz criado pelo TUeS e pela LUE, já era perceptível a movimentação dos e-atletas, em instituições onde a cultura do esporte universitário era grande, por um maior reconhecimento das entidades estudantis que faziam a manutenção da verba e do incentivo à prática esportiva. Aos poucos, seja por busca das próprias Atléticas ou de forma orgânica, esses times começaram a se organizar e, cedo ou tarde, serem “oficializados” por elas.

Dentro da Universidade de São Paulo, a Liga BIFE – composta por dez Associações Atléticas do campus Butantã da USP – foi a pioneira em inserir o e-sports como uma das modalidades demonstrativas da competição poliesportiva. A iniciativa foi estimulada pelo caráter de inclusão do BIFE, um dos seus pilares (afinal, a Liga foi criada em 1999 para antagonizar a Liga InterUSP, que era exclusiva às sete instituições mais “tradicionais” da USP).

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Membro da Comissão Organizadora (C.O.) Esportiva do BIFE de 2020 a 2022, Leonardo Mendes, de 24 anos, estudante de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais (FFLCH) da USP, explica que o e-sports foi inserido no campeonato em 2018, já contando com uma série de modalidades, buscando agradar a todos os públicos – League of Legends (o jogo MOBA mais famoso do mundo), Counter-Strike: Global Offensive (jogo tradicional, em estilo first-person shooter), Hearthstone (jogo de cartas), Clash Royale (jogo de cartas mobile) e FIFA (jogo de futebol, disputado em console).

Já em 2019, com a grande incidência de aprovação, outras três foram adicionadas: Just Dance (jogo de dança), Super Smash Bros. (jogo de luta) e Brawl Stars (jogo mobile em estilo MOBA). Nesses dois anos, a competição aconteceu na antiga CNB Arena, na Zona Sul de São Paulo.

Quando perguntado sobre como o BIFE utilizou desse público já existente de e-sports durante a pandemia, ele respondeu: “Por não podermos executar nossa competição regular de diversas modalidades presenciais, pelos anos de 2020 e 2021, fizemos o E-BIFE, ou seja, um BIFE apenas de games, e remoto. Como era o único esporte que podia rolar com segurança, o alcance cresceu muito. A C.O. se dedicou demais para fazer acontecer, e o formato de um fim de semana, que rolava no modelo presencial, se transformou em um campeonato que durou mais de meses, sendo todos os jogos transmitidos”.

Leo relembra que foi durante a pandemia que o Valorant, jogo FPS da mesma desenvolvedora de LoL, foi lançado, e que ele rapidamente virou febre. Então, o E-BIFE foi um dos primeiros campeonatos universitários a incorporá-lo na lista de modalidades. Depois, ainda adicionou com orgulho: 

“Por demanda dos atletas, em 2021, nós inserimos algumas modalidades na categoria feminina, como forma de incentivar a competitividade entre mulheres, que muitas vezes são discriminadas no meio dos jogos eletrônicos. Então, por exemplo, ao invés da modalidade League of Legends, a gente tinha o ‘League of Legends Absoluto’, ou seja, sem distinção de gênero entre os competidores, e também o ‘League of Legends Feminino’. Mulheres, naturalmente, podiam jogar os dois. Foi um pioneirismo do BIFE”. 

– Leonardo Mendes, 2024

Quando questionamos o InterFAU, renomada competição que existe há quarenta e cinco anos entre Faculdades de Arquitetura e Urbanismo do estado de São Paulo, do por quê se demorou tanto para introduzir o e-sports como modalidade guarda-chuva – fato que ocorreu somente em 2022 –, a resposta veio de Samara Gusman, 21, presidente da Atlética do Mackenzie, que foi da Comissão Organizadora Esportiva do campeonato no ano passado:

“Infelizmente os e-sports ainda sofrem muito preconceito dentro das Universidades. O próprio Mackenzie, enquanto Instituição, não os reconhece como esporte”, pondera, sabendo que a delegação do Mackenzie é uma das maiores do InterFAU, tendo sido campeã em mais de trinta edições. Mas ela também ressalta: “Em 2023, tivemos uma boa adesão do público não-atleta que foi até o local dos jogos para vibrar por seus times. Isso evidencia uma demanda para a consolidação dessas modalidades dentre os torcedores.”

Quanto ao desfecho de 2024, Samara revelou que a competição deste ano, que ocorreu em agosto, contou com cinco modalidades – duas a mais do que nos anos anteriores, que só tiveram League of Legends, Counter-Strike e FIFA. Eles adicionaram Valorant e Just Dance e, assim, caminhando com o crescimento da cultura dos e-games internamente nas faculdades de Arquitetura.

A “dádiva” da pandemia

Foto focada em mãos manuseando um teclado. Unhas pintadas induzem que trata-se de uma mulher praticante de e-sports.

(Imagem: Liga BIFE 2023; Luan Porto; Indie Clicks / Reprodução)

A pandemia da Covid-19 assolou o globo com incontáveis perdas, é claro, mas sem dúvidas acabou sendo uma ferramenta de aceleração para a cultura dos e-sports, já que a interrupção das temporadas regulares das ligas profissionais fez com que os fanáticos por esporte buscassem nova forma de entretenimento.

No Brasil, os e-sports universitários certamente foram os maiores beneficiados, porque as associações estudantis precisaram se reinventar para manter a chama da competitividade esportiva acesa durante o ensino à distância, e a forma mais comum de o fazer foi colocando os devidos holofotes nos seus times de jogos eletrônicos.

“Foi importante para que as pessoas mantivessem essa cultura de torcer, de acompanhar, de se emocionar pela prática esportiva da sua faculdade, por mais que estivessem trancadas em casa por conta do isolamento social”, explica Heloísa Justo, 27, que era Diretora Geral de Esportes pela A. A. A. Lupe Cotrim (Atlética da Escola de Comunicações e Artes da USP) na gestão de 2020 a 2021.

Durante a entrevista, Heloísa conta que ela e as demais integrantes do setor esportivo da Atlética chegaram, inclusive, a organizar um campeonato universitário de Clash Royale em meados de 2021, para incentivar a valorização dos games mobile, e também angariar fundos para o time que representava sua faculdade – a ECA Lions. Mesmo assim, as coisas não saíram bem como planejado. Explica com pesar: “Ainda era o auge da pandemia, mas, ao mesmo tempo, estava todo mundo meio saturado. Trabalhamos muito para engajar as pessoas na nossa iniciativa, e mesmo assim, não tivemos muitos inscritos…”

Sobre esse assunto, Leonardo faz coro para falar da experiência com o “E-BIFE”: “Se adaptar para o online foi um desafio… Muita gente da C.O. não tinha conhecimento com tecnologia de jogos, seja para entrar no Discord e fazer o contato com os atletas, seja para entender o que estava rolando nas partidas e lidar com as questões do público comentando no chat da Twitch. Mas […] no segundo ano, a gente já estava ‘voando baixo’ com a juventude gamer (risos).”

Em questões de infraestrutura, Leo chegou a pontuar: “O fato da gente não ter todo mundo em um lugar também dificultou, porque cada pessoa dependia do próprio equipamento e internet, por isso, rolavam alguns contratempos”. Além disso, adicionou: “[…] uma coisa que não foi necessariamente um desafio, mas acho que precisa ser dito, foi o nosso público se tornando narrador ou comentarista. Isso foi incrível, de verdade. Acho que podemos ter ajudado vários gênios táticos do a se lançar na carreira de caster. A Maria Fogueta, que hoje em dia é bem famosa e narra diversos campeonatos robustos da Riot, chegou a ser caster no E-BIFE 2020.”

Para completar, ainda, o desenvolvimento do e-sports dentro de uma grande e numerosa Instituição como a USP, todo esse movimento individual das Atléticas fez crescer a necessidade de uma representação coletiva dentro desse pólo. Assim, em 2020, alguns alunos se juntaram e promulgaram uma competição entre todos os Institutos, intitulada Taça JúpiterWeb – fazendo referência ao sistema moodle adotado pela Universidade, de mesmo nome.

Com o sucesso da Taça, esse coletivo resolveu, por fim, fundar a entidade USP Cronos, no intuito de levar os e-sports do campus Butantã da USP para outro nível, com seletivas e treinos constantes, para, eventualmente, disputar campeonatos semiprofissionais.

Mobilização das Atléticas e Ligas para acompanhar a demanda

Ted“, que foi Presidente da USP Cronos em 2023, explicou que a iniciativa de criar uma equipe-“seleção” dentro da Universidade, também era de criar uma comunidade – não apenas de atletas, mas também de torcedores. Assim, os aficionados por e-sports não torceriam apenas pelas suas Atléticas; eles poderiam, sobretudo, acompanhar o desempenho desse “supertime uspiano” em grandes campeonatos brasileiros.

Para dar um currículo breve, Ted conta que a USP Cronos já participou “[…] do TUES (nacional), CPUE (paulista), campeonatos da AcadArena (nacionais), campeonatos da Red Bull, campeonatos nacionais exclusivos de cada modalidade…”

Quando questionado sobre a rivalidade da USP Cronos, ele citou a Unicamp Tritons, além da própria vendeta com os times internos – a USP Ribeirão Preto (“Royals”) e a USP São Carlos (“CAASO Hogs”). Uma outra potência, ressaltou, são os times da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que cresceram bastante nos últimos anos.

Por fim, o entrevistado contou que o retorno às atividades presenciais gerou um movimento de desengajamento da Cronos, porque “os estudantes têm menos tempo para treinar, já que perde-se muito tempo de locomoção entre aulas e trabalho em São Paulo.”

Um outro fator pode ter sido a perda de interesse de quem não é atleta propriamente dito de e-sports, uma vez que os esportes convencionais voltaram a ser amplamente praticados e, portanto, incentivados pelas Atléticas e Ligas. É o caso da Liga Atlética Acadêmica da USP (LAAUSP), que ainda não inseriu os e-sports como modalidade do seu calendário de competições, com exceção ao torneio de calouros – chamado de BichUSP – que teve algumas modalidades e-sportivas envolvidas nas edições 2021 (remoto) e 2022 (presencial).

Sobre isso, Arthur Alves, 22, bacharelando em Esportes pela Escola de Educação Física e Esporte da USP (EEFE/USP) e Diretor Esportivo da Federação Universitária Paulista de Esportes na gestão de 2024, pontua:

“Como organizador, a discussão é bem delicada. Pessoas que gerem o esporte universitário muitas vezes não têm a concepção de que e-sports são modalidades esportivas. Isso não é culpa da Liga, é uma cultura do Brasil como um todo.”

– Arthur Alves, 2024

Tentando, ele próprio, balancear a carreira de e-atleta amador de Wild Rift, assim como profissional em formação para gerir tecnicamente times de futsal, ele disserta: “Na Coréia, no Japão, onde os e-sports são muito bem desenvolvidos e os atletas que se destacam ganham bolsas universitárias para jogar por uma faculdade, no Brasil, ainda estamos no degrau de discutir: e-sports é ou não esporte? Enquanto não superarmos essa barreira a nível nacional, a gente não vai evoluir.”

A acessibilidade dos jogos mobile

Mãos seguram celular, com interface de game mobile aberta.

(Imagem: Tecflow / Reprodução)

Com o aprimoramento das tecnologias de aparelhos móveis, popularizam-se, mais e mais, os games mobile. Esses jogos, que no geral são mais breves, possibilitam que as pessoas joguem em situações corriqueiras, durante a rotina do dia a dia, como em deslocamento em transportes públicos, por exemplo.

Júlia Bentes, estudante do Instituto de Matemática e Estatística da USP (IME/USP), e que há anos representa sua Atlética como uma das lead players da equipe de Brawl Stars, explica que incorporar esses jogos aos campeonatos é importante devido à sua acessibilidade: 

“É difícil jogar LoL, Valorant e CS se você não tem um computador bom. Então, o jogo mobile ajuda nesse sentido de conseguir trazer mais gente pros e-sports. E esse é um meio de entrar ‘mais leve’. O LoL, por exemplo, tem muito mais informação, tem uma comunidade muito maior, e consequentemente tem muito mais toxicidade. Já os e-sports mobile ainda estão nesse momento gradual de crescimento. É mais fácil se sentir parte, crescer e entender mais tecnicamente do game“.

– Júlia Bentes, 2024

Confira também:

De acordo com a Anatel, o número de dispositivos conectados à internet ultrapassou a população do país em 2020. Segundo uma pesquisa da Global Web Index, os downloads de jogos para celular aumentaram em 33% em todo o mundo no mesmo ano. Contribuindo para esse crescimento, está o avanço constante na tecnologia de smartphones, e das operadoras de celular, com planos cada vez mais acessíveis de pacotes de dados que sustentam a cultura desses jogos.

Embora o incentivo de grandes corporações seja enorme a torneios de jogos em dinâmica “battle royale” (experiência multiplayer no qual o objetivo é que apenas um jogador vença), como Free Fire e Fortnite, no cenário dos e-sports universitários, em especial na Região Sudeste do Brasil, preponderam-se competições de games em equipe estilo “MOBA” – como Brawl Stars e League of Legends: Wild Rift.

Novas iniciativas privadas

Uma iniciativa da AcadArena sugere a distribuição de bolsas de estudos para praticantes universitários de e-sports.

(Imagem: AcadArena / Divulgação)

O Brasil, que desde sempre se mostrou uma potência e-sportiva, estando apenas atrás de alguns gigantes como China, Coréia, Estados Unidos e Canadá, não ficou para trás. Nos mundiais, nossos representantes brasileiros sempre chegam a fazer cócegas nos campeões e, por mais que nem sempre voltem com a taça para casa, certamente deixam o recado de que estamos lá para competir.

Assim sendo, de tempos em tempos, novas iniciativas privadas se lançam ao cenário dos games para tentar a sorte de construir algo inovador. 

Confira também:

É o caso da LOUD, que hoje se sagra como a principal e a maior organização de e-sports da América Latina e a segunda maior do mundo, com diversos segmentos de modalidades, além de diversos parceiros institucionais e uma vasta gama de influenciadores, streamers e pro-players. Criada apenas em 2019, a LOUD decolou muito rapidamente no cenário no que concerne à visibilidade e ao fandom – foi a primeira equipe brasileira a atingir um bilhão de seguidores no Instagram.

Tendo em vista a importância do universitário no cenário amador, outro exemplo é a AcadArena. Executando ativações pelas principais capitais nacionais e servindo como uma rede de relacionamentos para todo o Brasil, a empresa de “campus gaming” se dedica a empoderar organizações estudantis, com o fim de elevar o padrão gamer nas universidades e garantir auxílios a e-atletas destaques, como bolsas de estudos e cursos de extensão e imersão.

Para onde vai o e-sports universitário?

Gamer utilizando headphone e óculos juliet.

(Imagem: Liga BIFE 2023; Luan Porto; Indie Clicks / Reprodução)

O destino, acredita-se, é promissor. O Brasil possui uma forte cultura de esporte universitário, perdendo apenas para os Estados Unidos. Então, com paciência e mediante ao reconhecimento mundial do país como uma potência e-sportiva em desenvolvimento nos campeonatos mundiais, os e-sports universitários devem, cada vez mais, ser reconhecidos pelas entidades que fomentam essa categoria desportivas.

Uma pesquisa realizada pelo O Quarto Nerd entre times universitários em abril de 2023 procurou saber como estavam os ânimos das equipes depois da pandemia. Nela, 45,5% dos entrevistados afirmam que os times continuam crescendo. Pelo contrário, 27,3% diz que eles estão em declínio porque as pessoas estão jogando menos, enquanto 18,2% reclamam que isso se dá por conta da escassez dos campeonatos e 9,1% culpabilizam as Atléticas pela falta de incentivo.

O estudo, que também analisou a demografia dos correspondentes, reparou que 72,7% das respostas vinham da Região Sudeste do Brasil, 18,2% da Região Sul e apenas 9,1% da Região Centro-Oeste, com nenhuma resposta vinda das demais, sendo que mais de 70% dos entrevistados declararam morar na capital de seus estados. Isso mostra que a valorização dos e-sports ainda está atrelada a pólos de influência, por mais que seja uma categoria de jogo remota e que, não necessariamente, demanda estruturas de municipais e/ou regionais para a execução de treinamentos e competições.

O estudante Arthur Alves, que por alguns anos esteve à frente da organização discente autogerida do esporte universitário, pondera: “É importante consolidar como modalidade esportiva, mostrar que as pessoas competem por isso, interagem por isso, e então se sentem realizadas como atletas a partir disso”.

Por aqui, nós continuaremos de olho nesse movimento de ascensão dos e-sports. E você, o que acha de tudo isso? Concorda que a valorização do universitário é um trampolim para o alto rendimento?

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Porque os mangás demoram tanto para chegar no Brasil? https://oquartonerd.com.br/porque-os-mangas-demoram-tanto-para-chegar-no-brasil/ https://oquartonerd.com.br/porque-os-mangas-demoram-tanto-para-chegar-no-brasil/#comments Sun, 24 Nov 2024 21:54:44 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68076 Atualmente, acompanhar animes no Brasil é muito mais fácil e legalizado. Com a chegada dos serviços de streaming, tornou-se possível assistir aos lançamentos de séries animadas quase em tempo real.....

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Atualmente, acompanhar animes no Brasil é muito mais fácil e legalizado. Com a chegada dos serviços de streaming, tornou-se possível assistir aos lançamentos de séries animadas quase em tempo real. Assistir animes no Brasil ficou fácil com os streamings, mas acompanhar mangás oficialmente ainda é complexo, dificultando o acesso simultâneo ao Japão.

Como é o atual mercado de mangás no Brasil?

Atualmente, os mangás chegam no Brasil por editoras como Panini, JBC, NewPop, Pipoca e Nanquim, além da Editora Veneta. Cada editora foca em tipos distintos de mangás: algumas em mangás mais comerciais como One Piece, outras, em obras de nichos como Yaoi e Yuri.

No entanto, independente do estilo, gênero ou autor(a) que fez o mangá, é importante lembrar que eles chegam no Brasil no mesmo modelo de venda. No Brasil, os mangás costumam ter sua publicação no formato de volumes, que agrupam vários capítulos em um único livro. Assim, independentemente de a história do mangá ter mais de 100 volumes ou apenas 1, quase sempre eles seguem esse modelo por aqui.

Abaixo um exemplo de como é uma revista de mangás feita no Japão.

Um problema recorrente dentro do mercado de mangás no Brasil

Apesar de o mercado brasileiro de mangás ter se consolidado ao longo do tempo, ainda existem alguns problemas. Entre os principais, está a demora no lançamento dessas histórias no Brasil.

Um exemplo disso é Jujutsu Kaisen. O mangá foi encerrado em setembro de 2024 e, até a data de publicação deste artigo, novembro de 2024, os últimos volumes ainda não foram lançados no Brasil. Mas, afinal, qual é o principal problema dessa demora? Justamente por causa dela, há um grande impacto no combate à pirataria de mangás e conteúdos correlatos.

Em uma sociedade cada vez mais conectada, o mercado de mangás também segue essa tendência. No entanto, no Brasil, embora esse mercado tenha crescido nos últimos anos, ele ainda é pequeno em comparação ao do Japão, país de origem dessas obras.

É claro que isso também ocorre com o mercado de livros. Autores consagrados entre o público brasileiro, como Stephen King e George R.R. Martin, por exemplo, têm seus lançamentos mais recentes publicados praticamente simultaneamente. Contudo, ainda há obras mais antigas que nunca receberam traduções oficiais. Assim como acontece com os livros, os mangás também recebem traduções não oficiais pela internet. No entanto, no caso dos mangás, o problema pode ser ainda mais profundo.

Scans Brasileiras e a pirataria: uma solução rápida ou um problema a longo prazo?

Hoje, um dos meios mais comuns para acompanhar os capítulos recém-lançados de um mangá é através do trabalho das scans. No Brasil, as scans geralmente são produzidas por fãs, que se dedicam a traduzir e editar essas obras de forma independente. Embora as scans sejam uma forma rápida e acessível de acompanhar obras, elas enfrentam um sério problema: a ilegalidade.

O impacto das scans vai além da questão econômica, afetando a localização e tradução, o que pode alterar completamente a história. Um exemplo disso é o mangá Chainsaw Man, que também impactou o anime. Embora o mangá Chainsaw Man tenha chegado ao Brasil pela Panini, inicialmente, ele foi disponibilizado através de scans. No entanto, ao ser publicado oficialmente, passou por um processo de tradução e localização, além de uma equipe especializada revisar e editar a obra para garantir a maior fidelidade possível ao original. Mas afinal qual o problema da scan ter traduzido Chainsaw Man antes do mangá chegar oficialmente para o Brasil? O problema foi a “liberdade criativa” que a scan trouxe para o mangá.

O limite entre o criativo e o preconceito

Como mencionado anteriormente, as scans oferecem uma tradução feita de fãs para fãs; no entanto, esse método pode ser bastante perigoso. Um ótimo exemplo é a tradução feita para Chainsaw Man, que assim que teve sua “primeira versão” disponibilizada de graça na internet trouxe várias piadas de cunho preconceituoso, assim como escolhas de falas que não condizem com o original como é o caso da frase “O futuro é pica” que levou Guilherme Briggs, umas das maiores vozes da dublagem brasileira, a abandonar a adaptação em anime de Chainsaw Man, mas isso é uma conversa para outro texto.

Mangás

Mas voltando ao tópico da tradução feita por fãs, a tradução de scans normalmente é a tradução de outros fãs em outra língua, normalmente inglês, mas pode ser francês ou espanhol, somente esse fato já torna a tradução um possível telefone sem fio, porque afinal você está lendo algo que é uma tradução de outra tradução. Com isso em mente ainda temos que levar em conta o fato de como essa tradução é algo que não passa por um crivo de um revisor mais sério, podemos ver várias vezes erros de digitação, erros de português, além é claro que dependendo de quem está fazendo a tradução ou revisão podemos ver piadas de mau gostos, para não dizer preconceituosas.

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O uso de gírias e memes pode, sim, gerar discussão sobre sua validade, já que podem marcar temporalmente a obra, tanto em traduções oficiais quanto nas feitas pelas scans. No entanto, não é justo afirmar que essas traduções não deveriam recorrer a esses artifícios de escrita; é apenas necessário ter bom senso ao utilizá-los. Porque como esse trabalho de tradução de fãs é um trabalho muitas vezes anônimo, pelo menos para quem está lendo o resultado final daquela obra, é muito difícil saber quem está fazendo aquilo e também o que ela pretendia ao fazer certas escolhas para certas falas e colocações dentro do mangá.

Apesar dos problemas as scans não são vilãs (pelo menos não necessariamente)

Apesar dos problemas citados sobre as traduções feitas por scans, não podemos generalizar e afirmar que todas entregam traduções mal feitas. No entanto, mesmo trazendo traduções não oficiais para a internet brasileira, as scans assumiram um papel importante no cenário de mangás no Brasil, funcionando como uma “peneira” para a seleção das obras que chegam oficialmente ao país. Mas como isso acontece, considerando que a maioria dessas traduções chega de forma não oficial?

O lançamento de um mangá no Brasil envolve a escolha da obra, compilação, tradução, revisão e, por fim, sua entrada no mercado nacional. Por outro lado, o trabalho das scans é bem mais simples, pois geralmente ocorre capítulo a capítulo, quase sempre no mesmo período em que os capítulos são lançados no Japão.

Para as editoras brasileiras, é difícil acompanhar o ritmo das scans na internet. Além disso, é preciso considerar o preço dos mangás no Brasil. Embora o valor varie por diversos fatores, atualmente é raro encontrar títulos mais simples custando menos de 30 reais.

Sob a perspectiva econômica, as scans oferecem uma alternativa mais acessível para quem não pode arcar com os preços, muitas vezes elevados. Por outro lado, estamos lidando com algo ilegal, o que traz à tona a discussão moral.

Não cabe aqui fazer juízo de valor sobre essa questão, mas é impossível discutir o tema sem incluir esse ponto na pauta. Portanto, o único ponto realmente válido que podemos levar sobre todo o tema em relação a scans e traduções piratas, é que no final depende de cada pessoa e qual são suas ideias e moral em cima desse ponto.

Conclusão (ou quase isso)

No final dessa breve discussão temos que salientar 2 pontos importantes. O primeiro é o fatoa de que o mercado brasileiro para mangás está ainda muito longe do mercado japônes, por isso essa demora para essas histórias chegarem aqui.

O segundo ponto é o fato de que apesar do mercado brasileiro demorar a trazer os mangás de forma oficial para o Brasil, as scans servem como um meio ilegal de ser ter acesso a obras. Entretanto, as scans trazem para o público brasileiro obras que provavelmente nunca chegarão ao Brasil de forma oficial.

Dessa forma podemos concluir que todo esse mercado de mangás no Brasil abre espaço para que as scans e outros meios ganhem cada vez mais forças entre o público. Contudo, a importação dessas obras tem ganhado cada vez mais espaço com o sucesso que os mais diversos tipos de animes em vários streamings como Netflix e Crunchyroll, por isso não é impossível de imaginar que em algum momento do futuro poderemos ver essas obras chegando ao Brasil de forma oficial e sendo lançadas quase simultaneamente ao Japão.

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A ascensão dos anti-heróis https://oquartonerd.com.br/a-ascensao-dos-anti-herois/ https://oquartonerd.com.br/a-ascensao-dos-anti-herois/#respond Fri, 22 Nov 2024 20:27:47 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68090 Por que existe tanto hype em torno dos anti-heróis hoje em dia? Personagens como Deadpool, Agatha Harkness e Cavaleiro da Lua se destacam com suas personalidades complexas, nuances morais e....

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Por que existe tanto hype em torno dos anti-heróis hoje em dia? Personagens como Deadpool, Agatha Harkness e Cavaleiro da Lua se destacam com suas personalidades complexas, nuances morais e dilemas internos, conquistando um grande espaço no cinema, nas séries de TV e nas conversas de fãs ao redor do mundo.

Felizmente, os números não mentem: das 20 maiores bilheteiras de filmes de heróis desde 2007, cerca de 50% têm anti-heróis como protagonistas. No entanto, aproximadamente 60% incluem pelo menos um ou mais anti-herói em seu elenco, mesmo em filmes de equipe. Na TV, a tendência se repete: séries da Marvel com protagonistas anti-heróis, como Jessica Jones (2015-2019) e Luke Cage (2016-2018), se destacaram com ótimas avaliações, alcançando 83% e 87% de aprovação, respectivamente. Já na era Disney+, produções como Agatha: Sempre (2024), Loki (2023) e Cavaleiro da Lua (2022) continuam a atrair enorme audiência e elogios.

A História dos anti-Heróis nos Quadrinhos

Primeiramente, para entender essa ascensão, precisamos olhar para a Era de Ouro dos quadrinhos, quando Marvel (então Timely Comics) e DC Comics deram seus primeiros passos. Nos anos 30, durante a Segunda Guerra Mundial, personagens como Capitão América e Superman surgiram como símbolos de esperança e justiça. Entretanto, com o avanço da Guerra Fria, as hqs passaram a refletir tensões geopolíticas e novas questões morais: Viúva Negra e Hulk abordaram os efeitos da ciência e da radiação, enquanto Caçador de Marte e Gavião Negro discutiam alienação e espiritualidade.

Nos anos 60 e 70, com o movimento pelos direitos civis nos EUA, a Marvel lançou os X-Men, personagens marginalizados que se tornaram ícones da luta contra a intolerância. Personagens como Tempestade, a primeira super-heroína negra, e Pássaro Trovejante, o primeiro super-herói indígena, mostraram a crescente diversidade nas HQs. Além disso, obras como a HQ Deus Ama, o Homem Mata (1982) abordaram questões como o preconceito e a xenofobia.

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A Era Moderna e os ‘novos’ supers

Com a década de 2010, o interesse por saúde mental, traumas pessoais e questões psicológicas ganhou força nas telas. Filmes como Deadpool (2016) abordaram a esquizofrenia de maneira irreverente, enquanto séries como Legião (2017-2019) e Cavaleiro da Lua (2022) exploraram transtornos de personalidade. Coringa (2019) é exemplo de como o cinema pode mergulhar nas profundezas de uma mente perturbada, trazendo à tona uma crítica social ao tratamento da saúde mental na sociedade moderna.

Anti-Heróis Fora da Marvel e DC

Não é só na Marvel e DC que encontramos anti-heróis marcantes. Desde os anos 90, séries como Xena: A Princesa Guerreira (1995-2001), Angel (1999-2004), Dr. House (2004-2012) e Os Sopranos (1999-2007) destacaram personagens imperfeitos e complexos. Com o tempo, Breaking Bad (2008-2013) e Dexter (2006-2013) seguiram essa linha, consolidando uma nova era para os anti-heróis na TV.

Hoje, com o crescimento das plataformas de streaming, vemos um novo tipo de anti-herói ganhando popularidade. Séries como Fleabag (2016-2019), The Boys (2019-) e Treta (2023-) exploram personagens falhos, de comportamentos duvidosos e com profundidade psicológica, mostrando que o anti-herói vai muito além de um estereótipo. Ele é, um reflexo das questões sociais, psicológicas e morais de nossa própria realidade.

A Transformação Cultural

Em suma, a popularidade dos anti-heróis não representa uma nova fase dos heróis tradicionais. Ela reflete uma transformação cultural mais ampla: estamos cada vez mais em busca de personagens que enfrentam dilemas morais e existenciais reais. Personagens como nós, falhos, contraditórios e, muitas vezes, imprevisíveis.
Enfim, a verdadeira pergunta é: a popularidade dos anti-heróis indica uma mudança no tipo de heróis que queremos ou é, na verdade, uma transformação em nossa visão de mundo?

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Vida eterna ao Horror! Do Drácula gótico às animações infantis, relembre as melhores adaptações do Conde no cinema https://oquartonerd.com.br/vida-eterna-ao-horror-do-dracula-gotico-as-animacoes-infantis-relembre-as-melhores-adaptacoes-do-conde-no-cinema/ https://oquartonerd.com.br/vida-eterna-ao-horror-do-dracula-gotico-as-animacoes-infantis-relembre-as-melhores-adaptacoes-do-conde-no-cinema/#comments Sat, 09 Nov 2024 14:31:08 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68060 Se, no início do século XX, a legião de fãs do cinema de horror ainda duvidava que clássicos como Drácula se tornariam eternos, agora temos o veredito: a imortalidade desses....

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Se, no início do século XX, a legião de fãs do cinema de horror ainda duvidava que clássicos como Drácula se tornariam eternos, agora temos o veredito: a imortalidade desses personagens está confirmada, dentro e fora da ficção.

A conexão entre a imortalidade cultural e o nosso vampiro explica por que é tão difícil enjoar de sua história. Como será que Drácula se tornou um objeto de cobiça entre cineastas?

Desde o lançamento do livro O Drácula de Bram Stoker, em 1897, o mito dos vampiros se expandiu para outras artes, como teatro e cinema. O impacto de Stoker é visível nas inúmeras adaptações de diretores de vários gêneros.

A origem de Drácula no teatro aconteceu na Alemanha, com produções sombrias que usavam sombras duras e roteiros poéticos. Além disso, o Estúdio Universal foi essencial na construção dos vampiros modernos e das histórias de horror aceitas em Hollywood. Após séculos e várias adaptações, o personagem ainda fascina e prova sua versatilidade, especialmente no Halloween, mostrando como o cinema continua a conectar gerações aos clássicos.

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Com o Halloween recente, vamos explorar a cronologia de Drácula, que ganhou vida em atores como Gary Oldman, Christopher Lee e Nicolas Cage. E claro, sem deixar de prestigiar suas novas versões, incluindo a próxima adaptação prevista para 2025.

O universo de Drácula

Hoje, a Transilvânia é um dos destinos turísticos mais populares. Isso, porque, grandes escritores souberam aproveitar suas figuras históricas que marcaram a Europa Oriental. A Romênia, terra natal de Drácula, já foi lar de imperadores e de nobres excêntricos que lideravam batalhões, e agora atrai fãs da estética gótica com castelos, caixões e criaturas lendárias que se alimentam de sangue.

O mito do Conde foi inspirado em uma figura histórica: Vlad, o Empalador, príncipe da Valáquia. Cruel, ele empalava suas vítimas e os que discordavam dele. Conhecido como Drácula, nome derivado da palavra eslava “Dracul”, que significa “Filho do Dragão”, Vlad III era filho de Vlad II, apelidado de Vlad Dracul (“o Dragão”). Na literatura e no cinema, Vlad se torna um ser mitológico, cruel e sobrenatural, que deixa seu castelo na Transilvânia para ir à Inglaterra em busca de novas vítimas.

As primeiras adaptações de Drácula surgiram nos anos 1920 e 1930. A primeira tentativa dramática no cinema enfrentou dificuldades: Friedrich Wilhelm Murnau não obteve o apoio da família Stoker para o filme Nosferatu – Eine Symphonie des Grauens (1922). Embora houvesse tentativas de bloquear o filme, ele foi lançado sem os direitos da obra.

Dirigido pelo alemão F.W. Murnau, Nosferatu traz características fiéis ao romance de Stoker. Murnau criou um vampiro com horror animalesco, marcando o Expressionismo Alemão e sendo lembrado até hoje como um dos grandes filmes do gênero.

O cinema do expressionismo Alemão

Narrativas que desafiam o psicológico e as leis do mundo concreto, sombras dramáticas, figurinos e cenários vitorianos são características do cinema expressionista. Desde a década de 1920, o movimento já se difundia em outras artes e encontrou no cinema terreno fértil. Diretores como Murnau e Fritz Lang foram essenciais para tornar os primeiros monstros aceitos pelo público.

O expressionismo explorava o tormento psicológico e a desordem emocional dos personagens, tornando devaneios humanos em realidade. Isso refletia diretamente a crise social e política que cobria a Alemanha após sua derrota na Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

De volta à Transilvânia:

Após Nosferatu, o clássico Drácula (1931) de Tod Browning trouxe Bela Lugosi no papel principal. Com planos fixos, diálogos teatrais e uma fotografia marcante, o filme se tornou um marco no cinema em preto e branco. Lugosi se eternizou como o rosto mais icônico de Drácula.

Em 1992, Francis Coppola marcou a cronologia do vampiro com O Drácula de Bram Stoker, uma das adaptações mais populares e fiéis ao romance original. Com Gary Oldman no papel principal, o filme trouxe um Drácula sarcástico e sensual, além de uma trama romântica. O visual exagerado, com cores intensas, maquiagem e trajes excêntricos, tornou essa versão icônica na história do personagem.

Em 2020, a BBC lançou uma minissérie de três episódios sobre Drácula, disponível na Netflix. Embora tenha recebido críticas mistas, os fãs elogiaram as atuações e a estética visual. Steven Moffat e Mark Gatiss, criadores de Sherlock, foram responsáveis pela adaptação.

Em 2023, Nicolas Cage interpretou Drácula em Renfield – Dando o Sangue Pelo Chefe, dirigido por Chris McKay. O filme é focado em Renfield, o servo de Drácula, e mistura comédia ácida com horror gore. A combinação de piadas e muito sangue agradou fãs, até os mais nostálgicos, mantendo Renfield e Drácula “vivos” na imaginação dos espectadores.

Com Hotel Transilvânia (2018-2022), a Sony transformou Drácula em um personagem infantil e cativante. Genndy Tartakovsky criou um Drácula divertido, que, com a voz de Adam Sandler, se mostra um pai carinhoso, subvertendo a imagem fria e sombria do conde.

Por onde anda o Drácula hoje?

O icônico vampiro está mais vivo do que nunca! E as buscas por novas obras do personagem só crescem. Agora em 2025 teremos o lançamento do: Drácula: A Love Tale, de Luc Besson, promete trazer uma versão sombria do clássico, estrelada por Caleb Landry Jones. E não para por aí: Nosferatu, uma das primeiras adaptações de Drácula, também ganhará um novo remake em janeiro de 2025. Com uma rápida busca, podemos ver o crescimento do interesse pelo personagem nas pesquisas do Google, com a ferramenta Google Ngrams, que comprova o aumento contínuo das buscas por títulos e obras relacionadas ao vampiro, especialmente após lançamentos que deram tanto sucesso. O legado de Drácula segue firme no cinema, e você não pode deixar de acompanhar os próximos lançamentos né?

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A genialidade do Universo Riordan https://oquartonerd.com.br/a-genialidade-do-universo-riordan/ https://oquartonerd.com.br/a-genialidade-do-universo-riordan/#comments Tue, 30 Jan 2024 13:40:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67988 No início da década passada, uma saga de livros escrita por Rick Riordan e baseada em uma releitura da mitologia na contemporaneidade se tornou sucesso mundial.  Por volta de 2008,....

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No início da década passada, uma saga de livros escrita por Rick Riordan e baseada em uma releitura da mitologia na contemporaneidade se tornou sucesso mundial. 

Por volta de 2008, onde se andava, via-se jovens leitores com um exemplar de “O Ladrão de Raios” na mão, ou utilizando camisetas laranja escritas “Acampamento Meio-Sangue” (e, anos mais tarde, roxas, com os dizeres “Acampamento Júpiter”). Também, à época, era comum a comparação com outros grandes sucessos da literatura de fantasia, a exemplo de Harry Potter.

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Com o recente lançamento da série Percy Jackson e os Olimpianos na Disney Plus – uma adaptação que promete ser muito mais fidedigna aos livros –, que chegou ao streaming em dezembro do ano passado, todo mundo voltou a reviver sua paixão pelo semideus mais famoso do mundo. 

Agora, em cada esquina, há um jovem adulto fã que resolveu tirar a camiseta do armário e o livro da estante, para reviver as delícias e as risadas que só a aventura de Percy, Annabeth, Grover, Tyson e – por que não? – Jason, Piper, Leo, Frank, Hazel, Nico, Thalia, Carter, Sadie, Zia, Magnus, Samirah, Alex, Lester, Meg, entre muitos outros, poderiam proporcionar.

E, sendo nós grandes fãs que também se emocionaram com a chegada de uma adaptação à altura da obra, este artigo foi escrito para entendermos melhor por que o Universo Riordan é tão genial em sua completude. 

O professor Rick Riordan

"Rick versus Rick": o autor do Riordanverse aparece utilizando uma blusa roxa do Acampamento Júpiter à esquerda, e uma blusa laranja do Acampamento Meio-Sangue à direita.

(Imagem: Rick Riordan / Reprodução)

Antes de se tornar um escritor mundialmente famoso, Rick Riordan era professor de Inglês e História nas redes públicas de ensino da baía de São Francisco, Califórnia. Tal profissão perdurou por quinze anos, e o conhecimento aplicado ali foi o que possibilitou a missão a seguir…

Para ajudar seu filho Haley Riordan, que havia acabado de ser diagnosticado com TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e dislexia, na escola, sendo que sua disciplina de maior dificuldade era História, ele passou a escrever histórias de ninar baseadas em mitologia grega.

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Assim se criou uma narrativa improvisada que, mais tarde, evoluiu para o mundo de Percy Jackson, um herói meio-sangue contemporâneo, residente da cidade de Nova Iorque e filho de Poseidon, que precisava sobreviver a provações de vida e morte, como conseguir uma nota boa em Literatura, e executar tarefas mundanas, como trocar a fralda de um bebê ciclope.

Para tornar a história mais identificável para os jovens leitores enfrentando desafios cognitivos semelhantes, Riordan se baseou nas experiências de seu filho para criar Percy. Dessa forma, na saga Percy Jackson e os Olimpianos, narrada em primeira pessoa pelo herói adolescente, a ocorrência da somatória do TDAH com dislexia se justifica logo no começo como os principais elementos para reconhecer um jovem semideus…

“Olhe, eu não queria ser um meio-sangue”

Fanart produzida por @jumpy_bun, na qual estão desenhados Annabeth Chase, Percy Jackson e Grover Underwood.

(Imagem: @jumpy_bun no Instagram / Reprodução)

Esta é a célebre frase que o narrador utiliza no capítulo de abertura de “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” (2005), na qual o herói mirim começa a explicar como foi chegar até ali, e aconselha aos leitores que, caso algum se reconheça naqueles relatos, que comece a se preparar para o que virá a seguir, já que ser um semideus significa viver um perigo constante:

“Se você está lendo isto porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feche este livro agora mesmo. Acredite em qualquer mentira que sua mãe ou seu pai lhe contou sobre seu nascimento, e tente levar uma vida normal.

Ser meio-sangue é perigoso. É assustador. Na maioria das vezes, acaba com a gente de um jeito penoso e detestável.

Se você é uma criança normal, que está lendo isto porque acha que é ficção, ótimo. Continue lendo. Eu o invejo por ser capaz de acreditar que nada disso aconteceu.

Mas, se você se reconhecer nestas páginas – se sentir alguma coisa emocionante lá dentro –, pare de ler imediatamente. Você pode ser um de nós. E, uma vez que fica sabendo disso, é apenas uma questão de tempo antes que eles também sintam isso, e venham atrás de você.”

Os semideuses, isto é, crianças com paternalidade metade divina, metade mortal, da série infanto-juvenil de estreia de Riordan, possuem dislexia para que possam ajustar naturalmente sua leitura à língua grega antiga, bem como TDAH para que seus reflexos estejam sempre alertas e, portanto, que exista um instinto de sobrevivência sempre acionado.

Mas não foi apenas pela tratativa de dialogar diretamente com os leitores e ter uma escrita leve, acessível a crianças, que Riordan conseguiu transformar Percy em um fenômeno literário.

A eficácia em combinar temas atuais com a seleção de lendas clássicas uma vez registradas por Homero e Virgílio em suas epopeias foi o que chamou a atenção do mundo. Mais do que nunca, os jovens queriam consumir novos conhecimentos da Antiguidade, para complementar a sua aficção em uma das séries mais hypadas do momento.

Assim, por mais que o nosso querido herói nos alertasse que ser um meio-sangue não era algo a se desejar, nós não podíamos evitar: todo mundo queria ser um semideus.

As cinco maravilhas de Rick Riordan 

Apesar de o mundo grego de Percy ter sido o primeiro a ser desenvolvido canonicamente pelo “Tio Rick” (como ele foi carinhosamente apelidado pelo fandom brasileiro), o autor não parou por aí:

Percy Jackson e os Olimpianos – 2005-2009 e 2023-2024 (livros seis e sete)

Recorte das capas dos 6 títulos de "Percy Jackson e Os Olimpianos", por Rick Riordan.

A série segue as aventuras de Percy Jackson, um semideus filho de Poseidon, de, inicialmente, 12 anos, que mora em Nova Iorque e convive com os desafios do dia a dia de uma criança hiperativa e disléxica. Ao descobrir sua ascendência divina e se ver alvo de perigos constantes, ele vai para um local especial para crianças meio-sangues como ele, uma colônia de férias onde ele deve aprender a controlar seus poderes e aprimorar seus instintos de sobrevivência. Ao longo dos anos, Percy descobre que é protagonista de uma antiga profecia, que poderá salvar ou arruinar completamente o mundo que conhece. Assim, ele precisa realizar missões envolvendo o mundo mitológico grego, como recuperar o raio de Zeus e impedir a ressurreição do titã Cronos. Ao longo dos cinco livros, Percy desenvolve suas habilidades semidivinas, defende o Acampamento Meio-Sangue e se torna um dos grandes heróis do Olimpo.

Os Heróis do Olimpo – 2010-2014

Recorte das capas dos 5 títulos de "Os Heróis do Olimpo", por Rick Riordan.

Saga de continuação, Os Heróis do Olimpo segue os desafios de um grupo de sete semideuses adolescentes, incluindo Percy, em uma missão para evitar o despertar de Gaia e seus gigantes. O diferencial da primeira série é a narração, que ocorre em diferentes perspectivas, e a mistura com o mundo mitológico romano, do qual alguns dos personagens vêm – seu treinamento militar e cultura fundamentados no Acampamento Júpiter, que fica na costa oeste dos Estados Unidos. Ao longo de cinco livros, Annabeth, Jason, Piper, Hazel, Frank e Leo, além do herói favorito do Olimpo, se unem para impedir catástrofes que ameaçam o mundo dos deuses e dos humanos. A série culmina em uma batalha épica contra as forças do mal.

As Crônicas dos Kane – 2010-2012

Recorte das capas dos 3 títulos de "As Crônicas dos Kane", por Rick Riordan.

Esta série se inicia com os irmãos Sadie e Carter Kane presenciando uma explosão em um museu, que mata seu pai e abre uma porta com o mundo divino antigo. Ao liberarem inadvertidamente deuses egípcios e se descobrirem parte de uma linhagem milenar faraônica de magos de uma instituição secreta chamada Casa da Vida, eles embarcam em uma jornada para fazer a manutenção da ordem evitar o caos. A trilogia se passa em diversos pontos do mundo mortal e também dentro do Duat, a dimensão divina, no qual os dois aprendem a lidar com sua herança mágica, tornam-se receptáculos dos deuses Hórus e Ísis, e buscam impedir a destruição do mundo por forças ancestrais. Embora a série não retrate evidências da mitologia greco-romana, quem leu as sagas anteriores pode fazer paralelos com os adventos enfrentados pelos semideuses. Além disso, os Kane protagonizam crossovers com Percy e Annabeth, em contos presentes em alguns livros spin-offs.

Magnus Chase e os Deuses de Asgard – 2015-2017

Recorte das capas dos 3 títulos de "Magnus Chase e os Deuses de Asgard", por Rick Riordan.

Mais uma série do Riordanverse que sugestiona o crossover com as demais desde o seu nome (ele é primo de Annabeth Chase, filha de Atena que aparece nas duas sagas iniciais de Riordan)! Magnus Chase é um órfão que mora nas ruas de Boston até… morrer em um suposto “ataque terrorista”. Porém, a morte não é o fim. Ao ser considerado um herói por uma Valquíria, sua alma é levada até Valhala, o salão imortal dos guerreiros dos deuses nórdicos. Descobrindo-se, então, um semideus nórdico, filho de Frey, o deus do verão, Magnus se envolve em missões para evitar o Ragnarök, como é chamado o fim do mundo pela cultura viking. Ao lado de amigos, busca artefatos importantes, enfrenta deuses e lida com desafios para salvar os Nove Mundos. A trilogia se destaca, ainda, por tratar de questões de gênero e sexualidade, temas bastante atuais. 

As Provações de Apolo – 2016-2020

Recorte das capas dos 5 títulos de "As Provações de Apolo", por Rick Riordan.

A saga grega tem como protagonista o deus do sol e da música, Apolo, que é transformado em humano, perde seus poderes e incorpora o mortal Lester Papadopoulos, embarcando numa jornada de recuperar oráculos perdidos. Acompanhado por Meg, uma semideusa, enfrenta conspirações, combate tiranos e passa por desafios para evitar catástrofes. Ao longo da jornada, Apolo aprende lições sobre humildade e amadurecimento, culminando em uma batalha épica para salvar o Olimpo e recuperar sua divindade.

Spin-offs, crossovers e, enfim, o Riordanverse

Diversas capas de títulos de Rick Riordan, postas lado a lado.

(Imagem: Divulgação)

Como comentado, a obra de Rick Riordan já conta com cinco séries completas baseadas em mitologias grega, romana, egípcia e nórdica. No entanto, o chamado “Riordanverse” também dispõe de diversos livros spin-offs, com contos secundários e guias de imersão nas sagas, e alguns crossovers.

Confira também:

Todo esse complexo universo se interliga, ainda que sejam poucas as vezes que as mitologias se encontrem de fato na história – afinal, isso poderia gerar uma catástrofe mágica de alta dimensão. A “desculpa” para esse fenômeno, nos livros, é diversa, mas os fãs conseguem estabelecer ligações entre os acontecimentos canônicos e relacionar os eventos, embora os próprios protagonistas estejam, em muitos momentos, alheios da coexistência dos universos.

Abaixo, está a lista de todos as as histórias, por ordem canônica de leitura, e onde encontrá-las:

  1. O Ladrão de Raios (vol. I da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  2. O Mar de Monstros (vol. II da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  3. A Maldição do Titã (vol. III da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  4. A Batalha do Labirinto (vol. IV da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  5. A Pirâmide Vermelha (vol. I da série As Crônicas dos Kane)
  6. O Trono de Fogo (vol. II da série As Crônicas dos Kane)
  7. O Último Olimpiano (vol. V da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  8. A Sombra da Serpente (vol. III da série As Crônicas dos Kane)
  9. A Cantora de Apolo (conto spin-off de Percy Jackson e os Olimpianos, disponível em e-book)
  10. O Herói Perdido (vol. I da série Os Heróis do Olimpo)
  11. O Filho de Netuno (vol. II da série Os Heróis do Olimpo)
  12. A Marca de Atena (vol. III da série Os Heróis do Olimpo)
  13. A Casa de Hades (vol. IV da série Os Heróis do Olimpo)
  14. O Sangue do Olimpo (vol. V da série Os Heróis do Olimpo)
  15. O Filho de Sobek (conto crossover entre mundo grego e egípcio, disponível em e-book)
  16. O Cajado de Serápis (conto crossover entre mundo grego e egípcio, disponível em e-book)
  17. A Coroa de Ptolomeu (conto crossover entre mundo grego e egípcio, disponível em e-book)
  18. O Cálice dos Deuses (vol. VI da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  19. A Espada do Verão (vol. I da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard)
  20. O Martelo de Thor (vol. II da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard)
  21. O Navio dos Mortos (vol. III da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard)
  22. O Oráculo Oculto (vol. I da série As Provações de Apolo)
  23. A Profecia das Sombras (vol. II da série As Provações de Apolo)
  24. O Labirinto de Fogo (vol. III da série As Provações de Apolo)
  25. A Tumba do Tirano (vol. IV da série As Provações de Apolo)
  26. A Torre de Nero (vol. V da série As Provações de Apolo)
  27. O Sol e a Estrela (livro spin-off dos personagens gregos Nico DiAngelo e Will Solace, disponível em e-book)
  28. Wrath of Triple Goddess (vol. VII da série Percy Jackson e os Olimpianos ainda sem nome em português e com o lançamento previsto para 24 de setembro de 2024)

Além disso, as séries dispõem de diversos livros spin-offs de apoio, que trazem curiosidades complementares do Riordanverse. Abaixo, estão dispostos os títulos em ordem de publicação.

  • Arquivos do Semideus (livro spin-off da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  • Guia Definitivo (livro spin-off da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  • Semideuses e Monstros (livro spin-off da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  • Os Diários do Semideus (livro spin-off da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  • Percy Jackson e Os Deuses Gregos (livro spin-off da série Percy Jackson e os Olimpianos)
  • Os Heróis Gregos (livro spin-off da série Os Heróis do Olimpo)
  • Guia de Sobrevivência (livro spin-off da série As Crônicas dos Kane)
  • Manual para Magos (livro spin-off da série As Crônicas dos Kane)
  • Hotel Valhala: Guia dos Mundos Nórdicos (livro spin-off da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard)
  • Contos: 9 dos Nove Mundos (livro spin-off da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard)
  • Segredos do Acampamento Meio-Sangue (livro spin-off da série As Provações de Apolo)
  • Segredos do Acampamento Júpiter (livro spin-off da série As Provações de Apolo)

Caso Percy Jackson: de flop cinematográfico até um dos maiores fandoms do mundo 

Imagem-pôster do filme "Percy Jackson e o Ladrão de Raios" (2010).

(Imagem: Fox Films / Reprodução)

O universo mitológico de Riordan teve um crescimento orgânico pela sua originalidade, mas a adaptação nos cinemas de “O Ladrão de Raios” em 2010 e “Mar de Monstros” em 2013, e sua pesada crítica negativa, chateou muito o autor e sua família. 

Uma das principais críticas envolveu a adaptação da trama, com muitos elementos-chave dos livros sendo alterados ou omitidos, o que frustrou os fãs leais da série literária. Além disso, a escolha de elenco e as performances também foram alvo de reclamações da fanbase, com alguns espectadores sentindo que os atores não capturaram totalmente a essência dos personagens.

A direção dos filmes também foi questionada, com as avaliações negativas apontando para escolhas estilísticas e tom que não se alinhavam adequadamente com o espírito dos livros – leve e recheado de humores inocentes, uma vez que o protagonista é um pré-adolescente.

No entanto, os fãs não deixaram de apoiar e adorar a história fidedigna dos livros. O fandom de semideuses se alastrou na internet principalmente entre os RPGs de fórum e Orkut, e não se limita apenas à saga greco-romana. As redes sociais, comunidades online e eventos dedicados à mitologia e aos livros são plataformas onde eles se conectam, discutem teorias e compartilham sua devoção pela série.

Em um movimento paralelo e similar ao que os potterheads faziam nas comunidades de Harry Potter, com cada fã se reconhecendo em uma das quatro casas de Hogwarts com base em sua personalidade e interesses, os fãs de Percy Jackson se denominavam “semideuses”, e elegiam um deus ou deusa para ser seu parente divino. No Twitter, os FCs (contas “fã clube”) criaram a cultura de, frequentemente, postar horóscopos baseados na ancestralidade divina dos deuses gregos. 

Confira também:

A participação ativa do autor nas redes sociais também fortaleceu a ligação entre ele e os fãs, criando uma comunidade engajada que continua a crescer mesmo após o término da série original.

(Imagens: Walt Disney Company / Reprodução)

Em 2017, a Walt Disney Company comprou a Fox, o que significava deter os direitos de adaptações de diversas sagas e títulos, inclusive a franquia cinematográfica Percy Jackson. Foi, assim, por volta de 2020, que começou-se a especular sobre a nova adaptação, em formato de série televisiva, que depois veio a ser confirmada como uma produção original a entrar no catálogo da Disney+.

Ainda que a demora tenha incomodado os fãs, desde o momento em que a série foi confirmada, a Disney foi perspicaz em soltar, de tempos em tempos, pílulas de conteúdo para manter a comunidade engajada e esperançosa quanto à chegada de uma adaptação com maior verossimilhança e apegada aos detalhes dos livros. 

Em entrevista, Rick Riordan revelou que os filhos não demonstram interesse na nova produção, pois se lembram como a família ficou devastada no início da década passada em detrimento do flop dos dois filmes. No entanto, toda a atenção que a Disney veio dando para a produção da série, lançada oficialmente em dezembro de 2023, demonstra, no mínimo, muito cuidado e empenho em entregar algo que tanto o criador da série possa se orgulhar, quanto se retratar definitivamente com o fandom.

Semideuses do mundo, uni-vos!

Muffin com cobertura azul, guloseima de ativação distribuída na pré-estreia da série nos cinemas em São Paulo.

(Imagem: Gabrielle Yumi, do O Quarto Nerd)

Com data de estreia marcada para final de 2023, as ações de “esquenta” para a série Percy Jackson e os Olimpianos vêm sendo feitas há, pelo menos, um ano, quando o casting foi encerrado e os primeiros frames do filho de Poseidon chegando na Colina Meio-Sangue e utilizando a típica camiseta laranja começaram a ser postados em redes oficiais.

Recentemente, na CCXP 2023, a Disney divulgou trechos inéditos da nova série em seu painel e, no dia 18 de dezembro, o Shopping Eldorado, em São Paulo, sediou uma exibição de pré-estreia, transmitindo os dois primeiros episódios nas telas do Cinemark, com entrada limitada para membros da indústria do entretenimento, imprensa e fãs seletos. Quem comparecia, recebia um uniforme do Acampamento Meio-Sangue similar ao presente na série.

Confira também:

Os episódios passaram a ser disponibilizados, um a um, a partir de 20 de dezembro no streaming, com recorrência semanal, toda terça-feira, e a internet (tanto fãs antigos, quanto novos apreciadores) comenta sem parar!

Desde o fenômeno da adaptação de The Last of Us pela HBO, que se deu em fevereiro de 2023, os internautas não se viram tão imersos em discutir e especular sobre as próximas etapas da história… Agora, toda pessoa que se engaja em cultura pop não pode rolar o feed do X (antigo Twitter) sem se ver bombardeado por reviews ou spoilers da série. 

Além disso, outras ativações da série estão sendo feitas por agências ao redor do mundo. Em São Paulo, o Parque Villa Lobos recebeu o “Acampamento Disney”, uma experiência imersiva da Colina Meio-Sangue, dos dias 13 a 28 de janeiro. A entrada era gratuita, e portanto a fila era enorme!

Mas quem é fã mesmo acaba se contentando com pouco… E nós estávamos lá, vestindo camisetas laranjas, brincando de arco-e-flecha e tirando fotos como se estivéssemos dentro do universo.

Ah, que época maravilhosa para ser um semideus! <3

Expectativas para o Universo Riordan nas mãos da Disney

Iana Maciel, quem vos escreve, com a camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue, ao lado de seu amigo Victor Roldão, utilizando o uniforme roxo do Acampamento Júpiter. Fotografia retirada em um espelho de elevador.

(Imagem: Iana Maciel e Victor Roldão)

Embora a nova adaptação esteja, de fato, entregando tudo e muito mais do que os filmes jamais pretenderam, nem toda crítica tem sido cem por cento positiva.

Há quem diga que esperava um tom ainda mais debochado e jocoso da perspectiva das filmagens, algo que se conectasse com a narração em primeira pessoa de Percy. É fato que a Disney perdeu um pouco a mão ao ajustar o tom para uma produção muito similar aos seus títulos do Universo Marvel, talvez preocupada em inserir a história de Riordan em uma estrutura que eles já sabiam ser eficaz.

Falando por mim, que sou filha de Zeus desde criancinha, esses pequenos deslizes não têm estragado a experiência. Inclusive, espero que eles façam de Walker Scobell (que interpreta Percy), Leah Jeffries (que impersona Annabeth) e Aryan Simhadri (o nosso Grover Underwood) os novos Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint – e que, para bem ou para mal, eles assinem com a produtora pelos próximos dez anos, até o fim da adaptação de todo o Riordanverse!

Se algum canal tem verba e base de espectadores o suficiente para investir em adaptações dos mundos romano, egípcio, nórdico e sabe-se lá qual é a próxima mitologia que o Tio Rick incorporará às suas histórias, esse canal é a Disney.

Já posso ver a minha eu de trinta anos maratonando todas as séries em sequência em um fim de semana chuvoso, me lembrando de todas as noites que a Ianinha de quinze dedicou para construir e viver as aventuras semidivinas de sua personagem em um RPG. 

Confira também:

E você? O que tem achado da primeira temporada da série? Quais são as expectativas para o Riordanverse sob nova direção televisiva? Compartilhe insights com a gente nos comentários!

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QN Indica os lançamentos mais esperados de 2024 https://oquartonerd.com.br/qn-indica-os-lancamentos-mais-esperados-de-2024/ https://oquartonerd.com.br/qn-indica-os-lancamentos-mais-esperados-de-2024/#respond Thu, 11 Jan 2024 15:00:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67944 Com saudades do QN Indica? O quadro retorna para te atualizar sobre quais são os lançamentos de 2024 estamos mais ansiosos para ver e jogar. Ou seja, a lista contará....

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Com saudades do QN Indica? O quadro retorna para te atualizar sobre quais são os lançamentos de 2024 estamos mais ansiosos para ver e jogar. Ou seja, a lista contará com filmes, séries e jogos que serão lançados em 2024. Com tantos lançamentos previstos nesse ano, é fácil ficar perdido em meio a tanto hype. Assim, te ajudamos a focar em alguns lançamentos, destacando-os para vocês.

Pensando nisso, nós do Quarto Nerd separamos aqui quais são os lançamentos mais esperados pela nossa equipe para 2024. Lembrando, que pode acontecer de vermos algum desses lançamentos sendo adiados para outros meses ou até mesmo para 2025.

Filmes:

O Homem dos Sonhos

https://www.youtube.com/watch?v=QiNf3gVMesY

O Homem dos sonhos é mais uma aposta da A24 em um cinema único e autoral. Dessa forma, o filme conta a história de Paul, um pai de família infeliz que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando milhões de estranhos afirmam vê-lo em seus sonhos. Com uma mistura de comédia e suspense, o filme promete ser um forte candidato a agradar aos fãs da produtora. Dirigido por Kristoffer Borgli (Sick of Myself), o filme conta com produção de Ari Aster (Midsommar) e a atuação de Lily Bird (Beau tem medo), Nicolas Cage (Renfield) e Julianne Nicholson (Blonde). Por fim, Kristoffer, além de dirigir, também assina o roteiro do longa.

Data: 29 de Fevereiro de 2024

Distribuição no Brasil: Califórnia Filmes

Estômago 2 – O Poderoso Chefe

O filme nacional Estômago foi lançado em 2007. Assim, mais de 15 anos se passaram e, em 2024, chegará o filme Estômago 2 nos cinemas pela Paris Filmes. Assim, iremos ver quais serão os próximos passos de Nonato Alecrim, já que a história se passa após ele ser solto da prisão. Além de boa parte do elenco principal retornar, temos também o retorno de Marcos Jorge (Mundo Cão) à direção e também assinando o roteiro. Do elenco, podemos contar com a reprise de João Miguel (Xingu), Paulo Miklos (O Homem Cordial) e Rodrigo Ferrarini (S.O.S. Mulheres ao Mar!), além de outros. Com certeza será um filme imperdível!

Data: 18 de Abril de 2024

Distribuição no Brasil: Paris Filmes

Furiosa: Uma saga Mad Max

Em 2015 foi lançado Mad Max: Estrada da Fúria e o filme ganhou uma legião de fãs, principalmente a personagem de Charliza Theron (Tully). Assim, não é surpresa que a Warner tenha encomendado um filme baseado na história de origem da Furiosa. Ou seja, Furiosa: Uma saga Mad Max tem tudo para ser aquele filme que vai abalar 2024. O filme será dirigido novamente pelo grande George Miller (Era Uma Vez um Gênio) e contará com Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha) como Furiosa e Chris Hemsworth (Thor) como Dementus. Pelo trailer, vem épico por aí!

Data: 23 de Maio de 2024

Distribuição no Brasil: Warner Bros

Os Fantasmas se Divertem 2

Já para o segundo semestre de 2024 temos o retorno do fantasma mais inconveniente de todos os tempos. Estamos falando de Os Fantasmas se divertem 2. Dessa forma teremos Michael Keaton (Birdman), Winona Ryder (Stranger Things) e Catherine O’Hara (Schitt’s Creek) retornando aos seus adoráveis papéis. Além disso, Jenna Ortega (Wandinha) se junta ao elenco como a filha de Winona. E, claro, Tim Burton (Alice no país das maravilhas) retorna para a direção. A sequência estreará 36 anos após o lançamento do longa original e a gente aqui não para de contar os dias para ver como ficou tudinho.

Data: 05 de Setembro de 2024

Distribuição no Brasil: Warner Bros

Wicked: Parte 1

Já mais para o final do ano teremos Wicked, filme baseado na produção da Broadway de mesmo nome. Portanto o filme focará na história de Elphaba, uma jovem de rosto verde que fica conhecida como a Bruxa Má do Oeste. O musical irá contar com a direção de John M. Chu (Podres de Ricos) e com o talento de Cynthia Erivo (Harriet), Ariana Grande (As Panteras), Jonathan Bailey (Bridgerton) e Jeff Goldblum (Jurassic World: Domínio). Devido ao fato do musical original ser muito longo, a Universal tomou a decisão de dividir a história em duas partes. Mas pode ficar tranquilo, pois a segunda parte já está em desenvolvimento e será lançada em 2025. Ou seja, você não vai ficar orfão que não verá o final da produção. É um daqueles filmes que você precisa ver em uma tela grande.

Data: 28 de Novembro de 2024

Distribuição no Brasil: Universal Pictures

Bob Marley: One Love (15 de Fevereiro)

Mais uma biografia de um músico vem ai, e dessa vez o Rei do Reggae Bob Marley terá sua história contada em um longa metragem. No filme veremos a influência de Bob nas questões politicas da Jamaica, e irá contar a historia que antecedeu o famoso show One Love Peace Concert, em 1978, realizado em meio a uma crise política violenta na Jamaica.

Data: 14 de Fevereiro de 2024

Distribuição no Brasil: Paramount Pictures

Duna – Parte 2 (28 de Março)

Mais uma sequência vindo para esse ano, Duna – Parte 2 promete continuar a história de Paul Atreides e sua luta contra o Império Galático e a Família Harkonnen. Com a direção de Denis Villeneuve, a sequência promete trazer toda a grandiosidade do filme anterior e também promete fechar finalmente a história iniciada no filme de 2021.

Data: 14 de Março de 2024

Distribuição no Brasil: Warner Bros. Pictures

Deadpool 3 (25 de Julho)

O único filme do MCU anunciado (até agora pelo menos) para 2024, Deadpool 3 será a estreia do Mercenário Tagarela para o Universo Cinematográfico da Marvel. O filme irá trazer o retorno de Ryan Reynolds como o protagonista e Hugh Jackman como Wolverine, além disso, pelas imagens tiradas das gravações do filme, veremos também diversos personagens e locais dos filmes dos X-Men da Fox.

Data: 26 de Julho de 2024

Distribuição no Brasil: Disney

Séries:

Echo

Uma das promessas de mudança dentro do MCU, Echo irá ser a série de estreia do selo Marvel Spotlight. Selo esse que promete ter em seu guarda-chuva as produções de heróis que sejam mais ubarnos e não tenham ligação direto com grandes eventos como é o caso do multiverso que atualmente é o palco do MCU.

Na história iremos acompanhar a personagem Echo nos acontecimentos após o final da série do Gavião Arqueiro. A grande promessa dessa série está em sua temática mais adulta, e é claro a presença de ninguém mais ninguém menos que Vicent D’Onofrio interpretando o Rei do Crime.

Data: 10 de Janeiro de 2024

Onde ver: Disney +

Cidade de Deus

Cidade de Deus é um filme nacional dirigido por Fernando Meirelles (Dois Papas) lançado em 2002. Com reconhecimento internacional, o filme teve 4 indicações ao Oscar em 2004, entre eles o de Melhor Diretor e Roteiro Adaptado. Assim, em 2024, Aly Muritiba (Deserto Particular) assume a direção da série, que se passa 20 anos depois dos eventos do filme. Dessa forma, a série se propõem em contar a história de como os personagens estão hoje em dia. Com grandes nomes reprisando seus papeis, como Andréia Horta (Elis) e Alexandre Rodrigues (Proibido Proibir), os fãs podem esperar uma série recheada de nostaliga e ação. Por fim, a série terá 6 episódios e você poderá curtir todos eles na HBO Max.

Data: 2024

Onde ver: HBO Max

Segura a Onda

Uma série que quase ninguém comenta é Segura a Onda, ou Curb your enthusiasm. A série, criada e protagonizada por Larry David (Tudo pode dar certo), já conta com 11 temporada e terá a sua 12° chegando na HBO Max em 2024. Larry é o criador de Seinfeld ao lado de Jerry Seinfeld. Devido ao sucesso de Seinfeld, Larry decide lançar um falso documentário de 1 hora, que contaria sua vida de forma fictícia. Assim, o projeto deu tão certo que a ideia virou série de sucesso. E ela também coleciona diverrsos prêmios, incluindo 2 Emmy. Infelizmente sabemos que a 12° será a última temporada, mas se você curte séries de humor que te deixa incomodado como The Office, essa série é para você!

Data: 4 de Fevereiro de 2024

Onde ver: HBO Max

Hacks

Uma série deliciosa de ver e com uma comédia afiada. Assim é Hacks, série que conta a história de Deborah (Jean Smart), uma comediante que é vista como velha e suas ppiadas datadas. Embora ainda tenha contratos milionários, ela deseja conquistar mais em sua carreira. Dessa forma, ela contrata a jovem roteirista Ava (Hannah Einbinder) para ajudar na escrita e atualização de seus shows. Com 2 temporadas disponíveis na HBO Max, é possível ver ou rever a série antes da estreia de sua 3° temporada, prevista para 2024.

Data: Entre Março e Maio de 2024

Onde ver: HBO Max

Fallout (12 de Abril)

Mais uma série vindo na onda das adaptações de games para filmes e séries, Fallout promete trazer todo o universo que começou em 1997 com o jogo homônimo. Com as imagens e trailers já divulgados, parece que veremos uma ambientação e um universo muito fiéis aos jogos, no mais temos que esperar seu lançamento para ver a qualidade final dessa adaptação.

Data: 12 de Abril de 2024

Onde ver: Prime Video

A casa do Dragão

Derivada de Game of Thrones, a série tem a difícil missão de adaptar uma obra já conhecida do público, afinal todos nós sabemos quem subiu no trono no final da história. Apesar disso, a maestria da série é ter aprendido com os erros da anterior e ir “cozinhando a tensão em fogo baixo”. Isso faz com que a série seja eletrizate e não querer perder nadinha. Essa é a série perfeita se você está orfã de Game of Thrones ou se sempre quis mergulhar nesse mundo, mas tinha preguiça de começar.

Onde assistir: HBO Max

The Boys (Segundo Semestre de 2024)

Mais uma grande série da Prime Video que irá chegar nessa ano, The Boys chega no seu 4° ano para contar mais um capitúlo da história envolvendo o grupo de Billy Butcher e seu grupo contra a Vought e o Capitão Pátria em sua megalomania facista.

Com seus acontecimentos ligados com o final de Gen V, o novo ano da série promete trazer um novo raio de esperança para que finalmente (ou não) possamos ver uma conclusão para essa história sangrenta.

Data: 2024

Onde assistir: Prime Video

Arcane (Segundo Semestre de 2024)

Um grande sucesso em 2021, Arcane chegou para ser a primeira investida da Riot Games em expandir ainda mais a lore de League of Legends. E após mais de 2 anos de espera, a animação finalmente irá ganhar sua 2ª temporada que promete continuar a história de Pilltover e Zaun, além disso também é esperado o mesmo esplendor visual da sua 1ª temporada.

Data: Novembro de 2024

Onde assistir: Netflix

Games:

Prince of Persia: The Lost Crown

Após 14 anos do lançamento do último jogo da franquia, Prince of Persia: The Lost Crown é o revival da série de jogos de ação e aventura. Com uma jogabilidade do estilo Metroidvania, o novo jogo irá trazer diversas novidades para a franquia como um novo protagonista e uma nova história, com certeza Prince of Persia: The Lost Crown merece sua atenção em 2024.

Data: 18 de Janeiro de 2024

Estúdio: Ubisoft

Princess Peach: Showtime!

Finalmente teremos um jogo em que Peach é a protagonista. A princesa, que é eternamente salva por Mario, agora terá uma aventura para chamar de sua. Assim a Nintendo traz em Março o jogo Princess Peach Showtime. Nele a princesa precisará salvar o Teatro Esplendor da malvada Rubi. Dessa forma, Peach terá que mudar de figurino e utilizar as habilidades que cada roupa lhe dará para poder trazer tudo de volta a normalidade. Um jogo que deve agradar a todos, com certeza!

Data: 22 de Março de 2024

Estúdio: Nintendo

Final Fantasy VII: Rebirth (29 de Fevereiro)

Com o remake de Final Fantasy VII em 2020, a história do jogo está sendo recontada e recebendo novas camadas em Final Fantasy VII: Rebirth. O novo jogo da franquia de JRPG irá trazer todas as mudanças que vimos no remake de 2020, além é claro de expandir e se aprofundar ainda mais nos personagens e no mundo de Gaia.

Data: 29 de Fevereiro de 2024

Estúdio: Square Enix

Hades 2

Hades é um jogo roguelike no qual você, para sair do submundo, deve enfrentar monstros e chefões. Para isso, você será o príncipe do submundo e terá que usar seus poderes e armas míticas do Olimpo para se libertar do inferno. O jogo foi um sucesso da crítica, estando com 94% de aprovação no Open Critic. Assim, nada mais justo do que o lançamento de Hades 2 para 2024.

A sequência será lançada em acesso antecipado nas plataformas do Steam e Epic Game Store. Mas podem ficar tranquilos, pois a Supergiant Games disse que essa prévia será tão grande quanto Hades era quando foi lançado. Assim, além do jogo ter bastante conteúdo, ele também contará com uma nova personagem. Dessa forma será possível jogar com a nova protagonista, Melinoe, princesa do Submundo.

Data: Segundo trimestre de 2024

Estúdio: Supergiant Games

Mas e você, qual é o lançamento você tá mais ansioso para 2024? Conte aqui para a gente nos comentários.

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Artigo escrito em co-autoria de: Carol Padro e Maximiliano Rohrer.

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O post 2023 | QN Indica os melhores filmes, séries e jogos do ano apareceu primeiro em O Quarto Nerd.

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Estamos de volta com mais uma edição empolgante do nosso adorado QN Indica. Desta vez, vamos dizer o que mais curtimos em 2023! Então sejam bem-vindos a uma seleção cuidadosa dos nossos filmes, séries e jogos favoritos deste ano.

Antes de mergulharmos nas escolhas, queremos esclarecer algumas regras que seguimos rigorosamente para criar esta lista exclusiva. Todos os títulos destacados são produtos que tiveram seu lançamento em 2023, garantindo uma visão atualizada e fresca do que o mundo do entretenimento nos proporcionou ao longo deste ano.

Além disso, decidimos que continuações (como a segunda parte de um filme) podem ser inclusas na lista, porém a análise será feita apenas da obra que tenha saído nesse ano. Então não adianta colocar aqui que a última temporada da série que você mais ama e dizer que essa temporada é fraca, mas compensa quando você assiste a obra inteira.

E claro, a regra mais óbvia: apenas aquilo que assistimos ou jogamos pessoalmente conquistou um lugar em nossa lista. Sabemos que há muitas joias por aí, mas a autenticidade e a paixão nas nossas recomendações vêm da experiência direta com cada obra.

Então, preparem-se para descobrir os tesouros escondidos, os enredos envolventes e os mundos extraordinários que fizeram de 2023 um ano inesquecível no universo do entretenimento. O QN Indica está prestes a revelar os melhores filmes, séries e jogos que, na nossa opinião, brilharam com intensidade única neste ano. Vamos lá! 🎬📺🎮✨

Jogos:

Hogwarts Legacy

https://www.youtube.com/watch?v=3fCY7_HxOGI

Em um ano repleto de lançamentos, Hogwarts Legacy emerge como um dos melhores jogos do ano. Isso porque a experiência é tão especial que conquista até mesmo os corações dos fãs da saga que não são habituados aos videogames. Um dos trunfos mais marcantes do jogo é a sua acessibilidade. Com uma dificuldade baixa que admite tanto jogadores novatos quanto veteranos, o jogo é divertido e acolhedor com todos.

E o universo bruxo nunca foi tão real. O jogo possui mundo aberto, ou seja, você passeia livremente pela escola e região envolta. E a paisagemé deslumbrante, uma verdadeira obra-prima. Repleto de detalhes e encantos que capturam a essência da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, cada ruela, sala e criatura mágica são instigantes de ver. Aliás, está de parabéns velocidade de carregamento das áreas no mundo aberto. A transição suave entre cenários e a ausência de interrupções tornam a imersão em Hogwarts Legacy algo verdadeiramente único e mágico. Se é fã do bruxo, garanto que essa experiência será única!

Onde jogar: Xbox One, Xbox Series X e Series S, PlayStation 5 e PlayStation 4, PC (Mac OS e Windows) e Nintendo Switch

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

The Legend of Zelda é uma franquia que está presente em nossas vidas desde criança. Em 2023 eles lançaram o Tears of the Kingdom, continuação do Breath of the Wild. Na continuação, Zelda e Link devem impedir Ganondorf de destruir o reino de Hyrule. Para deixar o jogo mais competitivo, houve um aumento na área jogável. Assim é possível lutar contra novos inimigos e visitar ilhas no céu. Ou seja, tudo o que tinha de bom no Breath of the Wild, agora tem em maior quantidade no Tears of the Kingdom.

Além disso, o jogo também adicionou uma nova mecânica. É possível aprimorar suas armas como também atravessar paredes e até construir engenhocas. Dessa forma, os novos poderes do Link são usados para resolver alguns enigmas e passar para algumas áreas novas. Assim, o jogo consegue trazer toda a nostalgia da Zelda com a perfeita trilha sonora, mas também consegue mostrar mecânicas novas que funcionam muito para esse mundo. É uma obra-prima! Então, se você jogou o Breath of the Wild, vai adorar o Tears of the Kingdom, pois é a mesma lógica, mas ampliando o mapa (e isso implica em mais horas der jogo) e adicionando uma mecânica divertida de jogar.

Onde jogar: Nintendo Switch

Spider-Man 2

Para começar com uma das gradnes espera para todos os fãs do teioso, Marvel’s Spider-Man 2 chegou com tudo para o mais recente console da Sony. Um continuação direta de Marvel’s Spider-Man e Marvel’s Spider-Man: Miles Morales, o novo jogo da franquia aumenta ainda mais todo o mundo que foi apresentado nos jogos anteriores, e o melhor, agora temo 2 homens-aranhas para jogarmos durante a campanha, podendo alternar entre eles livremente no jogo.

Além disso, o jogo traz ainda mais personagens consagrados dos quadrinhos do Cabeça de Teia como é o caso de Kraven. o Caçador e o simbionte Venom. O jogo traz além das mecânicas dos outros jogos novas mêcanicas como o “wingsuit” que permite os hérois planarem enquanto se deslocam na cidade, se você gostou de Marvel’s Spider-Man, então esse jogo é perfeito para você.

Onde jogar: PlayStation 5

Baldur Gates 3

A grande surpresa desse ano para o mundo dos games, Baldur Gates 3 foi o jogo que todo fã de RPG queria, mas não sabia até jogar. Com sua história baseda na lore de Dungeon and Dragon’s, Baldur Gates 3 traz um mundo com tantas possibilidades quanto o número de fios de cabelo na sua cabeça.

Além disso, o jogo inova ao trazer a possibilidade do multiplayer onde cada jogador pode executar missões diferentes sem a necessidade de ter toda a sua party ao mesmo tempo em cada missão. Baldur Gates 3 é o jogo perfeito para qualquer jogador, seja o veterano do RPG ao novato que nunca jogou nada do gênero, Baldur Gates 3 é o melhor pontapé que uma pessoa pode ter para conhecer a magia do RPG.

Onde jogar: Xbox Series X e Series S, PlayStation 5 e PC (Mac OS e Windows)

Filmes:

Barbie

Barbie se destacou como um dos maiores filmes de 2023, cativando a todos. Este espetáculo cinematográfico ofereceu uma experiência única e marcante por diversas razões. Primeiramente o filme é sobre a Barbie esteriotipada, que deve ir para o mundo dos humanos encontrar a humana que brinca com ela para se curar. Assim, Barbie parte para uma jornada com Ken.

Um dos pontos altos do filme foi a forma como mostraram a Barbilândia, com muito rosa e plástico. A trilha sonora não só complementou a narrativa, mas também é icônica a ponto de ser extremamente cativante. A música da Dua Lipa toca direto em festas e nas rádios. Aliás a música “I’m just Ken” merece uma indicação ao Oscar de tão fabulosa!

Além disso, o filme Barbie teve um impacto significativo ao trazer diversidade e inclusão para o centro do palco. Assim, nomes como Issa Rae (Insecure), Sharon Rooney (Dumbo) e Hari Nef (The Idol) foram chamados e viveram icônicas barbies. Em resumo, o filme conquistou seu lugar entre os maiores filmes do ano ao oferecer uma mistura única de entretenimento cativante, valores inspiradores e uma experiência visualmente deslumbrante.

Onde assistir: para alugar na Apple TV e Gloogle Play.

Retratos Fantasmas

O nacional Retratos Fantasmas é uma joia que muitos ainda não descobriram. O mais novo filme de Kleber Mendonça Filho (Bacurau) mistura, com muita sabedoria, documentário com ficção. Dessa forma, temos um filme diferente de tudo o que já vimos antes. Para quem consome o cinema do Kleber, sabe que ele tem uma relação muito próxima com a cidade de Recife. Em Retratos Fantasmas, o diretor revela o acervo de gravações da cidade que ele e sua família fizeram ao longo dos anos. Assim, somos transportados para uma cidade que não é mais a mesma ao mesmo tempo que viajamos pelas memórias afetivas do diretor.

Por conta do filme falar sobre uma cidade que sofreu mudanças ao longo do tempo mas também falar da história do cinema rendeu ao filme a atenção dos gringos. Assim, o filme passou em Cannes e está na lista dos filmes que podem ser elegíveis para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Um filme que precisa ser assistido por todos.

Onde assistir: Netflix.

Bottoms

Essa é uma comédia diferente de tudo aquilo que está acostumado a ver. Isso porque o filme mescla questões LGBTQIA+ e feministas com uma comédia escrachada. Assim Bottoms se torna um clássico instantâneo para as comédias adolescentes. Na história, duas garotas do ensino médio criam um clube de defesa pessoal só para mulheres com a intenção de impressionar líderes de torcida.

Emma Seligman (Shiva Baby)é a diretora do filme. Além de ser aclamada pela crítica por Shiva Baby, seu filme de estreia, Emma foi aclamada também pela direção e roteiro de Bottoms. Dessa forma, a diretora consegue reunir apenas sucessos em seu currículo e é alguém que devemos prestar atenção. O filme também conta com o talento impressionante das jovens Emma Seligman (Morte Morte Morte), Ayo Edebiri (The Bear), Ayo Edebiri (American Horror Stories) e Kaia Gerber (Babylon).

Onde asssitir: Prime Video

Oppenheimer

Um dos queridinhos do Oscar, Oppenheimer chegou com tudo para estourar nas bilheterias, o filme dirigido por Christopher Nolan e estrelado por Cillian Murphy traz a cinebiografia do “Pai da Bomba Atômica” e põe em cena todos os impactos que essa criação trouxe para o mundo e para a vida pessoal do físico J. Robert Oppenheimer. Com a direção característica de Nolan e seu elenco estrelar, o filme tem tudo o que os cinéfilos gostam, e com certeza irá concorrer ao Oscar em pelo menos 2 ou 3 categorias com grandes chances de arrebatar algumas estatuetas.

Apesar do filme ter ficado muito atrelado ao seu lançamento conjunto com Barbie, Oppenheimer consegue se manter com suas próprias pernas e é um filme que entrega tudo o que se propõe. Apesar disso, não podemos deixar de falar que é um filme longo e muito denso, por isso esteja preparado para enfretar as suas 3 horas de filmes.

Onde assistir: para alugar no Apple TV, Prime Video, Google Play e Youtube

Guardiões da Galáxia Vol. 3

Um filme de despedidas, tanto do elenco quanto do seu diretor James Gunn, Guardiões da Galáxia Vol. 3 é tudo oque os fãs da Marvel sentiam falta nos cinemas. Com a direção inconfundível de Gunn, o final dessa trilogia dentro do MCU é tudo o que os filmes anteriores foram e muito mais qualidade.

Com uma trilha sonora impecável, cenários incrivéis e uma história que te prende ao longo dela, Guardiões da Galáxia Vol. 3 era o encerramento que esse grupo merecia, e também pode ser o encerramento de algumas pessoas para o MCU como um todo também.

Onde assistir: Disney+

Série:

Treta (1ª temporada)

2023 foi um ano excelente para as séries. E Treta, nova aposta da A24, é, com certeza, uma das melhores séries do ano. O motivo da série ser tão boa? Ela é tão intensa com as situações absurdas em que os personagens se enfiam que você não consegue parar de assistir. Na trama, uma simples batida de carro entre Danny e Amy provoca uma reação em cadeia a ponto de transformar completamente a vida deles.

A premissa pode parecer simples, mas ela serve para a gente refletir em como a nossa sociedade está adoecida. Dessa forma, vemos como Danny e Amy são consumidos por essa raiva. E a gente conseme os episódios com a mesma velocidade que os dois se destroem. É tipo uma batida de carro que você não consegue desviar o olhar, pois quer ver o que vai acontecer. Uma ótima pedida para um final de semana!

Onde assistir: Netflix

Maravilhosa Sra. Maisel (5ª temporada)

Maravilhosa Sra. Maisel consolidou-se como uma das melhores séries. Então não é estranho dizer que ela é uma das melhores séries de 2023 também. Em sua 5° e última temporada, a hilária e talentosa Midge Maisel (Rachel Brosnahan) caminha para o encerramento de sua jornada, nos deixando em dúvida se uma mulher nos anos 50/60 irá conseguir vencer na carreira da comédia. O motivo pelo qual a série se destaca é a habilidade única de mesclar comédia afiada, drama e, claro, crítica social.

Os criadores Amy Sherman-Palladino e Daniel Palladino (Gilmore Girls) entregaram um desfecho perfeito, amarrando todas as pontas soltas de maneira magistral. Assim, proporcionam aos espectadores uma conclusão satisfatória para a jornada de crescimento de Midge. A última temporada não apenas solidificou o legado da série como uma das melhores do ano, mas também deixou uma marca duradoura na cultura pop, reforçando a importância de narrativas autênticas e personagens femininas complexas na televisão contemporânea.

Onde assistir: Prime Video

Succession (4ª temporada)

E 2023 também marcou o fim de diversas séries é o caso de Maravilhosa Sra. Maisel e também de Succession. E ela entregou muito, mas muito mais que os fãs estavam esperando. Ou seja, a série conseguiu ter um final épico digno da saga da família Roy. Para quem nunca viu a série, ela conta a história da família Roy, donos da maior empresa de mídia e entretenimento do mundo. As brigas começam quando Logan, o CEO da empresa, avisa seus filhos que ele está em busca de um sucessor. Assim, os três tentam fazer de tudo para se provar digno do cargo. Dessa forma, a série consegue nos mostrar os piores momentos do ser humano. É aquele trem desgovernado que brilha tanto que você não consegue desviar o olhar.

Criada por Jesse Armstrong (Black Mirror), a série tem um elenco invejável. Brian Cox (X-Men 2), Jeremy Strong (A Grande Aposta), Sarah Snook (Jessabelle), Kieran Culkin (Scott Pilgrim), Alan Ruck (Twister), Matthew Macfadyen (Orgulho e Preconceito), Nicholas Braun (Como ser Solteira) e J. Smith-Cameron (Vingança) entregam suas melhores atuações em anos. Não é por acaso que muitos estão indicados para diversas premiações, como o Globo de Ouro de 2024.

Onde assistir: HBO Max

The Last of Us (1ª temporada)

Uma das, se não a série mais esperada desse ano, The Last of Us veio para confirmar ainda mais o sucesso que essa franquia é para os fãs. A série veio com tudo ao trazer a história do primeiro jogo com as adaptações que serviram para engrandecer ainda mais a história original.

The Last of Us acerta também com seu elenco, desde dos protagonistas Pedro Pascal e Bela Ramsey, até as participações especiais e coadjuvantes que conta com nomes como Nick Oferman, Storm Reid, John Hannah, Anna Torv entre outros. A série consegue entregar uma história que te deixa na ponta da cadeira nos momentos mais tensos, mesmo você já tendo jogado o jogo original ou não, e ainda consegue tornar um mundo criado para os videogames algo palpavél para o espectador.

Onde assistir: HBO Max

Loki (2ª temporada)

Essa talvez é a série que mostra como a Marvel ainda tem alguma esperança dentro do seu Universo Cinematográfico, Loki junto de Guardiões das Gálaxias Vol. 3 foram o grande acerto de 2023 para a Marvel. Ligada diretamente com o final da 1ª temporada, o novo ano de Loki mostra todos os resultados da escolha de Sylvie e o a corrida contra o tempo de Loki e da AVT para tentar salvar todas as linhas do tempo.

A série apesar de ser corrida fecha muito bem os arcos de todos os personagens além de deixar um grande gancho para o futuro do MCU. Loki é uma ótima pedida para quem está desesperançoso com os rumos do MCU e procura encontrar algum raio de luz nesse universo.

Onde assistir: Disney+

Gen V (1ªTemporada)

Outra série de super-hérois que com certeza vale a pena ser assistida, Gen V veio para complementar ainda mais o universo de The Boys e faz seu trabalho com excelência. A série é focada no cotidiano de uma faculdade de super seres que tem como missão preparar e treinar os futuros super-hérois do mundo, contudo nem tudo é tão bonito e belo como vamos descobrir no decorrer da série.

Apesar de ser um spin-off de The Boys, Gen V pode muito bem ser assistida sem saber nada da série original, na verdade a série funciona mais como um cartão de boas vindas para esse universo. Mas, se você já assistiu a série original e gosta de toda a sanguinolência e o típico humor dela, então com toda certeza Gen V é para você.

Onde assistir: Prime Video

Mas e você, qual jogo, filme ou série que marcou 2023? Conte para a gente nos comentários.

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Artigo escrito em co-autoria de: Carol Padro e Maximiliano Rohrer.

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Estamos de volta com mais uma edição especial do nosso querido quadro QN Indica, E desta vez em clima de Natal! Em meio ao espírito festivo, decidimos compartilhar nossos filmes favoritos de Natal. Mas também trouxemos episódios natalinos que aquecem nossos corações. Assim, queremos proporcionar a todos vocês uma experiência cinematográfica e televisiva que celebre a alegria, a magia e o calor desta temporada especial. Então preparem a pipoca, aconcheguem-se com suas mantas favoritas e embarquem conosco nessa jornada cinematográfica natalina. 🎄🎬✨

Apenas um lembrete: a seleção foi pensada para tentar incluir tanto clássicos incontestáveis como também nossos filmes e episódios favooritos que podem não estar no radar de todos. Dessa forma, buscamos equilibrar os favoritos pessoais e os amados clássicos lembrados por todos. Se você for muito fã de Esqueceram de Mim, sinto informar que ele não estará nessa lista. O motivo é o fato do filme ser uma escolha óbvia demais, tão óbvia que consta em todas as listas. Sendo assim, o filme merece essa menção honrosa.

Filmes:

Noite Infeliz (2022)

Começamos a lista com um filme bem diferente do que estamos acostumados a ver nessa época de Natal. Isso porque Noite Infeliz é um thriller recheado de ação e comédia. Nele, o Papai Noel, vivido por David Harbour (Stranger Things), deixará de lado os presentes para salvar uma garotinha de um grupo de mercenários. Com uma premissa simples, o filme consegue explorar um lado do velinho desconhecido por todos nós.

Além de Harbour, o filme conta com John Leguizamo (Moulin Rouge!), Cam Gigandet (Crepúsculo), Alexis Louder (Harriet) e Leah Brady (The Umbrella Academy). Explorando muito bem os ambientes, o diretor Tommy Wirkola (Dead Snow) consegue aproveitar os espaços para criar situações mais tensas ainda. Além disso, o filme conta com muita violência gráfica. Assim é a pedida certa para quem aprecia filmes no estilo do Tarantino. Não à toa Noite Infeliz recebeu a classificação “para maiores de 16 anos”.

Onde assistir: Globoplay

O Grinch (2000)

Um dos maiores clássicos de Jim Carrey, O Grinch é um dos filmes mais marcantes de natal para quem nasceu na década de 90 e inicio dos anos 2000. Apesar de hoje em dia ser um filme com uma história já batida, com o personagem descobrindo o verdadeiro significado do Natal e toda a sua magia, o filme é um marco dentro do cinema, sendo a segunda maior bilheteria de todos os tempos em férias.

O Grinch tem tudo que um bom filme de Natal tem que ter, temos personagens cativantes e que você consegue se identificar, temos uma história que traz uma lição muito bonita e importante e é claro ele diverte o espectador do início ao fim. O filme é o que podemos chamar de comfort movie de Natal, e que como se é esperado ele nunca perde a graça e sua mensagem é sempre bem vinda para as pessoas em todas as idades.

Onde assistir: Prime Video

Klaus (2019)

Outro filme que é para todas as idades é a animação Klaus. Isso porque o filme de um pouco mais de uma hora e meia em que você vive a magia do Natal no início. Jesper é um carteiro egoísta que faz amizade com Klaus, um fabricante de brinquedos solitário. Assim, eles conseguem levar alegria e magia para a uma cidade fria e sombria.

De forma hipotética, o filme cria a lenda de como surgiu o Papai Noel. Para os amantes da animação, podem ficar tranquilos. Isso porque Klaus é um deleite visual. E conta com um elenco de voz incrível, como Jason Schwartzman (Asteroid City), J.K. Simmons (Invincible) e Rashida Jones (The Office). Assim há motivos de sobra para ver o filme hoje.

Onde assistir: Netflix

Os Fantasmas Contra-Atacam (1988)

Os Fantasmas Contra-Atacam continua a ser uma escolha atemporal e encantadora para celebrar a temporada natalina. Esta comédia única, estrelada por Bill Murray (As Panteras), oferece uma abordagem moderna e hilária à clássica história A Christmas Carol de Charles Dickens, tornando-se um favorito para muitas famílias durante as festas.

Motivos para assistir a essa releitura do clássico é o que não falta! Além do filme ter a estética dos anos 80, e isso ser sempre um ponto positivo, ele é uma comédia inteligente e irreverente. Aliás, o filme tem um elenco ótimo. Além de Murray, estão Karen Allen (Os Caçadores da Arca Perdida), John Glover (Smallville), David Johansen (Kick-Ass) e Carol Kane (Familia Addams 2). Em suma, Os Fantasmas Contra-Atacam permanece como uma joia cinematográfica que combina o espírito natalino com a sagacidade de Bill Murray.

Onde assistir: para alugar na Apple TV

A Princesa e a Plebeia (2018)

Entre final de Novembro e começo de Dezembro os streamings e canais de TV são inundados por comédias românticas natalinas. Em meio a tantos lançamentos genéricos, A Princesa e a Plebeia, de 2018 é uma rara joia. Isso porque eles pegam a clássica história de “pessoas idênticas” que mudam de lugar, mas transportam para a magia do Natal. Assim, você cria um filme tão mágico que virou até trilogia.

Importante destacar a presença magnética de Vanessa Hudgens (Spring Breakers). Ela, que faz papel duplo no filme, interpreta cada uma das duas personagens com nuances deliciosas de notar. Além disso, o filme conta com cenários deslumbrantes, transportando-nos para um mundo de castelos e paisagens encantadoras. Esta estética visual é um convite irresistível a mergulhar na atmosfera natalina, reforçando a sensação de maravilha que caracteriza a época.

Onde assistir: Netflix

Um Herói de Brinquedo (1996)

Um clássico de Arnold Schwarzenegger, Um Héroi de Brinquedo é uma das histórias mais legais e diferentes de natal do final dos anos 90. Caso você não se lembre, no filme acompanhamos Howard um homem viciado em trabalho, se vê em sua própria aventura de natal em busca do presente mais procurado do natal para seu filho.

Um dos pontos fortes do filme com toda certeza é Schwarzenegger em um papel de comédia que encaixa tão bem que nem parece que é o mesmo brucutu que fez Exterminador do Futuro. Assim como, outros filmes e séries dessa lista Um Héroi de Brinquedo é mais um daqueles filmes que mistura comédia com emoção que é a melhor forma de encerrar um ano que foi tão cansativo.

Onde assistir: Disney+

Confira também:

Episódios natalinos:

Todo mundo odeia o Chris – Everybody hates Christmas Ep 11, 1° Temporada

O episódio 11 da 1° temporada de Todo Mundo Odeia Chris não é apenas uma hilária jornada pela vida do jovem Chris Rock, mas também se destaca como um notável episódio de Natal. Neste capítulo especial, somos envolvidos por uma história que representa perfeitamente o espírito natalino dos quebrados.

Em meio a limitações orçamentárias, Rochelle e Julius não possuem dinheiro para comprar o presente que Chris queria. Enquanto isso, a professora de Chris começa uma campanha de arrecadação de comida para os necessitados e inclui Chris na lista de beneficiários. Assim, com uma narrativa ácida e sensível, o episódio oferece um toque de realidade, além de muita gargalhada. Um verdadeiro clássico natalino que continua a encantar espectadores, ano após ano.

Onde assistir: Prime video

Friends – The One With The Holiday Armadillo Ep 10, 7° Temporada

Friends tem os melhores episódios temáticos. Eles são tão memoráveis que muitos não conseguem pensar em Dia de Ação de Graças sem lembrar da Monica com o peru enfiado na cabeça. Porém, hoje vamos falar do episódio10 da 7° temporada, aquele com o tatu natalino. Na história, Ross tenta apresentar o Hannukkah para seu filho Ben. Para isso, ele se veste de tatu. Acontece que Ben está mais interessado na visita do Papai Noel.

O episódio é extremamente divertido, ainda mais quando descobrimos que a Monica tem uma quedinha pelo bom velhinho. Ou ainda quando reparamos que ba sala há um Papai Noel, um tatu e o Super-homem. Parece até começo de piada. Pois assista a esse clássico e eu te garanto boas risadas.

Onde assistir: HBO Max

The Office – Christmas Party Ep 10, 2° Temporada

The Office é uma das séries de comédia que é mais querida por várias pessoas. E é claro que a série não estaria completa sem seus episódios de natal. E o episódio 10 da 2ª temporada em especifico mostra como algo tão comum em festas de final de ano pode ser tornar algo um tanto quanto desastroso.

No episódios vemos a confraternização da Dunder Mifflin passar por altos e baixos após má decisões do Michael Scott transformar uma simples troca de presentes em uma dispusta ferrenha por um MP3. Após um amigo oculto dentro do escritório se tornar uma competição entre qual pessoa consegue o melhor presente, nós vemos toda a loucura que The Office tem como marca registrada.

O episódio é pedida perfeita para quem quer ver algo confortável e que diverte para quem já assistiu, assim como, é uma ótima opção para conhecer The Office em um dos seus episódios mais divertidos.

Onde assistir: Primevideo

The Big Bang Theory – The Santa Simulation Ep 11, 6° Temporada

Outra série de comédia que conquistou o coração do brasileiro é The Big Bang Theory. Com 12 temporadas, a série acompanha Leonard, Raj, Howard e Sheldon, nerds que aprenderão com sua vizinha Penny a aproveitar a vida. Há diversos episódios de Natal ao longo da série, mas optamos pelo episódio 11 da 6° temporada. O motivo é o fato do episódio ser um dos mais carregado de espírito natalino.

No episódio, Sheldon está reclamando do Natal, por ter crescido em uma família religiosa. Assim, Leonardo usa todo o conhecimento que Sheldon possui sobre a data para transforma seu jogo de RPG no maior jogo temático. O momento em que Sheldon, Howard e Stuart tocam “jingle bells” com sinos é maravilhoso.

Onde assistir: HBO Max

Black Mirror – White Christmas Ep 4, 2° Temporada

Saindo um pouco das séries de comédia, vamos embarcar em um dos melhores episódios de Black Mirror. Assim como, todo bom episódio de Black Mirror, White Christmas é um episódio cheio de reviravoltas e dilemas morais.

Dois homens se veem presos em uma cabana no meio de uma nevasca e fazem uma ceia de natal enquanto contam três histórias que envolvem descontrole tecnológicos. Contar mais do que isso seria estragar toda a surpresa dessas três histórias que se conectam de uma forma inesperada e surpreendente.

Apesar de ser uma história nada convencional de Natal, White Christmas é uma daquelas histórias que vale muito a pena ser assistida, e com toda certeza você vai ficar alguns dias pensando nela.

Onde assistir: Netflix

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Artigo escrito em co-autoria de: Carol Padro e Maximiliano Rohrer.

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