LGBT | Top 9 lores de League of Legends que soam GAY AS F*CK

A Riot Games é uma das desenvolvedoras líderes em ações de inclusão LGBT. Sendo assim, e para comemorar o mês do Orgulho, fiz um estudo profundo sobre a lore de League of Legends, enumerando nove Campeões com os backgrounds “mais gays”.

E para você que chegou de paraquedas e não sabe o que é uma lore, aqui vai a definição segundo o Dicionário Cambridge: “conhecimento tradicional e histórias sobre um assunto”. É algo que, em português, poderia ser traduzido como “sabedoria popular”.

Dentro dos games, a lore se refere a toda história que não é diretamente contada ao jogador. Ela é um conjunto de informações a respeito do seu universo ficcional, envolvendo lendas, línguas, povos e outras características importantes… 

Antes de mais nada: relação do LoL com a comunidade LGBT

Imagem da ação do Pride 2022 do LoL, com poros saltitantes e coloridos.

Imagem: Riot Games / Reprodução)

League of Legends, ou LoL, é um MOBA da Riot Games lançado em outubro de 2009, embora só tenha recebido um servidor brasileiro em 2012. O jogo revolucionou o mercado de e-sports, e é um dos mais famosos do mundo, competitivamente falando.

Porém, apesar do grande sucesso do jogo, que dispõe de um público bastante heterogêneo, foi só em 2017 que a Riot decidiu incorporar a representatividade na lore, ao que liberou a história completa de Varus, um dos Campeões originais, que então foi dito “em partes” gay. Foi só quase um ano depois, com o lançamento da Campeã Neeko, que o Rift recebeu uma personagem homossexual desde a sua composição. 

Mas a realidade é que a comunidade já demandava um posicionamento há algum tempo. Não à toa, algo que começou como um meme homofóbico se tornou uma bandeira para os jogadores pertencentes ao espectro LGBT: o ship entre Ezreal e Taric.

A origem disso veio da duo na botlane que funcionava tão bem à época, já que Ezreal é um ADC de poke e de alta mobilidade, e Taric é um suporte tanque com utility de stun e ultimate de invencibilidade, perfeito para dar engaje e iniciar fights, e sair delas sem deixar que o atirador morra.

Isso, é claro, somado à lore dos campeões, que se reduziam a estereótipos na boca de jogadores machistas e LGBTfóbicos – Ezreal era “afeminado” e “gostava de coisas brilhantes”, ao passo que Taric colecionava gemas e era frequentemente comparado à Jem and The Holograms (série musical dos anos 80 adotada como ícone gay).

No entanto, nem Taric, nem Ezreal, nunca foram oficialmente revelados como representantes da comunidade LGBT. Essa associação foi criada por uma parcela de jogadores preconceituosos, para hostilizar uns aos outros.

O mesmo se deu com o lançamento da Lux Guardiã Estelar e, em seguida, a linha de skins e a lore das Guardiãs Estelares, em 2017. É claro que a comparação com Sailor Moon, Winx e correlatos fez com que essa linha de skins fosse adotada pela comunidade como um símbolo LGBT antes mesmo que os jogadores homofóbicos pudessem taxar quem as usasse de uma porção de nomes de baixo calão.

Imagem de divulgação da primeira edição das skins Guardiãs Estelares (2017).

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Afinal, que gay não amou se sentir representado por tantas Campeãs femininas (e alguns masculinos, como o Ezreal!) ganhando essa nova fantasia de fadinha, que atire a primeira pedra!

Porém, se fôssemos cair por todo e qualquer estereótipo ou referência que possa ser adotada pela comunidade, teríamos Elise e Gwen como as verdadeiras representações do lesbianismo no Rift – afinal, uma é uma aranha, e outra é metade-tesoura. Quer referência mais sáfica que isso? Mas nenhuma das duas têm qualquer pingo de homossexualidade na lore, infelizmente.

Confira também:

Como forma de combater esse movimento tóxico de estereótipos que efervescia dentro do jogo, e ainda dar um passo na direção da representatividade para os players que de fato se enquadram fora das normas de gênero e sexualidade, novas políticas começaram a ser adotadas, e o catálogo de Campeões com lores não-héteros se expandiu bastante desde 2018.

Agora sim: as maiores gayzonas do Rift

Selecionamos nove Campeões de LoL confirmados como LGBT por fontes oficiais do jogo, ou que, de alguma forma, deixam a especular ser parte dessa comunidade a partir de suas histórias e de suas interações uns com os outros.

#1. Neeko (L)

Splash art da Campeã Neeko, que é o "L" (lésbica) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Neeko é uma personagem da raça vastaya cujo principal diferencial é de se transformar em outros Campeões. Quando o jogador utiliza essa habilidade, durante a partida, a Campeã expõe diversas falas que soam preferir mais estar em corpos femininos a masculinos. Isso se confirma com a fala: “Meu cheiro tá ruim quanto eu minha aparência?”, e confirma após uma fungada: “Aham!”.

Ao se transformar em Evelynn, ela diz: “A Evelynn é tão… intensa… Neeko curiosa!” – cuidado, Neeko, a Eve faz mais do que morder. Quando está na pele de Illaoi, ela diz “gostar de tudo na fortona”.

Respondendo a um fã no Twitter, o escritor de narrativas de LoL, Matt Dunn, confirmou a identificação da personagem como lésbica:

Dunn ainda revelou que ela está solteira e à procura de um novo amor, já que Nidalee, a última personagem pela qual ela se apaixonou, não correspondeu como esperado. Isso se revela na sua fala tristonha ao se transformar na Campeã: “Tantas lembranças… 🙁 Ai…”.

Além de tudo, a característica shapeshifter de Neeko pode ser um gatilho de representatividade para pessoas que se definem como não-binárias, agênero e/ou gênero fluído.

#2. Nami (B ou P)

Splash art da Campeã Nami, que é o "B" (bissexual) da sigla LGBT.

Já a Campeã Nami, em 2021, foi revelada como bissexual (ou pansexual) e poliamorosa, uma vez que vive um trisal com seus dois seguidores, Loto e Tama, de acordo com a lore de Legends of Runeterra – um jogo de cartas criado dentro do universo de LoL.

Tal informação foi especulada por um fã e confirmada pela líder criativa Meaghan Bowe, também chamada pelo seu vulgo de Rioter, “Zagnette“, no Twitter:

A comoção do público foi muito positiva, mas, desde então, os jogadores questionam-se se Nami seria bi ou pan. De toda forma, a informação, principalmente no que se refere à forma plural de amar de Nami, agrega muito à representação diversa do amor.

#3. K’Sante (G)

Splash art do Campeão K'Sante, que é o "G" (gay) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Durante o League of Legends Worlds 2022, a Riot anunciou uma parceria com o rapper Lil Nas X, que é abertamente gay, para fazer uma música tema para o campeonato e contribuir criativamente em mudanças para a temporada de 2023. Sendo assim, perto da virada do ano, eles lançaram o toplaner K’Sante.

Assista o trailer da colaboração de Nas com a skin Prestígio do Campeão:

LoL já teve personagens homossexuais antes e já teve personagens negros antes. Mas K’Sante, que é anunciado em trailers ao lado do rapper, é o primeiro a ter sua sexualidade tão proeminente no jogo. K’Sante é um Campeão do tipo tank, inspirado na África Ocidental, que possui poderes devastadores únicos e é contra o imperialismo:

“Meus antepassados construíram Nazumah. Nenhum deus, rei ou besta poderia conquistá-la, e nenhum me conquistará”, diz uma citação de K’Sante no site do jogo.

A equipe criativa da Riot também se esforçou para contar a história de amor de K’Sante com seu ex, um arqueiro chamado Tope, e retratar um rompimento saudável que resultou em uma amizade.

“Definitivamente queríamos garantir que houvesse um relacionamento romântico real”, disse Michael Luo, principal escritor narrativo de K’Sante. “Para mim, sempre senti que os relacionamentos românticos são onde seu melhor e seu pior lado se manifestam, porque é um relacionamento tão íntimo entre duas pessoas e todas as suas vulnerabilidades aparecem… Eu queria ter certeza de que Tope não existisse apenas como uma ideia, que pudéssemos retratá-lo em uma história, visualmente.”

#4. Rell (supostamente B)

Splash art da Campeã Rell, que é o "B" (bissexual) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Rell foi lançada em 2020 e sua história é de uma guerreira noxiana cuja casa, apesar de nobre, fadou-se à desgraça. Ela teve uma infância solitária e sem amor, com uma forte carência parental, e isso se reflete à sua personalidade de pouco tato social.

Com base nas falas da Campeã, podemos inferir que ela é bissexual e, apesar da aparência, até um pouco insegura!

Sua atração por Sett – cujo vulto é “O Chefe” – fica evidente na fala de interação: “Mais como o chefe de ficar sem camisa… Ohhh, acho que ele ouviu isso”, dizendo a última parte com evidente constrangimento.

Quando ela encontra Leona pela primeira vez durante uma partida, ela diz para si mesma: “Certo, Rell. Seja legal. É apenas uma mulher alta e superforte de armadura.” Quando Leona está no time inimigo e ela a derrota, a personagem profere: “Ah, espero que isso não prejudique minhas chances!”. (No entanto, sabemos que isso não importaria de qualquer maneira, pois o coração de Leona pertence a Diana.)

Já quando ela vê Seraphine, diz de forma desconfortável: “Você é fofa, Seraphine. Bem, tchau!”

Nós te entendemos, Rell. Quando o gay panic bate, realmente é difícil não travar na hora de falar com mulheres bonitas. 

#5. Aphelios (supostamente G ou B, e talvez A)

Splash art do Campeão Aphelios, que supostamente é o "G"(gay) ou o "B" (bissexual) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Aphelios foi lançado no final de 2019 e consiste em um Campeão de funcionalidade ADC, que, de acordo com a lore disponível em LoR, vive uma dramática vida como um emissário da lua em completo silêncio, devido a um veneno que o emudeceu.

Guiado por sua irmã, Alune, que se conecta com ele de um templo, através da força da lua, Aphelios está em uma jornada em busca de Diana, e acaba procurando informações suas nas arenas noxianas governadas por Sett. É lá que os dois se conhecem e, segundo a fanbase, começam a se relacionar – dois extremos opostos: Aphelios calmo e silencioso, Sett grande e barulhento. 

O relacionamento se confirma principalmente nas interações das skins Florescer Espiritual, na qual Sett sugere com malícia que eles se veriam mais tarde, mas depois se constrange ao notar a presença aural de Alune. Além disso, ele chama Aphelios de “Bolinho” e “Bolinho da Lua” de forma afetuosa.

Alguns fãs chegaram a questionar, ainda, se Aphelios poderia ser considerado assexual – o A presente na sigla! – já que ele é trazido como um personagem bastante retraído socialmente, de poucas interações, e sua paleta de cores lembra as cores da bandeira. Ou talvez seja só a paleta bissexual, mesmo!

#6. Sett (B)

Splash art do Campeão Sett, que é o "B" (bissexual) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

O Campeão toplaner Sett meio-vastaya foi lançado um mês depois de Aphelios, abrindo o ano de 2020.

Na sua lore, é sabido que Sett sofreu bullying em sua infância por ser diferente das outras crianças e, consequentemente, se envolveu em inúmeras brigas, sempre chegando em casa machucado. O amor materno que o campeão tinha por sua mãe foi o que o colocou no “caminho certo” – determinado a provê-la de futuro, já que o pai os abandonou. É assim que ele ascende para se tornar o chefe das arenas de lutas de Noxus.

Esse elo profundo com um membro da família é um dos pontos em comum com Aphelios. Dessa forma, a dinâmica entre eles se baseia em suas diferenças de personalidade e algumas semelhanças em suas histórias, já que Sett é grande, barulhento e vaidoso, enquanto Aphelios é mais silencioso, sério, e se enquadra mais no arquétipo do assassino monge silencioso.

O escritor de narração das skins Guardiãs Estelares e Florescer Espiritual, Ty Sheedlo, publicou em seu Twitter um comentário sobre o script das interações de voz de Sett com Aphelios, já garantindo que esse campeão não estava na Semana da Visibilidade Bissexual à toa: 

Ou seja, podemos confirmar oficialmente que Sett é bi, e de fato se relaciona com Aphelios em um momento da sua vida, que é ressaltado pela skin Florescer Espiritual e o apelido carinho que ele dá ao parceiro – “Mooncake” (traduzido como “Bolinho”).

#7. Varus (G)

Splash art do Campeão Varus, que é o "G" (gay) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

A lore de Varus conta que ele era um guerreiro que, devido ao estresse pós-traumático da guerra de Icathia, se tornou trevoso e, em decorrência disso, foi aprisionado em seu arco e lançado a um poço.

Mais de mil anos depois, quando Ionia foi invadida pelos noxianos, dois caçadores – Valmar e Kai –, que eram “corações iluminados” (amantes, essencialmente), defenderam o templo, embora Kai tenha sido mortalmente ferido. Ao ouvir que o poço poderia “renovar o que está quebrado”, Valmar levou Kai até o poço onde Varus estava selado e pulou junto com ele, fundindo-se a si. No fim, tornaram-se o novo corpo de Varus, que emergiu.

Algumas pessoas na comunidade LGBT fazem piadas de que Varus é dois terços gay, porque ele é uma entidade composta por três seres diferentes, dois dos quais eram homossexuais.

Até mesmo Neeko pergunta a Varus quando se transforma nele: “Como três pessoas usam uma calça?”.

#8. Irelia (supostamente L ou B)

Splash art da Campeã Irelia, que supostamente é o "L" (lésbica) ou o "B" (bissexual) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Em mais uma atualização de Legends of Runeterra (canônica para o universo de LoL), Irelia supostamente está em um relacionamento afetivo com alguém conhecido como A Lâmina Florescente, que originalmente seria chamada de Lyanna. Quando as cartas de Irelia e A Lâmina Florescente interagem, elas têm falas reconfortantes que sugerem um vínculo mais do que amigável.

Lyanna diz: “Nossos inimigos se aproximam. M-minhas mãos estão tremendo…” e, em resposta, Irelia diz:

“Então segure as minhas. Vamos enfrentá-los juntos!”

Em outra interação, Lyanna pergunta: “Que terrores devemos enfrentar aqui fora?”

De forma afetuosa, Irelia responde: “Seja o que for, nós os enfrentaremos juntos, minha Pequena Flor…”

#9. Fiora (supostamente L)

Splash art da Campeã Fiora, que supostamente é o "L" (lésbica) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Fiora é mais uma das Campeãs que está presente em LoL desde 2012, e seu estilo de jogo “monodedo” (gíria utilizada por jogadores para inferir que não há mecânica nenhuma na hora de jogar, basta apertar vários botões aleatoriamente) logo criou vários novos metas. Inclusive, ela recebeu rework em 2015 para que se tornasse menos “roubada”.

Nada foi dito sobre a sexualidade de Fiora, até que, após o rework do Swain – um general que pode ouvir os segredos da alma de uma pessoa – a principal interação de voz entre os dois personagens revela com precisão que ela não é hétero e, inclusive, talvez seja lésbica!

Após coletar um fragmento de alma da Fiora com a habilidade Visão do Império, Swain afirma: “Ela rejeitou tantos pretendentes… É surpreendente que eles não tenham percebido o motivo”.

De fato, Swain: a Fiora que odeia homens é uma surpresa para muitos de nós!

A polêmica de Taliyah – o T da sigla?

Splash art da Campeã Taliyah, que supostamente é o "T" (trans) da sigla LGBT.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Há uma polêmica LGBT por trás da conceitualização da Campeã Taliyah – um sinal de medo da Riot Games em dar um passo maior do que o que talvez fosse tolerado pela parcela tóxica de sua comunidade de jogadores? Eis a questão. 

Aparentemente, quando A Tecelã de Pedras foi primeiramente concebida, seus designers consideraram incluir sua identidade como uma mulher transgênero, mas esses detalhes foram cortados na época de seu lançamento. No entanto, às vezes, a Riot tem uma maneira de inserir pistas e pedaços de lore para os observadores mais perspicazes encontrarem.

Uma das pistas mais evidentes que pode levar os jogadores a acreditarem que o aspecto da identidade de Taliyah ainda está presente, é uma fala de Neeko quando ela se transforma na Tecelã de Pedras, onde ela diz: “Hmm… Neeko não é a única que muda!”.

De toda forma, nenhum Rioter confirmou tal suposição, bem como também não negou. E nós, da comunidade LGBT, aguardamos ansiosos por algum posicionamento… A Campeã foi lançada em 2016 e ainda não foram dados sinais claros de que a desenvolvedora assumirá a narrativa com a inclusão que, desde o começo, deveria assumir.

Arcane usou de CaitVi para converter o espectador LGBT?

Cena de Arcane, na qual Vi está chorando, e Caitlyn pega seu rosto e a olha nos olhos até que ela se acalme.

(Imagem: Riot Games e Fortiche Productions / Reprodução)

Quem assistiu Arcane – o sucesso de animação da Riot Games e da Fortiche Productions, que estreou no Netflix em 2021 – pôde ver em primeira mão o desenvolvimento do lindo relacionamento entre Caitlyn e Vi, que basicamente confirma que elas são super gays uma pela outra.

Confira também:

No entanto, insinuações não são confirmações definitivas, então teremos que esperar pela segunda temporada para descobrir mais, e alguns veículos acusam a desenvolvedora de praticar queerbait com a fanbase.

Mesmo assim, o jogo já conta com emotes românticos entre as duas e, muito antes da série ser lançada ou estar em desenvolvimento, a Campeã Vi já se dirigia a Caitlyn como “Cupcake” – o mesmo apelido carinho e sugestivo que ela se vale para provocar a policial em Arcane.

No mais, tanto Vi, quanto Caitlyn, são utilizadas por canais oficiais de comunicação de League of Legends como ícones LGBT, principalmente em datas especiais, como é o caso do mês de junho. 

Campeões LGBT confirmados pelos eventos de Pride

2021: Diana (L) + Leona (L)

Imagem de divulgação do conto LGBT do Orgulho 2021 do League of Legends: "Ascenda Comigo". Nela, Diana e Leona escrevem cartas pensando uma na outra.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

No mês de junho de 2021, a Riot publicou um conto LGBT entre as Campeãs Diana e Leona, que então foram confirmadas como lésbicas.

A história é linda e envolve referências entre as barreiras do amor e os questionamentos acerca da fé, o que faz um paralelo interessante com a vida real, se pensarmos em preceitos da religiosidade e casais não-héteros.

Enfim, sem spoilers: vale a pena ler!

2022: Graves (G) + Twisted Fate (B)

Imagem de divulgação do conto LGBT do Orgulho 2022 do League of Legends: "Bambolini e os Rapazes". Nela, Graves e Twisted Fate sentam lado a lado.

(Imagem: Riot Games / Reprodução)

Já no evento do Pride 2022, a vez foi dos garotos…

O conto “Bombolini e os Rapazes” enfatiza a relação de parceria e amizade muito próxima entre Twisted Fate e Graves, dois capangas, que conversam em mais uma das “limpezas” de rotina da vida do crime.

Na conversa, Graves desabafa sobre como só se envolve com homens errados, e Fate o escuta e o aconselha, genuinamente preocupado. O final é revelador, e arrisca dizer que o grandão vai sucumbir ao mesmo padrão – só que, no caso, o badboy da vez será o amigo.

Emotes românticos entre os dois confirmam que, de fato, essa conversa foi o ponto de gatilho para que se tornassem um casal.

O conto está disponível para leitura no site de LoL!

2023: …?

Infelizmente, até então, durante o mês do Pride 2023, o LoL não revelou mais nenhum short story envolvendo campeões LGBT e sua descoberta para o amor não-hétero. O silêncio está ensurdecedor, Riot Games!

Por aqui, seguimos torcendo por mais uma épica narrativa cheia de representatividade no Rift! E você?

Deixe nos comentários qual Campeão você mais gostou de saber fazer parte da comunidade LGBT. E, caso saiba de outros detalhes da lore de League of Legends que podem supor mais personagens dentro desse leque de diversidade, aproveite para nos contar!

Iana Maciel
Bacharelanda de Comunicação Social pela ECA/USP. Filha de Zeus, tributo do Distrito 1 e artilheira de Quadribol da Grifinória. Escondo um passado de jogadora de RPG por trás da cara de brava e da prática de esportes, mas quem me conhece sabe que eu adoro marcar de jogar um LoLzinho nas horas vagas.