Desde seu lançamento em 2013, a franquia de Invocação do Mal chama a atenção por ser baseada em casos verdadeiros do casal de caçadores de fenômenos paranormais, Ed e Lorrain Warren. E junto com o sucesso da franquia, surgiram muitas dúvidas sobre o que é real e o que é ficção, e nós separamos todas as respostas envolvendo o primeiro filme. Confira:
O primeiro filme da franquia de Invocação do Mal inicia-se com a história de Annabelle, uma boneca dada como presente à Angie quando estava preste a se formar em enfermagem. Dias após ganhar, ela começa a reparar que a boneca aparecia em lugares que ela não havia deixado. Diferente do filme que a boneca deixava bilhetes dizendo “Sentiu minha falta?”, os que realmente apareciam eram pedindo ajuda. Em certo momento, Angie decide chamar uma médium que diz que a boneca carrega o espírito de uma garotinha de 7 anos. Comovida, ela da permissão para a menina continuar na boneca, até que as coisas começam a piorar. O que antigamente eram apenas mudanças de posições, se transformou em um show de horror.
No longa, Angie e sua amiga começam a ser perturbadas durante a noite, ficam aterrorizadas e chamam o casal. Já na história real, o namorado de Angie, Lou, é quase morto pela boneca. Ele nunca havia se dado bem com a mesma, pois sentia uma má energia vindo dela. Até que um dia, ele acorda sendo estrangulado pela boneca, então ele tenta se livrar da boneca. Obviamente a mesma não gostou e também tentou se livrar dele. Então, Ed e Lorraine Warren são chamados, e o resto é muito bem retratado no filme, o casal diz que espíritos de pessoas que já viveram não podem possuir bonecos, e que na realidade aquilo era algo não-humano. Após purificar a casa, levam a boneca.
Annabelle volta em cena ao longo do filme, quando tenta atacar a filha do casal. A cena em si não existiu realmente, só serviu para tentar exemplificar o que eles passaram. Mesmo depois de trancada no museu, a boneca aparecia na casa dos Warren assombrando-os. Era necessário que o casal prestasse uma prece periodicamente para manter o espírito calmo.
O caso da família Perron
Entramos na história principal do primeiro filme da franquia, é necessário ter em mente que a própria Andrea Perron – a filha mais velha – já comentou em uma entrevista que, “Muitos elementos são reais, porém, há muita ficção envolvida”.
Assim como no início da história, a família já sentiu uma energia estranha ao chegar na casa. Era possível escutar vozes, sentir cheiros inusitados e também foram encontrados hematomas pelo corpo de Carolyn. O que diferencia é que, a família não se assustou com os fantasmas logo de cara, muitos deles foram descritos como bons e gentis; ajudavam a varrer a casa, brincavam e davam beijos de boa noite nas meninas. Os cheiros também variavam, não sendo apenas de carne estragada como dito no filme, era muito comum sentirem aroma de flores em certos pontos da casa, mesmo que em outros houvesse aromas desagradáveis. Porém, a família não chamaria os Warren se tudo estivesse indo as mil maravilhas. Carolyn realmente acordava com hematomas no corpo, que pioravam a cada dia; as crianças eram acordadas com as portas dos quartos e dos guarda-roupas batendo e sentiam seus cabelos e cobertores sendo puxados; Cindy cita que já lhe foi sussurrado sobre os corpos enterrados na casa.
No filme os Warren são chamados por Carolyn, que estava com medo por suas filhas. Na vida real foi ao contrário. Assim como em Invocação do Mal, ela foi a que mais sofreu, além dos hematomas pelo corpo, era possível escutar uma voz mandado-a para fora de casa, além de ver alguns espíritos malignos. Neste momento você pode ter se lembrando do espírito principal do filme, Bathsheba, e talvez se perguntado se ela é real. Bem, a resposta é sim.
Quando Lorraine descobre da história, ela conta a Ed que Bathsheba foi uma bruxa que tentou sacrificar o filho que havia 7 dias de vida como reverenda ao diabo, e suicidou-se após ser vista pelo marido, assim também como conta sobre outros dois acontecimentos que rolaram na casa. Na realidade, a filha de Bathsheba morreu em seus cuidados. Em relatórios médicos, foi constado que a morte foi por uma agulha que atravessou seu crânio. Na época em que isto aconteceu, disseram que foi por conta de um sacrifício bruxo, a mesma foi levada a corte, porém nada foi provado. Bathsheba não se suicidou, ela morreu de velhice e seu túmulo ainda pode ser encontrado. Enquanto aos outros casos citados, não foram apenas esses dois que aconteceram na casa, e sim inúmeros que ocorreram no terreno ou aos arredores.
A cena em que Bathsheba aparece para Carolyn realmente aconteceu, ou pelo menos atribuíram a este fantasma. A mãe das meninas estava deitada quando sentiu uma presença e avistou ao seu lado uma senhora em um vestido cinza. Um fator importante de ser citado é que, Roger, marido de Carolyn, nunca foi perturbado. Na época indicaram que o espírito queria tomar o lugar de sua mulher.
De volta ao filme, após Ed e Lorraine passarem um tempo na casa para captarem imagens e levarem as autoridades católicas, as coisas pioram drasticamente. A família passa a viver em um hotel até que Carolyn é possuída pelo espirito de Bathsheba e rapta as duas filhas, levando-as ao porão da casa para assim serem mortas. Até que o casal surge e Ed pratica um exorcismo, libertando-a do demônio.
Talvez o fim da história seja o que mais difere da realidade, Ed e Lorraine fizeram visitas continuas por um longo período, porém sempre falaram que não poderiam realizar um exorcismo, pois o mesmo tinha que ser feito por um Padre Católico. Porém, Andrea também já comentou sobre o assunto, e diz que uma vez assistiu uma das sessões espíritas, e que pareceu com um exorcismo. A mesma também comentou que nunca tirará aquela cena da cabeça, em que viu a mãe gritando e sendo puxada por uma força sobrenatural.
No fim, os Warren não conseguiram libertar a família, e foi necessário se mudarem. Mesmo com a história paranormal, a casa foi comprada, e pode ser visitada
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