Desde sua primeira temporada, um dos grandes fatores chamativos de Game of Thrones é sua abertura um casamento bem sucedido entre a trilha sonora de Ramin Djawadi e da sequência no mapa do qual toda a história de desenrola criada por efeitos. Se você ainda não viu (o que é pouco provável), confira aqui:
O Entertainment Weekly conversou com um dos designers por trás da sequência de abertura, Angus Wall que nos revelou alguns segredos sobre sua criação.
A ideia da abertura é a mais simples: mostrar os locais onde a história da série e precisamente no episódio que irá passar para que o espectador possa se localizar e até mesmo se lembrar onde seus personagens estão ou a que distância fica entre eles. A abertura já estava preparada para o piloto da série – aquele que nunca veio à público – e Angus Wall falou sobre: “Ele quebrou a narrativa da maneira mais horrível. Mas percebemos que era necessário contar a geografia do mundo – da mesma forma que uma lenda faria para um livro. Isso se tornou a sequência do título.“
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Outro desafio foi mostrá-lo dentro de uma esfera – como um globo-invertido – sem necessitar mostras o mapa por completo. “Não precisamos nos preocupar com o que está fora do mundo porque estaremos sempre no mundo“, explicou Wall. “É muito mais fácil se orientar espacialmente se você consegue ver para onde está indo. É chato ter mundos planos.“
Uma ideia do conceito comentado por Angus Wall:
Divulgação: HBO / Elastic / Entertainment Weekly. |
A abertura também toma parte do que acontece na série se alterando de acordo com os eventos importantes. A mais notável delas é Winterfell, lar dos Starks que inicialmente carrega seu símbolo: o Lobo Gigante. Após os eventos da 2ª temporada ele alterado quando foi queimado e destruído pelos Greyjoy, e novamente na 5ª quando foi tomado e reformado pelos Boltons que agora carrega seu símbolo: o Homem Esfolado. E novamente voltou a ser dos Starks após a Batalha dos Bastardos. Confira a sequência:
Divulgação: HBO / Elastic / Entertainment Weekly. |
“O maior debate é sempre que detalhe deixar e que detalhes deixar de fora. Teríamos amado mostrar o movimento de todos os exércitos? Sim. Mas é uma quantidade incrível de trabalho apenas para criar diferentes locais e diferentes versões de cada local“ explica Wall.
“A tecnologia que usamos para criar isso mudou radicalmente ao longo de todas essas temporadas, então há constantes atualizações técnicas que acontecem a cada estação… A definição melhorou muito“, revela ele. Mas sobre o que isso pode significar para a oitava e última temporada de Game of Thrones,Wall não pode falar, apenas disse: “Eu não posso esperar que as pessoas o vejam“.