Apesar de não ser a primeira vez que J. K. Rowling, autora da saga de livros Harry Potter, ser acusada de atitudes transfóbicas, agora a autora incomodou também quem trabalha em seus livros. Segudo fontes anônimas, diversos funcionários se recusaram a trabalhar em seu próximo livro.
A notícia veio através do The Daily Mail, que afirmou que os funcionários da editora estão se recusando a trabalhar com Rowling devido à seus comentários transfóbicos. A divisão e relutância interna na editora Hachette surgiu durante uma reunião sobre o próximo livro da autora, “The Ickabog“. Na reunião, diversos funcionários expressaram sua relutância em trabalhar no livro.
“Funcionários no departamento infantil da Hachette avisaram que não irão mais trabalhar no livro“, disse uma fonte anônima. “Eles disseram que eram contra os comentários dela e apoiam a causa transsexual“. De acordo com a fonte, os funcionários são relativamente jovens, na casa dos vinte anos.
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A editora, por outro lado, divulgou uma declaração contrária a de seus funcionários. “Nós acreditamos que todo mundo tem o direito de expressar seus próprios pensamentos e crenças“, disse. “Nós nunca iremos forçar nossos funcionários a trabalhar em um livro cujo conteúdo possa ser perturbador por razões pessoais, mas isso é diferente de negar trabalhar em um livro porque eles discordam com o ponto de vista do autor fora de sua escrita“.
J. K. Rowling foi em sua conta do Twitter no começo do mês de junho se posicionando dizendo que sexo é real e que dizer o contrário apaga a história de luta feminina. Além disso, a autora disse outras coisas que você pode conferir aqui. Isso gerou uma nova onda de força contra atitudes transfóbicas por parte dos fãs de Harry Potter e do elenco também.
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