Crítica | Vozes e Vultos é uma verdadeira perda de tempo

Crítica de Vozes e Vultos na Netflix - O Quarto Nerd

Parte de mais um investimento da Netflix no terror, Vozes e Vultos (Things Heard & Seen, 2021) é a mais nova aposta da plataforma para atrair os apaixonados no gênero. Entretanto, mesmo com Amanda Seyfried no elenco, o filme não consegue sequer prender a atenção do público.

Uma trama totalmente aleatória, além de ser um título totalmente fraco. Vozes e Vultos não passa de um filme enrolado e que serve para deixar o espectador com sono. Por isso, talvez seja uma péssima escolha para quem está passando pela plataforma.

A sinopse de Vozes e Vultos

Decidida a abrir mão do seu emprego perfeito para apoiar seu marido, que consegue uma vaga como professor, Cath se muda para uma pequena cidade do interior. Entretanto, ela acaba descobrindo segredos obscuros escondidos nas paredes da sua nova casa, além de notar mudanças estranhas em seu marido.

É quando, graças ao chefe de George, é revelado a ela que ela não está sozinha dentro do novo lar. A questão é que Cath precisa tentar captar a mensagem que estão tentando te passar. Mas, isso antes que seja tarde demais.

Terror… Onde?

Quando nós pensamos em terror, a maioria das pessoas querem e esperam que tenham sustos e que seja algo que realmente dê medo. Porém, Vozes e Vultos não tem nada disso. É uma história que começa confusa, que você não entende muita coisa e quando chega ao final, é um final sem sentido. Apenas para fazer uma referência a capa do livro apresentado na trama.

Nem mesmo Amanda Seyfried consegue prender a atenção com a sua atuação. A atriz não consegue passar carisma, interesse e você não consegue sentir empatia por ela. Devido a grande atuação ridícula e fraca. Além disso, o filme tem duas horas e consegue ser uma completa enrolação.

Amanda Seyfried em Vozes e Vultos (Reprodução: Netflix)

É um filme arrastado, que não precisava dessas duas horas para ser o que é. E isso porque até a história retratada dentro do longa é algo confuso. Você não entende muito bem e chega a se questionar o motivo daquilo estar acontecendo. Do porque os espíritos estão ali, mas não conseguem entrar em contato. Por fim, para se ter uma conclusão, é necessário aguardar chegar praticamente no final do longa, o que pode ser bem frustrante.

A única coisa que pode te animar é o fato da filha do casal ter uma versão original da boneca Annabelle. Mas só também, porque são coisas de segundos.

Portanto, Vozes e Vulto parece uma versão menos aterrorizante e enjoativa de Horror em Amityville. Isso porque os espíritos exercem algum tipo de força sobrenatural sobre os moradores. Mas, na trama da Netflix isso é feito de qualquer jeito. Nem mesmo as aparições conseguem te deixar animado para o longa. São desnecessárias e não são do tipo de dar medo, parecem estar ali só por estar.

O veredito

Entenda como uma dica de amigo e não perca tempo assistindo esse filme. Vozes e Vultos é um filme que ficará esquecido por sua trama fraca. Além de que você se sentirá entediado na maior parte do título. Parado, enjoativo, sem graça, o longa não deveria nem ser colocado na categoria de terror da plataforma.

Se você passar longe de Vozes e Vultos será um grande favor para si mesmo. Além de poupar duas horas da sua vida que poderiam ser gastos vendo qualquer outra coisa no streaming.

O longa estreou no dia 29 de abril e está disponível na Netfilx.

Título: Vozes e Vultos (Things Heard & Seen)
Diretor: Robert Pulcini, Shari Springer Berman
Elenco: Amanda Seyfried, James Norton, Natalia Dyer
Nota: 2/5

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Mariana Lapeloso
Apaixonada por cultura pop, fã de quadrinhos, alucinada por séries. Fiz do meu amor profissão e hoje sigo escrevendo sobre aquilo que eu mais amo. Jogadora de Call of Duty, Super Mario e Resident Evil. Aficionada por filme de terror, com muita coragem (e vontade) de viver no Overlook Hotel.