Crítica | Um Menino Chamado Natal se distancia das demais produções natalinas trazendo valores profundo e um final surpreendente

Lançado na Netflix, Um Menino Chamado Natal conta a história do garoto chamado Nikolas, conhecido como Natal,  que parte à procura da vilã dos Duendes, junto de seu rato falante Miika e uma rena teimosa de nome Blitzen,  a fim de trazer esperança para sua pequena cidade. E é isso que o filme tenta passar através de uma história emocionante, com uma edição que se encaixou perfeitamente no desenrolar da história e com um final surpreendente. 

O filme é uma adaptação do livro best-seller de mesmo nome escrito por Matt Haig, e traz algo diferente que até agora a plataforma não tinha abordado em suas clássicas produções natalinas, a origem do Papai Noel.  

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A produção traz um tom mais maduro, o que faz com que o filme se distancie dos filmes já lançados anteriormente na plataforma e não tem medo de mostrar que em meio às aventuras da vida, a perda pode acontecer e que precisamos aprender a lidar com esse sentimento. 

Um Menino Chamado Natal

A edição do filme é essencial aqui, em meio a transição das cenas de Nikolas sendo contada pela tia Aunt Carlotta aos seus sobrinhos, a edição consegue  fazer com que o telespectador continue mergulhado na história e ajuda a produção a se movimentar de forma natural e única de uma cena para outra, utilizando de uma forma inteligência objetivos e cores no ambiente.

Com um final surpreendente sobre Nikolas e sobre o Natal, não é apenas por isso que o filme se torna interessante, mas sim, por toda a bagagem emocional que ele trás à sua história.

Por fim, Um Menino Chamado Natal, consegue trazer tudo que procuramos em um bom filme, aventura, emoção, bom – humor  e valores profundos de uma forma equilibrada, além de mostrar que o Natal não é apenas sobre presentes, mas sim sobre perceber o próximo, sobre a vida e principalmente sobre a magia e a gentileza que apenas essa época do ano pode trazer.

Título: Um Menino Chamado Natal

Elenco: Henry Lawfull,Toby Jones,Sally Hawkins

Diretor: Gil Kenan

Nota: 5/5

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Erica Souza
Redatora do QN, nordestina e estudante de Jornalismo, amo um bom livro de romance, chuva, meus batons vermelhos e claro séries.