Crítica | Sobrenatural: A Porta Vermelha mantém a tensão no ar e deixa o espectador ligado!

Sobrenatural

Todo verdadeiro fã de filmes de terror quer ir ao cinema com a intenção de levar sustos, concorda? Afinal, qual seria a diversão de não poder se assustar ao assistir a um bom filme  do gênero terror?! E é exatamente isso que aqueles que escolherem assistir a Sobrenatural: A Porta Vermelha encontrarão.

Esse longa-metragem se apresenta como mais o capítulo final e sinistro da assustadora franquia, demonstrando que, mesmo ao longo dos anos, Sobrenatural ainda é capaz de proporcionar sustos memoráveis e uma atmosfera intensa.

Se você gosta dessas características em um filme de terror, então o quinto capítulo de Sobrenatural é, de fato, para você. Confira o que O Quarto Nerd achou do longa, completamente sem spoilers!

Sobrenatural: A Porta Vermelha é terror e tensão ao mesmo tempo!

Mais uma vez, os Lambert assumem o centro da história sombria. Desta vez, após alguns bons anos, Josh (Patrick Wilson) está preparado para levar seu filho para a faculdade, mas a convivência com Dalton (Ty Simpkins) está bastante complicada. O trauma passado que eles enfrentaram parece envolto em névoa, ambos incapazes de recordar. O que em teoria, seria bom.

No entanto, ao iniciar seus estudos de artes na faculdade, Dalton é novamente mergulhado na assombrosa história que atormentou a família quando ele ainda era uma criança. Em meio a descobertas e na tentativa de acabar com tudo isso, Josh e Dalton precisam unir forças mais uma vez.

Embora pareça um grande drama familiar, Sobrenatural: A Porta Vermelha está longe disso. O terror não permite que você desfrute desse tipo de aspecto dentro da franquia.

No geral, o filme mantém a tensão característica da franquia, fazendo com que você se encolha na cadeira várias vezes, preparando-se para o susto. E o mais interessante é que, mesmo sabendo que o momento do susto está chegando, você acaba se entregando a ele, o que torna a experiência ainda mais empolgante.

Outro ponto interessante, já visto em outros filmes, é como os mortos vagam ao fundo das cenas, deixando-o pronto para saborear um susto. E quando isso não ocorre, fica aquela sensação de “eu vi algo ali, certo?”. Essa abordagem é explorada várias vezes ao longo do filme, adicionando um elemento muito legal à trama.

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Patrick Wilson, além de interpretar o personagem principal, também assume a direção do filme. Sua genialidade está presente tanto na frente quanto atrás das câmeras, pois seu trabalho como diretor é interessante. Destaca-se a cena dentro da máquina de tomografia, que transmite uma sensação claustrofóbica de estar sendo observado por qualquer coisa, sem saber se é vivo ou morto.

Por sua vez, Ty Simpkins mostra que, embora sua atuação não seja incrível, ele entrega uma boa performance como Dalton. Agora, temos uma versão crescida do garoto traumatizado, determinado a enfrentar tudo para descobrir seu passado. Pode-se pensar que isso é uma imprudência, mas, como ele mesmo diz no filme: “É preciso lembrar para enfrentar seus medos”.

Sem dúvida alguma, esse filme estará entre os melhores do ano no gênero de terror. Mesmo com o encerramento de um ciclo, a mensagem deixada por Sobrenatural: A Porta Vermelha é clara: não mexa com o desconhecido, pois as consequências podem ser terríveis.

Com momentos de tensão, angústia e uma dose generosa de sustos, o quinto filme da franquia Sobrenatural promete ser uma excelente escolha para os cinemas neste fim de semana. Se você é fã de filmes de terror e acredita estar preparado para enfrentar, mais uma vez, o mundo além do nosso, então vá correndo ao cinema mais próximo.

Sobrenatural: A Porta Vermelha estreia nesta quinta-feira, 6 de julho, nos cinemas.

Sobrenatural

Título: Sobrenatural: A Porta Vermelha

Direção: Patrick Wilson;

Roteiro: Leigh Whannell e Scott Teems;

Elenco: Ty Simpkins, Patrick Wilson, Rose Byrne, Sinclair Daniel, Hiam Abbass, Andrew Astor, Juliana Davies, Steve Coulter, Peter Dager e Justin Sturgis;

Nota: 4.0/5.0

Crédito por: Mariana Lapeloso

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Max Rohrer
Redator do Quarto Nerd. Sou apenas um projeto de fã de Star Wars e Sons of anarchy, que gosta de escrever de vez em quando e gosta de teorizar sobre a Marvel e DC.