E a corrida pelo ouro não para! A segunda temporada de Outer Banks, chegou hoje , 30 de julho, na Netflix. Traições, mortes, ganância e muita ação.
Quando pensamos em uma continuação para a história de J.B e seus amigos, não podemos deixar de desejar um final agradável para todos eles, afinal, depois de tudo que passaram nada mais justo do que um pouco de paz.
No entanto, estamos falando de uma história que deu super certo para a plataforma, o hype da trama chegou em todas as idades, fazendo muito barulho nas redes sociais, então, é claro que a Netflix deseja prolongar tudo isso. Com um final em aberto para uma nova temporada. Os novos episódios trouxeram respostas e mais perguntas.
Mais uma vez temos aquela sensação de incerteza, já que o ouro simplesmente não para nas mãos de ninguém.
Além das incertezas, ao decorrer dos episódios temos dejavu após dejavu, já que seguem a mesma linha da primeira temporada. Uma nova descoberta, mais ouro, mais intrigas e no final as mãos estão vazias novamente.
Não que eles tenham muito a perder, já que é exatamente isso que faz com que os jovens corram todos os riscos possíveis.
Pior que uma continuação para uma série que definitivamente não precisa de um final é uma continuação com um roteiro repetitivo, e nisso Outer Banks se superou.
Apesar de não querer tirar os olhos da tela um segundo se quer, não há como negar que toda história se repetiu da mesma maneira, com alguns eventos complementares que de fato são não só interessantes como cativantes.
Pope , Jonathan Daviss, um dos personagens mais sem personalidade da primeira temporada, ganha mais destaque com a história de seus antepassados e ganha finalmente o desenvolvimento que merece, mostrando não só garra como um apreço gigante pela sua história.
Com uma pequena comparação necessária da série com outro sucesso estrondoso da Netflix, em Lá Casa de Papel, onde os mesmos padrões do roteiro se repetem, em várias temporadas desnecessárias, esperamos que isso não aconteça com a continuação de Outer Banks já que definitivamente teremos (e precisamos ) de uma sequência.
O que torna essa série tão indispensável nessa segunda temporada mesmo com as repetições? Toda a ideia de pessoas comuns que vivem a beira da miséria em uma ilha dividida entre ricos e pobres com uma rivalidade tão intensa, aproveitam qualquer oportunidade para se dar bem e mudar seu estilo de vida. O que torna inevitável se imaginar no mesmo lugar , pensar até onde iríamos pela oportunidade de mudar de vida, quais atitudes teríamos diferente e principalmente ideias melhores que as dos protagonistas que parecem cometer erros atrás de erros.
Além do atrativo drama adolescente, junto com uma emocionante caça ao tesouro.
Um dos maiores pontos fortes da trama é que não faltaram cenas reais de ação, não somente brigas como na primeira temporada, que em cada episódio pelo menos três cenas de briga ocupavam o nosso tempo. Não falta tensão, ação e conflito.
Assim como em uma boa produção adolescente a amizade do elenco principal é um espetáculo a parte, já que a vontade é dar pulinhos de alegria no momento do reencontro.
A segunda temporada de Outer Banks supera a primeira na ação mas fica atrás quanto ao roteiro, já que esse não passa de um reprise de tudo que já vimos na primeira parte da trama.
Crítica
Título: Outer Banks
Criador: Josh Pate
Elenco: Chase Stokes, Rudy Pankow, Jonathan Daviss, Madison Bailey, Madelyn Cline, Charles Esten,Austin North e Drew Starkey
Nota: 3,5 / 5
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