Crítica | Segunda temporada de Emily in Paris continua engraçada, mas acabou no mesmo lugar

Crítica | Segunda temporada de Emily in Paris continua engraçada, mas acabou no mesmo lugar

Para o alívio dos fãs, nesta quarta-feira (22), a nova temporada de Emily in Paris finalmente chegou à Netflix. Mesmo depois de mais de um ano desde o lançamento da última season, Emily in Paris continua engraçada, envolvente e muito leve de se assistir. O fato de a série não abordar o tema pandêmico em que estamos vivendo, torna a produção mais dinâmica ainda. Além disso, a atriz Lily Collins, que interpreta Emily, falou em uma entrevista sobre o motivo dos produtores não quererem abordar a pandemia nos novos episódios.

 “A 1ª temporada nos permitiu um escape quando isso surgiu, e sentimos que era algo que precisávamos manter. Não abordar isso (o COVID-19) traz uma sensação de escapismo, alegria e risos no momento em que mais precisamos”

Se você precisa recapitular o que rolou na primeira temporada de Emily in Paris, relembre aqui o que aconteceu:

Emily dá voltas e acaba no mesmo lugar

Mais uma vez, Emily está sempre tentando resolver os problemas das outras pessoas e esquecendo de focar em si mesma. Sendo assim, a jovem continua arrumando mais conflitos com seus amigos ao invés de encontrar uma solução. Na primeira temporada, vimos que Emily sofreu um pouco ao chegar em Paris, ela não conhecia os costumes franceses e isso dificultou muito sua estadia no país. Entretanto, nos novos episódios, a garota está mais familiarizada com os costumes franceses, o que facilita muito sua vida. Porém, a série dá várias voltas e acaba no mesmo lugar.

Desta vez Emily está mais focada no trabalho e não tanto em relações amorosas. Mas, isso não significa que ela não terá problemas quando o assunto é o coração. Novos e antigos amores surgirão, Emily estará em situações difíceis, onde ela precisa encontrar a melhor solução sem machucar ninguém. Dito isso, a série introduz novos personagens e cria a esperança de que Emily finalmente seguirá em frente e esquecerá Gabriel. Mas, apesar de Emily tentar reprimir seu amor por Gabriel, o destino sempre coloca os dois juntos e em situações propicias.

Figurinos e Moda

Claro que a série retratada em Paris, a cidade da moda, não poderia deixar de ter muito estilo e glamour. Assim como nos primeiros episódios de Emily in Paris, os figurinos não deixam a desejar. Com muitos figurinos polêmicos e chamativos, onde a protagonista clichê norte-americana, tenta estar na moda e impressionar os franceses ainda mais. Dessa vez, é possível ver a grande influência nos anos 1960, com muitos babados, um mix de estampas e acessórios chamativos.

Patricia Field é a estilista responsável pelos looks extravagantes da produção, no entanto a estilista também é a criadora dos incríveis figurinos de Sex and the city (1998-2004) e O diabo veste Prada (2006). Em suma, não é por acaso que os figurinos sejam tão brilhantes e incríveis em todas essas produções.

Personagens secundários e situações mais realistas

Na primeira temporada de Emily in Paris, o foco principal da série era mais a protagonista. Mas, muitos se apaixonaram pelos personagens secundários, como sua melhor amiga chinesa Mindy, sua severa chefe francesa Sylvie e, seus cômicos colegas de trabalho, Julian e Luc.

Isso, além de entreter ainda mais o telespectador, também ajuda a série a ser mais realista. O modo fantasiado da primeira temporada, está definitivamente mais realista desta vez. Além de mostrar que Paris não é apenas amor e encanto, as situações vividas pelos personagens também são mais reais e mundanas.

A primeira temporada atingiu um grande publico de telespectadores, só nos 28 primeiros dias, Emily in Paris foi assistida por 58 milhões de pessoas. Assim como a primeira temporada, Emily in Paris conta com mais 10 novos episódios engraçados e divertidos de assistir.

Confira também:

Crítica

Título: Emily in Paris

Temporada: Segunda

Elenco: Lily Collins, Ashley Park, Lucas Bravo, Camille Razat, Lucien Laviscount e Kate Walsh

Nota: 4/5

Veronicca Fernandes
Estudante de jornalismo, vegetariana e redatora d'O Quarto Nerd. "Livros muitas vezes são melhores companhias do que pessoas"