Crítica | O Nascimento do Mal: um terror genérico que falha em criar uma boa atmosfera de suspense

O Nascimento do Mal é o mais novo filme de terror em cartaz nos cinemas. Competindo em bilheteria com alguns outros do terror nesse momento, como A Morte do Demônio (2023) O Nascimento do Mal, é um filme genérico. Assim, com poucos cenários, poucos personagens, e uma história muito simples, falta um pouco de conteúdo próprio. Porém, não sofre apenas de pontos negativos.

Primeiramente, olhando para a equipe do longa, temos Lori Evans Taylor na direção e no roteiroque ainda não possui uma carreira consolidada no gênero e não sabemos como é o seu jeito de trabalhar. e trabalha na direção e no roteiro do filme. Em O Nascimento do Mal uma história muito fraca, centralizada em um casal que acaba de se mudar para nova casa com um passado de assassinato assustador com crianças, enquanto enfrentam uma gravidez da tentativa do segundo filho. Julie (Melissa Barrera) é obrigada a permanecer de repouso no quarto para a saúde do bebe, e é aí que os eventos bizarros começam, e Julie tem certeza de que está vendo seu falecido filho se comunicando com ela.

Confira a sinopse completa:

“Após anos tentando desesperadamente criar uma família, Julie finalmente encontra a felicidade ao descobrir que está grávida. Porém, uma complicação inesperada a obriga a ficar em repouso absoluto na cama, levando-a à beira da insanidade. Quando experiências assustadoras começam no apartamento, Julie é forçada a enfrentar seus demônios do passado. Julie precisa lutar pela sua sanidade e pela proteção de seu bebê. Prepare-se para uma trama repleta de suspense e terror em ‘O Nascimento do Mal‘.

Concordamos que não é um ponto negativo a falta de diversos ambientes no filme, já que o mesmo propoe a angustiante monotonia de permanecer por dias em um só quarto. Entretanto, não há uma boa imersão. Um bom terror psicológico pede momentos de grandes tensões no filme, e ele até que tenta! Elementos de jumpscares como barulhos embaixo da cama, no armário. No entanto, o filme falha em criar uma atmosfera de suspense consistente e acaba mais parecendo um terrir do que um terror psicológico.

O núcleo central apresenta 3 personagens Julie Rivers (Melissa Barrera) seu marido Daniel (Guy Burnet) e Edie Inksetter. A babá adentra na casa para cuidar da gravidez de Julie e até ajuda a caracterizar alguns elementos interessantes. Como por exemplo a tensão se ela deseja ou não roubar a criança para si, mais do que os próprios elementos sobrenaturais.

Assim, como não há apenas elementos ruins em uma produção (na maior parte das vezes) O Nascimento do Mal retorna para as telas Melissa Barrera que já possui muitos fãs apaixonados pela sua atuação em filmes de terror, e dessa vez, quase como em um monólogo das cenas repetidas da personagem na cama, Melissa brilha e demonstra seu talento como atriz.

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Por fim, não gostamos da história do filme, e achamos fraco para o gênero. De fato podemos identificar tendências masoquistas no público mais ávido de terror nos cinemas, como por exemplo o gosto por jumpscares, ou os calafrios na espinha? Mas com O Nascimento do Mal, o sofrimento é diferente e de nenhuma forma pode ser aproveitado.

Título:    O Nascimento do Mal

Direção:  Lori Evans Taylor

Roteiro:  Lori Evans Taylor

Elenco:  Melissa Barrera, Guy Burnet e Edie Inksetter

Nota:    02/05

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Camila Tognin
Estudante de jornalismo e cinema, apaixonada por obras que abordam a visibilidade LGBTQIA+ e revoluções sociais. Muito fã de desenhos e Gamer nas melhores horas.