Crítica | Não Tem Volta surpreende a todos nos cinemas com uma ação que sabe fazer rir e chorar

Crítica | Não Tem Volta surpreende a todos nos cinemas com uma ação que sabe fazer rir e chorar

Se você está em busca de um excelente motivo para visitar os cinemas e prestigiar um lançamento brasileiro, o filme “Não Tem Volta” certamente atenderá suas expectativas. Esta produção marca o primeiro longa fruto da colaboração entre a Star Distribution, do grupo Disney, e a produtora Conspiração Filmes. Com um roteiro ousado que entrelaça romance, ação e comédia, “Não Tem Volta” apresenta um humor único e uma abordagem não convencional, garantindo surpresas ao público.

Após uma prévia do filme, o QN teve a oportunidade de conferir “Não Tem Volta” nas telas do cinema. Se você deseja saber mais sobre essa experiência, acompanhe a seguir para uma análise completa.

Aqui está a sinopse oficial do filme:

No enredo, Rafael Infante interpreta Henrique é um romântico incorrigível que luta para superar o término com Gabriela (Manu Gavassi). Em um momento de desespero, ele recorre a uma empresa de assassinos de altamente confidencial, que estabelece claramente que, uma vez firmado o contrato, não há como voltar atrás. O reencontro de Henrique e Gabriela desencadeia uma missão complexa, que vai além da mera reconciliação do casal. O desafio iminente é reverter o contrato e encontrar uma solução para proteger a vida de Henrique.

Sob a direção de Cesar Rodrigues, conhecido por trabalhos como “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016) e “Vai Que Cola: O Filme” (2015), mas, dessa vez o seu desafio foi além da comédia. Apesar das risadas proporcionadas pela interpretação brilhante de Rafael Infante, a trama revela uma sensibilidade contemporânea e envolvente. “Não Tem Volta” combina elementos de romance com sequências de ação, tentativas de assassinato, fugas e perseguições, ao mesmo tempo em que aborda temas profundos como saúde mental, relacionamentos tóxicos e vulnerabilidades, tudo com um toque leve e bem-humorado, mérito da atuação marcante de Rafael Infante, especialmente em um monólogo sensacional que encerra a narrativa.

Durante uma coletiva de imprensa exclusiva em 8 de novembro, Cesar compartilhou conosco a satisfação em dar vida a um mundo tão imperfeito e sensível. É notável a representação de uma figura masculina sensível e desestabilizada por um romance, contraposta à personagem de Gabriela, uma mulher mais segura em seus relacionamentos. Apesar das dinâmicas distintas, ambos os protagonistas enfrentam as consequências de decisões irreversíveis, enfatizando a profundidade da trama.

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Além disso, também foi revelado que os atores principais não sentiram uma transição abrupta entre os gêneros do filme, demonstrando uma envolvente fluidez narrativa. Embora algumas cenas de ação e reviravoltas possam parecer desconectadas, conferindo uma abordagem mais caricata e fictícia, é nessa confusão e impulsividade que o filme tem um humor próprio. O roteiro não perde muito tempo de tela em explicar os acontecimentos. Ele priorizao ritmo ágil e cativante da trama. Esse ponto pode ser considerado tanto positivo quanto negativo, dependendo do público, mas, para nos do QN isso não interfere tanto na proposta divertida do filme.

Em resumo, a experiência do QN com “Não Tem Volta” foi positiva. Nossa recomendação é aproveitar a produção sem se preocupar com análises excessivamente lógicas. Prepare-se para se divertir com uma sequência de eventos cômicos e exagerados. E fiquem sabendo que talvez o filme poderá ganhar uma sequência no futuro!

Crítica: Não Tem Volta

Direção: Cesar Rodrigues

Roteiro: Fernando Ceylão

Elenco: Manu Gavassi, Rafael Infante, Betty Gofman, Roberto Bomtempo.

Nota: 4/5

E você, não tem volta perder esse filme nos cinemas hein! O que você espera para a continuação? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.

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Camila Tognin
Estudante de jornalismo e cinema, apaixonada por obras que abordam a visibilidade LGBTQIA+ e revoluções sociais. Muito fã de desenhos e Gamer nas melhores horas.