Crítica | ‘Link Perdido’ surpreende com originalidade e simplicidade

A nova animação desenvolvida inteiramente em stop-motion pelo diretor Chris Butler (de ‘Kubo e as Cordas Mágicas’ e ‘Paranorman‘) chega aos cinemas nesta semana. ‘Link Perdido‘ traz a história de Sir Lionel Frost  e Senhor Link (ou Susan, como prefere ser chamado) em busca dos Yetis no Himalaia.

Sir Lionel Frost é um aventureiro em busca de seu reconhecimento, que apesar de seu coração bem intencionado pode deixar se levar, as vezes, pelo seu desejo. Quando Frost parte em busca de uma missão que acredita ser o passaporte de entrada para um seleto grupo de aventureiros, ele encontra o lendário ‘Pé Grande‘, que é educadamente apelidado de Senhor Link.  Em uma combinação de interesses, Sir Lionel e Senhor Link partem uma improvável busca atravessando o mundo pelos Yetis – os primos distantes de Senhor Link – no paradisíaco local situado nas montanhas do Himalaia, chamado Shangri-La.

O notável trabalho de Butler com o estúdio Laika (famoso por ‘Coraline‘ e ‘A Noiva-Cadáver‘) foram capazes de apresentar um projeto que aparenta ser difícil nos dias de hoje: Uma animação simples, original e interessante, capaz de entrenter desde os mais jovens até os mais velhos. ‘Link Perdido‘ traz não apenas originalidade e simplicidade, mas uma série de mensagens consigo sem perder a sua proposta original.

A animação consegue balancear os temas para ambos os públicos de maneira extraordinária, o que leva a um ótimo entreterimento tanto para os pequenos, de fácil, leve compreensão e boas piadas quanto para os mais adultos, com temas mais perceptíveis sobre encontrar seu próprio lugar no mundo e até descobrimento próprio.

Na versão original, ‘Link Perdido‘ conta com as vozes de Hugh JackmanZach Galifianakis, Zoe Saldaña, Timothy OlyphantEmma Thompson. A animação chega aos cinemas de todo o país nesta quinta-feira, 07 de Novembro.

Nota: 8/10 

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