Esta crítica NÃO conterá spoiler de “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa é sem sombras de dúvidas o filme mais comentado do ano, e chegou até superar o último sucesso (de bilheteria) da Marvel, Ultimato. As especulações desse filme começaram muito cedo, muitos falavam, muitos mentiam, muitos subiram no hype do filme e foram. Mas, ao lado de todas as especulações, mentiras e verdade está um filme maduro, divertido e que sem sombras de dúvidas fará qualquer pessoas, rir, chorar, se emocionar, ou até mesmo os três ao mesmo tempo.
A Marvel amarrou tudo mais uma vez
Esse filme encerra tudo que o Homem-Aranha viveu no MCU. Ele se amarra, não se enrola e assim fecha todas as possíveis pontas que haviam abertas. Ainda sim, levou três filmes para que o Peter entendesse a lição básica do que é ser o Homem-Aranha. Ele aprendeu o que se deve arriscar, quais batalhas lutar e quem se deve saber seus segredos. Tudo até aqui levou a essas lições, Peter sempre foi mostrado e mencionado como um ‘moleque’ nesse universo. Não mais!
É claro o momento que deixamos de ver uma criança atrapalhada – que só queria fazer o bem, mas que sempre tomava todas as piores decisões durante seu caminho – se tornar maduro. É uma cena, que deve levar os seus 3 segundos, é um foco no rosto de Tom Holland, é isso que basta pra saber que após três filmes e algumas participações o herói aprendeu a sua lição. E isso, o amadureceu.
A redenção de Jon Watts
Jon Watts chegou no MCU e logo de cara recebeu em mãos um dos personagens mais aguardados no universo da Marvel. Sua estreia em “De Volta Ao Lar” é divertida e promissora, já a sequência não se arriscar tanto e traz um filme bem morno. Mas, é em seus detalhes que o diretor cresce. Entenda que, esse filme não seria tão grandioso se estivesse nas mãos de outros diretores/diretoras, Watts entende e fez questão de trabalhar pequenos detalhes da personalidade de Peter. Para agora, juntar esses pequenos pedaços para trazer um Peter Parker ajuizado.
O diretor com certeza vai entrar para a história com o que fez nesse filme. Primeiro que, esse é o único “Homem-Aranha 3” que funcionou. Até o momento, os terceiros filmes do herói eram conhecidos por seus fãs como o número do azar. Já que em sequências anteriores as coisas começavam a complicar para o herói em seu número 3. Outros pontos que o levam a essa conquista são apresentados durante as 2h30 minutos (diretos) desse filme, que com certeza se caracterizará no universo da Sony/Marvel. Mas como prometido, esse texto NÃO CONTÉM SPOILERS.
É aqui que Jon Watts prova que sabe finalizar uma franquia como ninguém, os Russos realmente choraram de inveja. E ao lado deles estará o telespectador que se sentirá mais uma vez em um estádio de futebol, que poderá se emocionar, aplaudir e gritar de felicidade. Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa não é a finalização da fase 4 da Marvel, mas é fechamento de um ano com chave de ouro.
O filme do cabeça de teia é tudo que promete ser, é uma entrega solida para herói e divertida para os fãs. São 2h30 de filme que fará o telespectador se pegar no meio do filme pensando “eu não quero que isso acabe”. E para a dor de todos, ele acaba. Mas se encerra aquele gostinho de quero mais, mostrando mais uma vez que a Marvel Studios não brinca em serviço.
Crítica: Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
Elenco: Tom Holland, Zendaya, Jacob Batlon, Benedict Cumberbatch, Alfred Molina, Jamie Foxx, Willem Dafoe, J.K. Simmons e Marisa Tomei.
Direção: Jon Watts
Nota: 4.5
Mas e você, o que achou do terceiro filme do Tom Holland? Conta pra gente nos comentários.