Crítica | Free Guy: Assumindo o Controle é divertido e cheio de referências

Free Guy: Assumindo o Controle

O ano era 2019 quando a notícia mais esperada há meses saiu: a The Walt Disney Company comprou a 21st Century Fox. Assim, com essa aquisição vieram vários projetos. Um deles foi Free Guy: Assumindo o Controle, que apenas alguns meses depois começou sua produção. Depois de adiamentos devido à pandemia, o longa finalmente saiu da gaveta e está indo para os cinemas no próximo dia 19. Porém, se dois anos podem ser considerados muito tempo de espera, pelo menos o longa entregou uma produção que atendeu às expectativas, especialmente daqueles fãs das várias marcas que a Disney detém.

Em Free Guy: Assumindo o Controle, conhecemos Guy (Ryan Reynolds), um homem que vive a mais simples das rotinas. No entanto, quando ele avista MolotovGirl/Millie (Jodie Comer), se sente determinado a conversar com a mulher de seus sonhos. O problema? Moradores de Free City nunca conversam com as pessoas que estão usando óculos – e Millie está. Mas isso não impede Guy, que coloca os óculos e descobre que o mundo inteiro é um jogo e agora resta à ele salvá-lo.

Desde o primeiro trailer, o longa se mostrou cheio de referências, seja a jogos ou até mesmo símbolos icônicos da cultura pop. Isso, atrelado a um roteiro que acredita e investe no poder do entretenimento fez com que o longa transformasse o já batido fanservice em uma história divertida. E, claro é possível entrar na sala de cinema já pensando em procurar as referências da Marvel ou Star Wars.

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Guy acaba de descobrir que ele nem é real, somente uma combinação de 0 e 1. Assim, sua inocência e determinação caem como uma luva na pele de Reynolds. O ator já conhecido pelo papel cômico e divertido de Deadpool traz esse mesmo espirito para Free Guy: Assumindo o Controle, e é simplesmente divertido e convidativo. O destaque também fica para Comer, que precisa transitar entre Millie e MolotovGirl – ela mesma no mundo real e sua versão em Free City, respectivamente – sem fazer a última parecer tosca. Aliás, ela faz justamente o contrário: consegue fazer da sua personagem uma badass, onde o roteiro lhe garante as cenas certas para isso acontecer.

Mas nada disso seria possível se os efeitos especiais não tivessem a altura. Como boa parte da trama acontece no mundo virtual, praticamente tudo é mutável, inclusive Keeys (Joe Keery) e Mouser (Utkarsh Ambudkar) mexem no código do jogo, apelidando o feitio como “Modo Deus”. Tudo isso torna o longa imersivo, fazendo a audiência ficar vidrada nas milhares de coisas que estão acontecendo na tela ao mesmo tempo.

Assim, Free Guy: Assumindo o Controle se torna um presente para os fãs de carteirinha, que adoram procurar uma referência em um filme assumidamente feito para entreter. Graças a compra da Fox pela Disney, agora é possível ver crossovers inimagináveis acontecendo diante de nossos olhos, e o longa abriu futuras portas que só estão esperando para serem exploradas.

Free Guy: Assumindo o Controle estreia dia 19 de agosto nos cinemas. Clique aqui e confira o trailer.

Crítica

Título: Free Guy: Assumindo o Controle

Direção: Shawn Levy
Roteiro: Matt Lieberman, Zak Penn
Elenco: Ryan Reynolds, Jodie Comer, Taika Waititi, Camille Kostek, Channing Tatum, Joe Keery, Utkarsh Ambudkar


Nota: 3,5/5

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Gabrielle Yumi
Jornalista e sócia do Quarto Nerd, sou apaixonada por cultura pop e whovian all the way. Busco ativamente influenciar e ampliar a voz de mulheres no meio geek/nerd. Cabelo colorido e muito pop é quem eu sou dentro do meu quarto nerd.