Crítica | Espiral – O Legado de Jogos Mortais prende no início e desaponta no fim

Amanhã, dia 10 de junho, o novo filme da franquia, Espiral – O Legado de Jogos Mortais será lançado em todo país. Depois de muita espera, e do final perturbador do último filme, poucos imaginavam uma sequência, mas ela chegou!

O filme conta a história de um detetive revoltado com seus colegas de trabalho e da forma que a polícia metropolitana trabalha. Enquanto isso, uma nova série de homicídios misteriosos começam na cidade.

Porém, o que atormenta os policiais é que eles são as vítimas da vez e o método utilizado pelo assassino lembra o do aterrorizante Jigsaw. Por outro lado, eles possuem seus próprios problemas e as emoções podem atrapalhar.

Espiral - O Legado de Jogos Mortais
Espiral – O Legado de Jogos Mortais prende no início e desaponta no fim

Os personagens são interpretados por grandes nomes do cinema, bem como, Marisol Nichols, Max Minghella, Samuel L. Jackson e Chris Rock, que também produziu o filme. O trabalho deles é de arrepiar, se emocionar e, como todo bom filme de Jogos Mortais, se assustar. Mas esse é o ponto alto da produção.

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O marco do Legado

Espiral - O Legado de Jogos Mortais
Espiral – O Legado de Jogos Mortais prende no início e desaponta no fim

Juntamente da trilha sonora, o longa se inicia e quem está assistindo sente a adrenalina e a perturbação na pele. A nova forma distorcida de justiça feita pelo novo boneco é tudo de agoniante e horripilante que a série costuma entregar. Mas, os jogos inteligentes e sádicos muito conhecidos, deixam a desejar, o assassino é esperto, mas nada como Jigsaw para atormentar a vida de suas vítimas.

Outra diferença presente é o boneco, não vemos mais aquela marionete de olhos esbugalhados, e sim, uma cabeça de porco, referência feita ao apelido pejorativo utilizado para policiais nos Estados Unidos.

A montagem do filme deixa claro que a motivação do assassino é uma reforma no sistema, além disso, os flashbacks envolvem os jogos em um lado emocional com a vingança, os medos e os sentimentos. Tanto do assassino, quanto do detetive.

Por causa disso, o novo assassino utiliza dos métodos de tortura com os alvos, inclusive mantendo o símbolo da espiral, que significa progresso. Que é exatamente o que ele quer.

Suposições

Espiral – O Legado de Jogos Mortais prende no início e desaponta no fim

Dado os últimos acontecimentos nos Estados Unidos e a brutalidade policial sendo mostrada ainda mais, pode-se especular que a proposta do filme é uma crítica social.

Mas, da metade para o final, o longa decepciona, se torna raso e previsível. Além disso, mantém um final insatisfatório, onde talvez, uma sequência resolva. Ou não.

Em suma, Espiral – O Legado de Jogos Mortais deixa a desejar, mas é uma produção que traz nostalgia, principalmente se você assistir em uma sala de cinema enquanto se assusta ao lado de outros.

Crítica: Espiral – O Legado de Jogos Mortais

Direção: Darren Lynn Bousman
Atores: Marisol Nichols, Max Minghella, Samuel L. Jackson e Chris Rock

Nota: 3/5

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Isabela Caroline
Tradutora e redatora d' O Quarto Nerd. Viciada em música, clipes, séries, teorias, entrevistas e tudo que seja um escape da realidade. Currently listening to any pop songs.