Crítica I Elementos é uma comédia romântica leve com visuais impressionantes e clichês clássicos

Crítica I Elementos é uma comédia romântica leve com visuais impressionantes e clichês clássicos

Logo de cara, a apresentação de Elementos impressiona bastante com os visuais coloridos que dão vida aos quatro elementos (Água, Fogo, Ar e Terra) de uma forma bem inesperada. Além disso, depois de assistir as cenas do filme, foi possível reconhecer que a Pixar mantém seu alto padrão de qualidade.

Durante o filme é possível notar como a produtora utilizou técnicas avançadas de animação para apresentar com maestria o universo da obra. Isso fica cada vez mais claro com as várias dinâmicas criativas que acontecem entre personagens e cenários.

Essas interações entre os elementos são um dos principais pilares do filme, seja para divertir o público com piadas sobre reações químicas dos personagens ou para fazer críticas à nossa sociedade moderna, por exemplo como alguns lugares não foram construídos pensando na inclusão de povos de outras culturas.

Crítica I Elementos é uma comédia romântica leve com visuais impressionantes e clichês clássicos

A história do filme é focada, acima de tudo, na aproximação dos protagonistas Faísca, uma jovem de fogo esperta e temperamental, e Gota, um rapaz de água empático e dramático. E é justamente nessa relação entre os dois personagens que o filme brilha tanto, já que ela não é somente um romance improvável “à la Romeu e Julieta”, mas também as jornadas de amadurecimento dos personagens ao terem suas realidades confrontadas por vivências completamente opostas.

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Apesar de não ter um roteiro que surpreende com aventuras épicas ou reviravoltas mirabolantes, a narrativa cumpre muito bem o que promete. A história do filme se apresente como uma divertida comédia romântica com analogias criativas à realidade, principalmente na vivência de imigrantes em civilizações fora de sua terra natal.

No filme, eles são representados pela comunidade dos seres de fogo, que é afastada do centro da Cidade Elemento por não se encaixar muito bem às estruturas e hábitos da metrópole, ao contrário dos seres de água, ar e terra que convivem em harmonia com os ambientes que frequentam.

Mas não se engane: Elementos ainda consegue demonstrar todo o potencial da Pixar em fazer qualquer um chorar com diálogos carregados de sentimentos e cenas tão emocionantes que humanizam os personagens o suficiente para que o público consiga relevar completamente o fato de que está assistindo personificações de elementos químicos básicos interagindo na tela.

Crítica

Título: Elementos

Direção: Peter Sohn;

Roteiro: Peter Sohn; John Hobert; Kat Likkel e Brenda Hsueh;

Nota: 4/5

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Bruno Andrade