‘As Filhas do Fogo‘ é o
novo longa metragem da consagrada cineasta argentina Albertina Carri.
Conta a história de um grupo de mulheres em uma viagem, literal e metafórica,
em busca de satisfação sexual e descobertas. Ao estilo road movie, somos
levados a aventuras e lugares através da Patagônia.
novo longa metragem da consagrada cineasta argentina Albertina Carri.
Conta a história de um grupo de mulheres em uma viagem, literal e metafórica,
em busca de satisfação sexual e descobertas. Ao estilo road movie, somos
levados a aventuras e lugares através da Patagônia.
As protagonistas, um
casal lésbico, decide entrar em viagem a fim de que uma delas possa encontrar a
inspiração que precisa para escrever o seu filme pornô, mas antes mesmo de
embarcarem, conhecem uma terceira mulher com quem se envolvem afetiva e
sexualmente. Então as três partem juntas.
casal lésbico, decide entrar em viagem a fim de que uma delas possa encontrar a
inspiração que precisa para escrever o seu filme pornô, mas antes mesmo de
embarcarem, conhecem uma terceira mulher com quem se envolvem afetiva e
sexualmente. Então as três partem juntas.
Ao longo dessa jornada,
elas conhecem mulheres novas, reencontram amigos, e todas essas novas mulheres
nos trazem estórias únicas e uma cena única de sexo. Embora, levando em
consideração todo o contexto e a crítica que o filme traz, uma das cenas de
sexo é um tanto incômoda, que pode até mesmo trazer uma discussão polêmica
contra as pessoas adeptas ao cristianismo.
elas conhecem mulheres novas, reencontram amigos, e todas essas novas mulheres
nos trazem estórias únicas e uma cena única de sexo. Embora, levando em
consideração todo o contexto e a crítica que o filme traz, uma das cenas de
sexo é um tanto incômoda, que pode até mesmo trazer uma discussão polêmica
contra as pessoas adeptas ao cristianismo.
O filme é rico em
detalhes, e não tem pudor, não tem vergonha. É um estilo de filmagem totalmente
não convencional, o que torna Carri um elemento muito raro no cinema argentino.
detalhes, e não tem pudor, não tem vergonha. É um estilo de filmagem totalmente
não convencional, o que torna Carri um elemento muito raro no cinema argentino.
Mas o que realmente
incomoda no filme é a falta de profundidade no roteiro. Não tem como afirmar
que era essa a intenção da diretora (que também é co-roteirista) com a obra,
mas a falta de diálogos e cenas demais de sexo acabou tornando o filme um tanto
repetitivo. Fora o empoderamento, a exaltação e aceitação do corpo feminino
como ele é, a naturalidade como praticam o poliamor, e as relações abertas, a
história em si não te prende ao filme.
incomoda no filme é a falta de profundidade no roteiro. Não tem como afirmar
que era essa a intenção da diretora (que também é co-roteirista) com a obra,
mas a falta de diálogos e cenas demais de sexo acabou tornando o filme um tanto
repetitivo. Fora o empoderamento, a exaltação e aceitação do corpo feminino
como ele é, a naturalidade como praticam o poliamor, e as relações abertas, a
história em si não te prende ao filme.
A mensagem, se é que
existe uma única mensagem, que o filme passa não fica muito claro. Ao longo da
película, novas mulheres e novas estórias são adicionadas a trama mas nenhuma
delas parece receber a importância que merece. Ninguém ali é aprofundado, é
como se você estivesse lendo um livro, mas sem exatamente estar imerso na
narrativa.
existe uma única mensagem, que o filme passa não fica muito claro. Ao longo da
película, novas mulheres e novas estórias são adicionadas a trama mas nenhuma
delas parece receber a importância que merece. Ninguém ali é aprofundado, é
como se você estivesse lendo um livro, mas sem exatamente estar imerso na
narrativa.
A parte técnica, como disse
anteriormente, é inovadora, e é o motivo pelo qual o filme não se torna algo
impossível de assistir. A fotografia é linda, os cenários e lugares por onde
passam as mulheres são realmente belos, casam perfeitamente com as cenas e,
mesmo que não tenha vingado na história, esta parte pelo menos foi fundamental
para fazer o filme se tornar o sucesso que é em seu país de origem. Mas infelizmente, pela falta de profundidade do tema, o filme aparenta ser feito somente para quem é o do meio, não parece ter a intenção de abraçar os de fora. No máximo, desperta curiosidade.
anteriormente, é inovadora, e é o motivo pelo qual o filme não se torna algo
impossível de assistir. A fotografia é linda, os cenários e lugares por onde
passam as mulheres são realmente belos, casam perfeitamente com as cenas e,
mesmo que não tenha vingado na história, esta parte pelo menos foi fundamental
para fazer o filme se tornar o sucesso que é em seu país de origem. Mas infelizmente, pela falta de profundidade do tema, o filme aparenta ser feito somente para quem é o do meio, não parece ter a intenção de abraçar os de fora. No máximo, desperta curiosidade.
Título: As Filhas do Fogo (Las Hijas Del Fuego, 2018)
Direção: Albertina Carri
Roteiro: Albertina Carri, Analía Couceyro
Elenco: Cristina Banegas, Érica Rivas, Sofia Garcia, Disturbia Rocio, Ivanna Colona Olsen, Mijal Katzowicz, Carla Morales Ríos, Rana Rzonscinsky, Canela M.
País/ano: Argentina, 2018
Data de lançamento: 14 de março de 2019
NOTA: 3,5/10