Crítica | Aceleração Máxima é uma ação completamente desconexa

Crítica | Aceleração Máxima é uma ação completamente desconexa

O filme na verdade é de 2019, porém, chegou ao Brasil recentemente pela A2 Filmes. Aceleração Máxima tem pouco mais de uma hora de duração, mas é facilmente um filme que poderia não existir. O seu roteiro é completamente desconexo, que começa aleatoriamente com uma cena sem sentido. E apesar de ao longo do filme o telespectador entender o porquê a personagem principal faz o que faz, nada tem sentido.

A sensação é de que o roteiro foi escrito em algumas horas, com uma história muito mal pensada. Nenhum dos atores ou atrizes do filme são conhecidos, e claramente a direção não é a das melhores. Os efeitos sonoros e visuais são bem infantis, o que dá a sensação de que foi feito por uma criança que estava brincando com um aplicativo de edição de vídeo.

Dá para entender a história mais para o final, e qual a única motivação que leva a mulher a agir como age. Tudo para proteger o seu filho. Cuidar de todos os detalhes para que a criança não siga os mesmos passos dos pais, ou seja, não se envolver em nenhum crime ou quadrilha. E, apesar de ser um filme com pouco mais de uma hora, é chato ao ponto de querer parar de assistir no meio. É uma ação completamente desconexa, sem sentido algum e com péssimas atuações.

A trama

Aceleração Máxima conta a história de Rhonda Vladik (Natalie Burn), uma mulher que sobrevive no mundo da máfia. Seu filho é sequestrado pelo próprio pai, Vladik Zorich (Dolph Lundgren), e para ter ele de volta, Rhonda precisa cumprir uma série de missões. Tudo isso, ao longo da madrugada. O filme se passa em Los Angeles, nos Estados Unidos, mostrando um lado que talvez muitos não conhecem. Confira o trailer:

Para tudo fazer sentido no final, o filme acaba com um final feliz. E talvez traz uma reflexão, sobre não se envolver com pessoas erradas já que as consequências podem ser grandes. Mas, também, que uma mãe é capaz de fazer o que for para ver o seu filho bem e saudável. De resto, nada no filme é interessante.

O próprio trailer mostra que a edição e produção do filme não é a das melhores. E infelizmente, também não chama muito a atenção do telespectador. Ou seja, acaba sendo uma perda de tempo ver o filme.

Considerações finais

Com certeza, Aceleração Máxima não é uma boa escolha no seu catálogo de filmes. Bem possivelmente, é um filme que você escolhe para deixar um som na televisão enquanto você faz outra coisa. Parece muito que é um projeto de faculdade de cinema, ou então um roteiro que foi aprovado nos 45 do segundo tempo, quando a própria equipe de produção já tinha desistido da ideia.

Absolutamente nada no filme faz ele ser cativante, ou tem algo que prende a sua atenção. Inclusive, a tentativa de colocar um pouco de humor no filme falha grandemente. Isso porque, mais uma vez, as mulheres são vistas como objetos sexuais. Ou seja, nem para o alívio cômico do filme salvar alguma coisa.

Mas, se você for amador de ação e assiste qualquer tipo de filme que tenha o mínimo de confusão, você vai gostar de Aceleração Máxima. Se não, existem coisas bem melhores para assistir.

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Título: Aceleração Máxima

Direção: Michael Merino; Daniel Zirilli

Roteiro: Michael Merino

Elenco: Natalie Burn; Dolph Lundgren; Sean Patrick Flanery; Chuck Liddell; Dobromir Mashukov.

Nota: 1/5

Camila Scovoli
Redatora do QN. Apaixonada pela cultura pop. Não vivo sem música, clipes e documentários sobre música. Amo conversar sobre as teorias dessa indústria. Alexa, play 5 Seconds of Summer.