Sempre que há um lançamento para os filmes de terror, existe uma boa comoção, já que o gênero carrega diversos fãs. E não poderia ser diferente com o novo longa que chegou através das plataformas de aluguel, A Colheita.
Entretanto, se você espera algo que te prenda a atenção, jump scares ou algo do gênero, esqueça. O filme parece mais uma junção de outras tramas que já conhecemos e consegue se tornar muito mais confuso no decorrer da história.
Como começa A Colheita
Jake e Dinah são um casal, aparentemente, com uma vida feliz. Vivendo com seus dois filhos, porém, ambos enfrentam uma grande crise no casamento. Isso porque a monotonia da vida e a falta de atenção de Jake a família, desgastou muito a relação entre ambos.
É quando eles decidem se mudar durante o verão para uma comunidade amish, que é um tipo de grupo cristão que prefere viver como as pessoas viviam no século 17. Contudo, não parece ser uma boa ideia que a família esteja neste local.
Quando menos esperam, Dinah e Jake estão presos em um lugar cheio de coisas estranhas acontecendo e sempre recebendo avisos dos moradores para que a mulher pegue seus filhos e vá embora. Há algo dentro daquele lugar que pode feri-los.
Longa é fraco e não desperta a atenção
Quando falamos de filme de terror, as pessoas logo imaginam algo que possam deixá-las sem fôlego, morrendo de medo por dias. E esse, claramente não é o caso de A Colheita. Infelizmente a trama do filme já começa morna, sem trazer muitas expectativas.
A única coisa que chama bastante a atenção, são os primeiros minutos que deveriam ser cruciais para sacar a ideia do filme. Porém, o longa consegue estragar o que seria para ser o ápice da história. Não acontece exatamente nada de aterrorizante no decorrer do filme.
Você apenas encontra o casal tentando dar um restart na vida deles, um filho mimado que não aguenta ficar fora do celular por 30 minutos e a irmã que faz amizade com espíritos. A Colheita consegue ser uma mistura não sincronizada de Horror em Amytville, O Iluminado e Midsommar.
O diretor Ivan Kraljevic tentou transformar o longa em uma mistura de longas de sucesso, usando elementos já encontrados nesses filmes, como o pai ficando furioso com sua família do nada e uma comunidade religiosa pra história acontecer. Porém, a visão dele não funciona. É confuso, não dá medo e é só mais um amontoado de clichês que todos nós já vimos em outros longas.
Além disso, o final de A Colheita consegue ser uma perfeita confusão que você não entende e só depois de pensar um pouco, se toca o que está acontecendo. Simplesmente, o roteiro achou que era uma boa ideia colocar duas histórias entrelaçadas, sem nenhuma explicação. E só lá no final, pra deixar qualquer um com um ponto de interrogação na cara, que você entende essa péssima sacada.
Veredito final
Portanto, se você gostaria de ter uma experiência assustadora, ou que fizesse você refletir sobre o final do filme, você não irá encontrar em A Colheita. Além disso, conforme você vai acompanhando a história, tudo parece tão superficial, que você desanima de assistir.
A história é fraca, confusa e não cativa ninguém a ir até o final. Portanto, para os fãs de terror, não é hoje que vocês irão se deparar com uma trama digna de ser comentada por dias ou para indicar aos amigos.
Crítica: A Colheita
Diretor: Ivan Krajelvic
Elenco: Elena Nikitina Bick, Chris Connor, Jennifer Gareis
Nota: 1/5
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