Arquivos Entrevista - O Quarto Nerd % https://oquartonerd.com.br/category/oquartonerd-com-br-entrevista/ As Nerds da Cadeira Fri, 06 May 2022 22:32:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://i0.wp.com/oquartonerd.com.br/wp-content/uploads/2021/11/cropped-cropped-cropped-oqnPrancheta-7-1.png?fit=32%2C32&ssl=1 Arquivos Entrevista - O Quarto Nerd % https://oquartonerd.com.br/category/oquartonerd-com-br-entrevista/ 32 32 163939925 Uncharted: Fora do Mapa | Entrevista com Philippe Maia https://oquartonerd.com.br/uncharted-fora-do-mapa-entrevista-com-philippe-maia/ https://oquartonerd.com.br/uncharted-fora-do-mapa-entrevista-com-philippe-maia/#respond Fri, 06 May 2022 22:32:23 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=60012 Já está disponível em todas as plataformas para aluguel e compra Uncharted: Fora do Mapa, e tivemos o prazer de conversar com Philippe Maia, dublador do Sully (Mark Wahlberg) no....

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Já está disponível em todas as plataformas para aluguel e compra Uncharted: Fora do Mapa, e tivemos o prazer de conversar com Philippe Maia, dublador do Sully (Mark Wahlberg) no filme. Maia compartilhou um pouco sobre a experiência de migrar para este universo de Uncharted. Será que ele lembra de tudo que disse em Uncharted? Vamos descobrir juntos!

Além disso, o dublador nos contou um pouco sobre como a dublagem evoluiu com o passar dos anos e como as adaptações e inserções de expressões e memes acontecem na prática. Confira a entrevista completa:

Leia nossa crítica: Crítica | Uncharted: Fora do Mapa é uma trama comercial e quem decide se isso é bom ou ruim é o público

Os fãs dos jogos já poderão assistir ao filme nas telinhas de casa. Uncharted: Fora do Mapa está disponível para aluguel e compra na Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films & TV (Xbox). Além disso a produção também pode ser alugada nas seguintes plataformas digitais: NOW, Prime Video, SKY e Vivo Play.

Philippe Maia é um dos maiores nomes da dublagem brasileira, Maia é conhecido por dar à voz ao Chris Rock em Todo Mundo Odeia o Chris e também por ser a voz de Sam Winchester na série de sucesso da CW, Supernatural. Mas os grandes sucessos na carreira de Maia não param por ai, o ator e dublador já ‘emprestou’ a voz a grande nomes do cinema como Ryan Reynolds, Oscar Isaac, Taylor Lautner, Pedro Pascal e muitos outros.

Sinopse: O ladrão sagaz Nathan Drake (Tom Holland) é recrutado pelo experiente caçador de tesouros Victor “Sully” Sullivan (Mark Wahlberg) para recuperar uma fortuna perdida por Fernão de Magalhães há 500 anos. O que começa como um simples roubo para a dupla se transforma numa corrida ao redor do mundo para alcançar o prêmio antes do implacável Moncada (Antonio Banderas), que acredita que ele e sua família são os herdeiros legítimos. Se Nate e Sully conseguirem decifrar as pistas e resolver um dos mistérios mais antigos do mundo, eles encontrarão US$ 5 bilhões em tesouros e talvez até o irmão de Nate, perdido há anos… Mas só se aprenderem a trabalhar em equipe.

Ficha tecnica:

Uncharted (2022) - IMDb

Direção: Ruben Fleischer
Elenco: Tom Holland, Mark Wahlberg, Sophia Ali, Tati Gabrielle, Antonio Banderas
Produção: Charles Roven, Avi Arad, Alex Gartner e Ari Arad
Roteiro: Rafe Lee Judkins e Art Marcum & Matt Holloway
Produtores Executivos: Ruben Fleischer, Robert J. Dohrmann, David Bernad, Tom Holland, Asad Qizilbash, Carter Swan, Neil Druckmann, Evan Wells, Art Marcum e Matt Holloway

ESPECIFICAÇÕES

Duração: 116 minutos, aproximadamente
Classificação Indicativa: 12 anos
Plataformas digitais de Aluguel e Compra:
Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films & TV (Xbox)
Plataformas digitais exclusivamente para aluguel:
NOW, Prime Video, SKY e Vivo Play

Mas e você, já assistiu Uncharted: Fora do Mapa? Conta pra gente nos comentários suas reações e se reconheceu a voz de Philippe Maia na produção.

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QN Independente | A Companhia dos Ratos nos conta sobre sua peça do momento, Mercado Branco e seu surgimento https://oquartonerd.com.br/18-10-2021-a-companhia-dos-ratos-entrevista/ https://oquartonerd.com.br/18-10-2021-a-companhia-dos-ratos-entrevista/#comments Mon, 18 Oct 2021 20:10:15 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=54964 Olá, sejam bem-vindos a mais um mês de QN Independente! Assim como nos meses anteriores, o Quarto Nerd está sempre buscando novo talentos nacionais, que usam a arte para se....

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Olá, sejam bem-vindos a mais um mês de QN Independente! Assim como nos meses anteriores, o Quarto Nerd está sempre buscando novo talentos nacionais, que usam a arte para se expressarem. E então, neste mês de outubro, tivemos a incrível oportunidade de entrevistar uma companhia de teatro totalmente independente, A Companhia dos Ratos.

Sendo assim, veja a entrevista completa aqui embaixo, onde falamos um pouco sobre a peça que está atualmente em cartaz (Mercado Branco) e, como a Companhia surgiu.

QN: Vamos começar falando um pouco sobre a Companhia. Como todos vocês se conheceram e decidiram criar a Cia dos Ratos?

CIA: A Companhia dos Ratos surgiu em 2017 no Programa Vocacional do CEU Inácio Monteiro, orientado por Fabiano Lodi – diretor do espetáculo Mercado Branco. O ator e produtor cultural Felipe Pinheiro, foi o primeiro a ter contato com Fabiano. Os dois, juntamente com a Letícia Viturianna, criaram a cena A Subida Para Baixo. No ano seguinte, Felipe voltou ao Teatro Cássia Eller com o Leonardo Viturianna para dar continuidade às orientações com o Fabiano. Sendo as orientações livres para quem tivesse interesse, várias pessoas passaram pelo teatro e fizeram experimentações com os três, nesse momento, o esboço de Mercado Branco começou a ser traçado. E então, a vontade de criticar os efeitos nocivos dos produtos lícitos era um consenso entre todos.

Também era nítido, desde o princípio, o interesse na linguagem gestual, cultivada pelos ensinamentos de Biomecânica e Método Suzuki trazidos por Fabiano. A partir desses anseios, Felipe e Leonardo criaram a cena do Tabagismo. Os três decidiram continuar tratando dessa temática nas aulas e não demorou até Ana Leones e Rick Salima se juntarem ao grupo. Juntos, os cinco montaram a primeira versão do Mercado Branco e apresentaram algumas vezes no CEU Inácio Monteiro. Em 2019, Leonardo Viturianna deixou A Companhia dos Ratos e, por isso foi necessário reformular o espetáculo. No meio desse processo, Guilherme Paes se juntou como operador de som e, posteriormente, Joyce Tavares como produtora e operadora de luz. Atualmente, A Companhia dos Ratos é formada por Ana Leones, Felipe Pinheiro, Guilherme Paes, Joyce Tavares e Rick Salima.

QN: Ainda sobre a formação da Companhia, estamos em um país que vem cada vez mais negligenciando a cultura, como vocês se enxergam nesse cenário? Qual o maior propósito diante dessa falha no incentivo a cultura?

CIA: No nosso país, a classe artística sempre recebeu um olhar torto da sociedade, por não entenderem o nosso fazer como uma profissão. Isso só piorou com a chegada do novo governante, que faz questão de compartilhar desinformação publicamente e de cortar verba do setor cultural. Foi um choque. Gerou medo em nós e artistas parceiros, só que a arte sempre foi uma forma de expor e criticar – o que naturalmente ameaça ele e os dele. E justamente agora precisamos resistir para continuar apontando.

Confira também:

QN: Vocês estão há algum tempo com a peça Mercado Branco em cartaz, como surgiu a necessidade de fazer essa crítica ao mercado de consumo?

CIA: Quando a gente para, para pensar, na maioria das vezes, a desculpa que dão para explicar o porquê algo é proibido, é porque faz mal. Para nós, essa justificativa nunca foi plausível. Há uma infinidade de coisas lícitas que fazem mal, mas que são permitidas por gerarem lucro, como tabaco, álcool, açúcar e outros mercados brancos que mencionamos no espetáculo. Como artistas, a nossa ideia é fazer as pessoas olharem o outro lado dessa moeda. É trazer uma crítica que transcende o nosso país e atinge o mundo, em forma de espetáculo, em forma de entretenimento.

QN: Quais os maiores desafios ao fazer um espetáculo gestual?

CIA: Fazer o público entender a mensagem. Durante a construção, nós apresentamos cenas do espetáculo para estudantes do CEU Inácio Monteiro. E então, esse processo foi fundamental para entendemos se público estava captando o Mercado Branco, inclusive, após uma dessas apresentações, nós reformulamos completamente a cena do Restaurante. Essa cena foi criada pensando em tratar sobre o consumo de carne, mas o público nos disse que, na verdade a cena tratava sobre precarização do trabalho.

QN: Como foi a transição durante a pandemia, de receber o público pessoalmente e passar a apresentar o espetáculo totalmente online?

CIA: Difícil. Nós não conseguíamos imaginar teatro online. O teatro é um ambiente, uma experiência. Sendo assim, começamos a pesquisar e assistir produções de outros coletivos para processar o novo formato. Nas diárias de gravação, entendemos que se tratava de outra linguagem. Não é só um vídeo registro, é outro Mercado Branco, uma versão que não esperávamos ver. Apesar de interessante, sentimos muita saudade do palco, do calor e de ver a reação do público enquanto tudo acontece.

Confira também:

QN: Vocês usaram o nome Mercado Branco como uma forma de combater expressões racistas utilizadas há tantos anos, além disso, como vocês procuram usar a Companhia para dar atenção à questões sociais que consideram importantes?

CIA: Principalmente por meio das nossas produções artísticas, como A Subida Para Baixo, cena criada por Felipe e Fabiano juntamente com Letícia Viturianna, abordava sobre desigualdade social, sobre a vontade do oprimido se tornar o opressor. Além disso, Mercado Branco tem como tema central a cultural do consumo, mas carrega outras questões sociais pertinentes, como armamento civil e precarização do trabalho.

QN: E por último, como uma Companhia independente, quais os maiores desafios na hora de se lançar no mercado? Tem alguma dica para todos que estão começando e sonham em seguir nessa carreira?

CIA: É importante entender que não é fácil, conhecemos artistas e coletivos que desenvolvem trabalho excepcionais, carregado de qualidade técnica e artística, mas não se mantêm unicamente com arte. E sendo jovem e periférico ainda tem a pressão dos familiares que só entende como trabalho o que gera lucro. Ser artista requer muita dedicação. Outra coisa – não necessariamente uma dica – mas que achamos interessante mencionar, é que por mais difícil, sempre terá alguém para te ajudar. A ideia de coletivo não se limita exclusivamente às pessoas que constituem um coletivo cultural, abrange toda a comunidade que nos ajuda a realizar esse trabalho.  

Confira também:

E então o que acharam dessa conversa maravilhosa com A Companhia dos Ratos? Conta aqui embaixo para gente, mas não deixe de nos seguir nas redes sociais também. Logo sai a dinâmica que fizemos com esses artistas tão talentosos no canal do YouTube do Quarto Nerd!

Aproveite para seguir A CIA dos Ratos no instagram e fique por dentro de todas as novidades!

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QN Independente | Pedro David de Fazendo Meu Filme fala sobre sua carreira como ator e cineasta https://oquartonerd.com.br/13-09-2021-entrevista-pedro-david/ https://oquartonerd.com.br/13-09-2021-entrevista-pedro-david/#comments Mon, 13 Sep 2021 17:33:05 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=52344 Pedro David é um ator brasileiro, que começou sua carreira relativamente cedo. Pedro já participou de diversas peças de teatro antes mesmo de começar sua carreira como ator de televisão.....

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Pedro David é um ator brasileiro, que começou sua carreira relativamente cedo. Pedro já participou de diversas peças de teatro antes mesmo de começar sua carreira como ator de televisão. No ano de 2019, o ator interpretou Tony no filme Ela disse, Ele disse. Logo depois, Pedro participou de dois curtas-metragem, no ano de 2021. Sendo assim, a carreira do ator continua crescendo a cada dia. Atualmente, Pedro está gravando o seu próximo filme, Fazendo Meu Filme, onde o ator estará no papel de Rodrigo.

E então, a gente aqui do QN, conseguiu uma entrevista exclusiva com o ator Pedro David. Ele contou um pouco sobre sua carreira, seus personagens e claro, sobre o seu trofeu de Melhor Curta-Metragem de Destaque.

Confira aqui tudinho!

QN: Como você se interessou pela atuação?

P: Eu sempre fui uma criança que tinha paixão por criar histórias e brincar de interpretar personagens. Em 2011, aos oito anos de idade, eu tive a oportunidade de fazer teatro em um programa da minha escola. Lá eu me apaixonei pelo universo da atuação e decidi que era isso o que eu queria para minha vida.

QN: Ser cineasta foi algo que você sempre desejou? Ou o amor pela profissão surgiu com o seu trabalho como ator?

P: Confesso que sempre gostei da área de roteiro e direção, mas foi o meu trabalho como ator que fez com que eu realmente me arriscasse como cineasta. Acho que como eu passei muito tempo da minha vida observando os bastidores das peças e dos filmes, eu acabei aprendendo e descobrindo muitas coisas, o que me inspirou a seguir uma carreira de cineasta.

Confira também:

QN: Dentre os personagens que você interpretou. Qual foi o que mais te marcou?

P: Eu tenho dois personagens que me marcaram de maneiras diferentes, o Rodrigo de Fazendo Meu Filme e o João Gabriel do meu curta-metragem Onde Está a Felicidade? (2019). É inevitável que eu e o Rodrigo temos muitas características em comum, tanto fisicamente quanto de personalidade, além dele ter sido o personagem que me permitiu voltar para um set de filmagem e ter conhecido pessoas incríveis. Já o João Gabriel do meu curta, foi um personagem que me marcou, pois no filme ele sofre de depressão. Ter a responsabilidade de representar alguém que sofre uma doença tão complicada como a depressão foi muito desafiador para mim, mas foi extremamente marcante porque muitas pessoas se identificaram e se emocionaram com ele.

QN: Recentemente você foi confirmado como o Rodrigo de Fazendo Meu Filme. Há alguma característica dele parecida com você?

P: Muitas! O Rodrigo é um jovem que por mais que tenha seus talentos artísticos muito aflorados, ele sente um pouco de dificuldade em se abrir para o mundo. Eu me sinto muito assim também, principalmente com pessoas que eu não tenho intimidade. Além disso, o Rodrigo é muito sensível e confesso que sou um pouco também.

Confira também:

QN: Tem alguma situação engraçada que você já passou gravando?

P: Sim, muitas! No curta Anteface (2019), por exemplo, tinha uma cena (que inclusive foi deletada) em que eu precisava levar uma porrada na cabeça e desmaiar no chão. Eu estava filmando esse curta somente com a ajuda de uma amiga, já que por conta da pandemia a minha equipe não podia se encontrar. No momento em que ela foi fazer a cena do golpe, ela acabou literalmente acertando a minha cabeça com a pedra. Eu caí no chão de verdade. O golpe não foi tão forte, mas foi o suficiente para criar um galo na minha cabeça (risos).

QN: Seu primeiro projeto de curta-metragem chamado, Onde Está a Felicidade? Ganhou o troféu Broto Cawcine, como Melhor Curta-Metragem de Destaque. Você esperava por isso? Qual foi sua reação em relação ao prêmio?

P: Foi uma surpresa! Não por não acreditar no potencial do meu curta, mas porque o festival também contava com diversos outros trabalhos incríveis. Eu fiquei muito feliz e emocionado, principalmente porque foi o meu primeiro curta-metragem e além disso tudo eu havia produzido ele sem nenhum auxílio financeiro. Fiquei muito contente quando recebi o prêmio e o reconhecimento que esse curta me proporcionou.

Confira também:

QN: De onde você tira as inspirações para criar seus próprios projetos?

P: Da vida. Tudo para mim é um motivo para criar um novo projeto. As pessoas andando na rua, o que eu sinto, as conversas que eu tenho, os filmes que eu assisto… acho que o maior elemento do artista é a percepção. Acredito que é preciso observar a si mesmo e o universo para conseguir criar projetos reais, únicos e incríveis.

QN: Você poderia compartilhar conosco quais são suas próximas metas para esse ano?

P: Nesse ano eu pretendo lançar dois projetos na minha produtora, sendo um deles um curta-metragem de comédia e um documentário sobre racismo idealizado pelo meu parceiro de trabalho Lucas Peçanha. Além de ter como meta o crescimento da Artifex, minha produtora, eu planejo escrever mais capítulos do livro que eu comecei a trabalhar. Esse ano eu decidi que iria escrever um romance e estou muito empolgado com esse novo projeto. Além disso, espero que eu ainda possa ter a oportunidade de interpretar outros personagens no cinema, mesmo que não seja nesse ano. De qualquer forma, eu estou muito animado com tudo que vem acontecendo na minha vida e acredito que ainda tenham muitas coisas boas para vir nos próximos meses!

Você pode seguir o ator tanto no twitter quanto no instagram para saber mais sobre seus novos projetos. Mas não deixe de seguir o QN nas redes socias também!

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QN Independente | Binha fala sobre suas experiências como escritora independente https://oquartonerd.com.br/qn-independente-binha-fala-sobre-suas-experiencias-como-escritora-independente/ https://oquartonerd.com.br/qn-independente-binha-fala-sobre-suas-experiencias-como-escritora-independente/#comments Tue, 17 Aug 2021 13:00:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=49803 Binha Cibelle é uma escritora brasileira independente. Em 2020, lançou Só Queria Que Você Soubesse e Entre Nós. Agora, em 2021, está lançando a continuação de Entre Nós, intitulada Não....

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Binha Cibelle é uma escritora brasileira independente. Em 2020, lançou Só Queria Que Você Soubesse e Entre Nós. Agora, em 2021, está lançando a continuação de Entre Nós, intitulada Não Me Solte Jamais, com previsão de lançamento para Outubro.

Nós tivemos a oportunidade de conversar com Binha, e neste bate-papo a autora contou sobre suas experiências como autora independente, seu primeiro contato com a escrita, contou spoilers sobre o próximo livro e muito mais!

Confira:

QN: Você é uma autora nacional em um país sem nenhum incentivo para novos escritores entrando nesse ramo. Algumas editoras costumam investir em novos escritores, mas sabemos que todo esse processo é muito difícil. Como foi a decisão de começar a fazer tudo por conta própria?

B: Na verdade eu comecei com uma editora prestadora de serviços (daquelas que a gente paga pra publicar) e me deu um trabalhão doido. Foi através dessa experiência desagradável que eu tive mais clareza de que teria mais trabalho fazendo tudo sozinha, mas que ao mesmo tempo faria as coisas do meu jeito e dentro da minha possibilidade.

Confira também:

QN: Além de escritora você também é uma leitora nata. Você acha que isso ajuda na sua relação com seus leitores? Porque você consegue ver as situações dos dois lados, de que forma isso ajuda tanto na sua escrita como no contato com os leitores.

B: Acho sim. É engraçado porque apesar de conhecer os dois lado, parece que eles são meio isolados. Um exemplo é quando me pedem livros novos. Eu sei exatamente como é a ansiedade para ler um livro novo daquela autora que a gente ama, porém me dá um aperto no coração. Eu me sinto pressionada, mesmo sabendo que, na maioria das vezes, não foi essa a intenção do leitor. Só que quando eu volto ao meu eu leitora, sei o sentimento. Tem outras coisas também como: conhecendo os dois lados eu consigo ter um olhar amplo sobre várias coisas, desde a história em si até sobre que tipo de marketing chamaria atenção. É uma simbiose legal.

QN: Qual foi o seu primeiro contato com a escrita? Com qual idade você percebeu que era isso que você definitivamente queria para a sua vida?

B: Eu escrevo a vida toda, só levei vinte e seis anos pra perceber que isso poderia ser minha vida. Eu era daquelas que ganhava prêmios de redação na escola, escrevia várias coisas aleatórias nos cantos dos cadernos, guardava trechinhos que vinha na mente em caixinhas no guarda-roupas. Lembro que na faculdade, já com uns vinte anos de idade, eu escrevi no caderno, no caderno, no meio da aula, um capítulo quase inteiro de um livro de fantasia que ainda pretendo terminar. Quando estava publicando Só Queria Que Você Soubesse no Wattpad passei a conhecer várias autoras, ali eu entendi até onde iriam as possibilidades e passei a buscá-las.

Confira também:

QN: Nós te conhecemos pelo TikTok, onde você conseguiu bastante alcance nos últimos meses. Quando você percebeu que poderia usar a plataforma para divulgar seu trabalho e se lançar no mundão?

B: Então, atualmente o autor tem que ser multitarefas, principalmente com relação a divulgação de seus trabalhos. É muito caro pagar publi, tráfego pago e etc. Por isso, nós temos que fazer muito disso por conta própria. Eu já tinha essa experiência no Literalmente Binha. Quando entrei no TikTok eu quase não via vídeos sobre livros. Aos poucos eles começaram aparecer na minha #ForYou (do TikTok) e eu percebi que poderia aproveitar aquela onda legal para divulgar meus livros.

QN: Apesar de ser inspirador ver escritores independentes lançando seu trabalho por conta própria, o que você acha que seria diferente se existissem mais leis de incentivo para novos escritores nacionais?

B: Nós trabalharíamos mais tranquilos sem precisar escolher qual boleto conseguimos pagar no mês que vem. A maioria de nós precisa ter um trabalho “principal” de onde tiramos nossa renda para patrocinar a produção e publicação dos livros, que, pasmem, custa dinheiro pra caramba. Se essas leis existissem e fossem efetivas, nós trabalharíamos mais seguros. Talvez nem precisaríamos de um outro emprego que, apesar de ajudar, também atrapalha porque quando a gente chega em casa no final do expediente, exaustos, a última coisa que queremos é escrever.

Confira também:

QN: Pode dar algum spoiler sobre seu novo projeto Não Me Solte Jamais?

B: Hum… Deixe-me ver. Dizer que tem narração de vários personagens conta como spoiler? Ou que vocês vão ver todos os irmãos Chae, inclusive Chaes que vocês não conhecem? Acho que sim, né? (Risadas)

QN: Quais as suas maiores inspirações na hora de colocar as histórias no papel? Você acompanha muitos doramas!!! Eles influenciam suas histórias?

B: Acho que é um compilado. Livros, filme, séries, dramas orientais, músicas, mas principalmente a vida real. Se eu estou em encontro de família, conversando com o povo da igreja ou com o meu marido, fico de olho nas histórias que eles vão contar. Ultimamente tem sido mais com o marido, ele é advogado e vocês não fazem ideia das coisas que ele escuta. Uma das últimas histórias bizarras que ele me contou viraram subplot em Não Me Solte Jamais inclusive.

Confira também:

QN: E por último e não menos importante, você tem alguma dica para jovens escritoras que estão começando agora?

B: Estudem muito. E escrevam! Larga esse planejamento que você tá fazendo há dez anos e vai escrever essa história. E enquanto escreve, estude sobre escrita, marketing, organização, storytelling, tráfego pago e etc. Você vai precisar.
Tem muito conteúdo até mesmo não pago disponível na internet. Não tem desculpa. Corram atrás, suguem o que puderem, e desengavetem esses livros.

Adquira os livros físicos Só Queria Que Você Soubesse e Entre Nós na própria loja virtual de Binha ou na Shopee, ou então, adquira os E-Books pela Amazon.

Também acompanhe o trabalho de Binha através do Instagram: @literalmentebinha.

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QN Independente | Maré Tardia fala sobre as dificuldades em ser um artista indie no Brasil https://oquartonerd.com.br/qn-independente-mare-tardia-fala-sobre-as-dificuldades-em-ser-um-artista-indie-no-brasil/ https://oquartonerd.com.br/qn-independente-mare-tardia-fala-sobre-as-dificuldades-em-ser-um-artista-indie-no-brasil/#respond Sat, 17 Jul 2021 13:00:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=47863 Maré Tardia é uma banda independente brasileira composta por Bruno Lozorio, Bruno Fischer, Gustavo Lacerda e Matheus Canni. Formada um pouco antes da pandemia, o grupo lançou recentemente o single....

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Maré Tardia é uma banda independente brasileira composta por Bruno Lozorio, Bruno Fischer, Gustavo Lacerda e Matheus Canni. Formada um pouco antes da pandemia, o grupo lançou recentemente o single ‘Linda Estrada’. Atualmente, a banda encontra-se no Top 10 da Playlist “Indie Brasil” do Spotify e contém quase dois mil ouvintes mensais.

Neste bate-papo com o QN, a banda compartilhou sobre como foi a formação da banda, as dificuldades em ser um artista independente no Brasil e como foi trabalhar em novos projetos durante a pandemia.

Confira a entrevista abaixo:

QN: Como surgiu a ideia par formar a banda e como vocês se encontraram?
MT: – Bruno Lozorio e Bruno Fischer se conheceram num ensaio de um projeto de banda com uma amiga em comum, que não foi pra frente. Na vontade dos dois de ter uma banda e pelas referências parecidas, surgiu a Maré Tardia. Logo após, Lozorio convidou Gustavo, que havia conhecido num bar na Rua da Lama, para entrar na banda. A Maré Tardia passou um tempo com o Munalt no baixo, até ele sair no começo da pandemia. Depois de um período sem baixista, e sem shows por conta do covid, Canni entrou na banda.

QN – Como vocês trabalham a dinâmica como banda? Na hora de tomar decisões sobre as letras, arranjos, produção e divulgação?
MT: Geralmente Gustavo e Bruno Lozório trazem uma letra ou esboço da música e a banda desenvolve conjuntamente nos ensaios. Todos trazem ideias para a banda, cada um com suas referências pessoais. As decisões são tomadas por consenso dos 4 integrantes depois de muita briga.

Confira também:

QN: Árvores Azuis é uma canção muito pessoal que fala sobre universos mentais e fuga da realidade, e de fato é algo que rodeia muitos jovens hoje em dia, o que faz com que as pessoas se identifiquem ao escutar. Desde o início essa foi a intenção da banda? Fazer com que toda essa energia canalizadas nas canções alcancem seus ouvintes?
MT: A intenção das nossas letras é, muitas vezes, externar o que estamos sentindo no momento que escrevemos. É muito interessante que cada ouvinte tem sua própria interpretação das músicas e podem se identificar de maneira bem pessoal, levando para sua realidade. Saber que as pessoas estão se identificando com nossas músicas é muito gratificante, pois vemos que estamos indo pelo caminho certo.

QN: Qual o maior desafio em ser uma banda Indie no Brasil? Vocês acham que existe uma certa relutância do público quando se trata de um estilo que é tão famoso lá fora e algo não tão explorado em nosso país?
MT: O mainstream no Brasil é dominado por outros gêneros musicais, o que faz do indie aqui um gênero underground. Isso pode tornar mais difícil conseguir alcance, de certa forma,  mas pode ser bom por um lado.

Confira também:

QN: Quais as principais referências de vocês para a criação de seus projetos? Desde artistas nacionais até internacionais.
MT: Nossas referências são voltadas para o surf rock, garage e indie. Falando de referências internacionais nos inspiramos bastante numa sonoridade dos anos 60 e 70, como Beatles, The Doors, Jefferson Airplane, entre outros. Mas também temos como norte bandas atuais tanto da cena californiana, como por exemplo Buttertones, Growlers, Surf Curse e Triptides, como da cena australiana, King Gizzard e Tame Impala. Quanto às referências nacionais clássicas temos Roberto Carlos, Erasmo, Chico Buarque, Jorge Ben e Mutantes. Já na cena atual Boogarins é uma das bandas que mais nos inspira.

QN: Como vocês se viraram como banda durante a pandemia? Foi um ano de muita inspiração para novos projetos?
MT: Durante a pandemia nós tivemos que refazer os planos de shows e festivais que pretendíamos realizar ao longo do ano. Então decidimos passar alguns períodos na casa do Bruno Lozório em Guarapari para dar início às gravações do nosso primeiro álbum, que sai até o fim deste ano. Apesar de bastante frustrante pela falta de shows, sentimos que conseguimos conquistar um público por meio dos singles que já lançamos até o momento. Passamos por um período de imersão nas gravações, totalmente independentes, e evoluímos muito como banda; praticando e compondo bastante.

Confira também:

QN: Estamos em uma era digital, e com a ascensão das redes, todos precisam colocar a “cara a tapa” e se mostrar nesse mercado que ao mesmo tempo que existe lugar para todos ainda é bem competitivo. Como artistas independentes, como vocês usam a internet a favor da banda para mostrar o seu trabalho?
MT: A internet é o maior meio que temos para mostrar nosso trabalho para o mundo, principalmente durante a pandemia. As redes sociais facilitam nossa comunicação com o público e ajudam a nos expor a mais pessoas. Sair divulgando nosso som na internet vem nos ajudando muito a crescer, e os próprios ouvintes usam a internet para divulgar também.

QN: Um dos integrantes entrou depois de um tempo que a banda já estava formada, como foi a decisão de que precisavam de mais um integrante? Vocês estavam procurando alguém ou foi algo que simplesmente aconteceu?
MT: Com a saída do nosso primeiro baixista, Munalt, ficamos um tempo sem um membro fixo. Depois de várias tentativas que acabaram não dando certo, encontramos o Canni, que já havia tocado com Gustavo em outras duas bandas, mas como baterista, e caiu como uma luva. No primeiro ensaio parecia que já estava na banda desde o começo.

Clique aqui para conferir o single ‘Linda Estrada’, de Maré Tardia, através do Spotify. Também acompanhe a banda em seu Instagram, @maretardia.

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Exclusivo | Filipe Bragança fala sobre DOM, política, novos projetos e carreira musical https://oquartonerd.com.br/exclusivo-filipe-braganca-fala-sobre-dom-politica-novos-projetos-e-carreira-musical/ https://oquartonerd.com.br/exclusivo-filipe-braganca-fala-sobre-dom-politica-novos-projetos-e-carreira-musical/#respond Thu, 24 Jun 2021 03:01:38 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=47116 Neste mês, chegou a plataforma da Amazon Prime Vídeo a primeira temporada da série DOM. Não demorou muito para que a série alcançasse um público, trazendo um retorno positivo de....

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Neste mês, chegou a plataforma da Amazon Prime Vídeo a primeira temporada da série DOM. Não demorou muito para que a série alcançasse um público, trazendo um retorno positivo de seu público e crítica. Claro, com a perfeição que a história é contada, não poderia ser diferente. E nós do QN tivemos a oportunidade de conversar com o ator Filipe Bragança, que em DOM da a vida ao Victor Dantas em sua versão jovem. Confira abaixo:

QN: DOM é o seu projeto mais complexo até o momento, a série inicia mostrando que também veremos a jornada de Victor durante a ditadura militar. Como foi fazer parte de um projeto com um peso tão político dado a nossa situação atual?

Filipe: Me sinto muito realizado e privilegiado por poder contar uma história tão importante, potente e política. Entendo que o meu trabalho é essencialmente político, pois não se faz política sem conhecer a história do seu próprio país, e entender os dramas dos cidadãos. Acredito que DOM faz isso com maestria, abordando temas que ainda são feridas abertas na sociedade brasileira, e que devem ser discutidos enquanto essas feridas não forem curadas. Só serão curadas quando esses problemas, essas realidades cruéis forem resolvidas e, para isso, uma série como essa, um filme, um livro… a arte em geral tem um papel fundamental.

A segunda temporada de DOM já está confirmada, e claro com toda a ação e construção levaram à série ao seu resultado positivo.
QN: Você está interpretando a versão mais nova do Victor, que também é interpretado por Flávio Tolezani. Como foi trabalhar a criação desse personagem? Você e o Flávio tiveram algum contato para definir a personalidade e detalhes do personagem?

Filipe: Tive muito contato, o que foi ótimo! Em primeiro lugar, porque o Flávio é um ator deslumbrante, além disso, o personagem é bastante complexo, ainda mais considerando as várias épocas em que a história se passa, e por isso era necessário um trabalho conciso entre nós dois. Ensaiamos várias cenas juntos. Ele ensaiava cenas que na verdade eram minhas, por exemplo, e eu as dele, para encontrarmos uma unidade. Eu trazia caracterização e pensamentos interessantes para o Victor, e ele também. E fizemos preparações juntos para falar “carioquês”, já que ele é paulista e eu sou goiano, mas moro em São Paulo, e o Victor é bem carioca.

QN: Por se tratar de uma trama baseada em fatos reais que aborda confrontos entre policiais e traficantes, e claro, além de mostrar o Brasil durante a ditadura militar, a série tem diversas cenas de ação. Como foi a sua preparação para as cenas de ação, já que é bem diferente do que você já havia feito anteriormente? Teve algum momento em que você não se sentiu seguro e cogitou um dublê?

Filipe: Existem várias cenas de ação na série , algumas bastante complexas. As mais difíceis são as cenas de mergulho. São complicadas de filmar, demandam tempo e muito esforço físico. Apesar de sempre ter feito natação e ficar muito à vontade no mar, eu nunca tinha mergulhado de fato. Por isso, fiz algumas aulas com o Francisco Loffredi, um mergulhador profissional. Ele estava sempre no set para me auxiliar e ser meu dublê, caso eu julgasse necessário. Mas tenho orgulho de dizer que não precisei de dublê em momento algum! Quis executar todos os mergulhos, mesmo que alguns fossem difíceis, e consegui! Sou eu mesmo em todas as cenas.

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Filipe Bragança elege 'Dom' seu trabalho mais complexo: 'Série ambiciosa' -  02/06/2021 - Cinema e Séries - F5

Filipe já provou sua flexibilidade imensa para trabalhar em diversos projetos, de diversos tons. Mas, ainda há muito por vir por aí.

QN: Você está trabalhando em animação do Humberto Avelar, que anteriormente você classificou como uma produção “bem ao estilo Pixar”. A Pixar é conhecida por fazer projetos infantis com fortes mensagens aos adultos em suas tramas, é gratificante saber que o Brasil esteja investido cada vez mais em produções mais complexas, assim como DOM. Como você espera que o público reaja a este novo projeto? E quais as dificuldades – e como foi – participar de um projeto como dublador pela primeira vez?

Filipe: Foi uma delícia. Fazer a voz de um personagem com as liberdades que uma animação como essa te oferece é ótimo para um ator. Eu adoro animação, sempre tive vontade de trabalhar em uma, especialmente nesse caso, uma animação brasileira, feita por brasileiros, com um visual único e uma ótima história. Estou ansioso para ver o resultado!

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Exclusivo | Filipe Bragança fala sobre DOM, política, novos projetos e carreira musical

QN: Você participou de diversas produções como: teatro, novelas, cinema e agora série para streaming e animação. Dentro desses projetos qual você mais se identificou e quais as dificuldades de atuar para diferentes públicos?

Filipe: Me identifico com tudo. Acho que, quanto mais um ator puder transitar por todas essas linguagens, mais ele aprende e mais preparado ele se torna para o seu ofício, inclusive por se comunicar com públicos diferentes. Isso enriquece muito um ator. E tenho transitado por tudo isso. Me sinto orgulhoso. Agora, cada linguagem traz algo diferente. Acredito que o teatro é a essência de um ator, é onde nos sentimos mais livres. Ao mesmo tempo, cresci assistindo a filmes e séries o tempo inteiro. Então, tenho um carinho especial pelo cinema e pela forma de atuar nessa linguagem.

Exclusivo | Filipe Bragança fala sobre DOM, política, novos projetos e carreira musical

QN: Você fez diversos covers em seu Instagram, e teve músicas autorais para Cinderela Pop, sem falar na versão de Lembre de Mim de Viva: A Vida É Uma Festa. Você tem planos de investir na carreira musical?

Filipe: Às vezes, surge na minha cabeça uma realidade paralela onde sou um músico de sucesso, um grande cantor. E até gosto da ideia. Mas, por ora, tenho muito a aprender enquanto ator, muito a oferecer para o mundo, e é difícil conciliar duas carreiras desse tipo. Mas veja, eu amo música e estudo diariamente, mesmo que eu a use somente para complementar minhas habilidades como ator, algo que eu já faço. Quem sabe no futuro eu não tome coragem e tento investir mais nisso? Não é má ideia.

Mas e você, acompanha a carreira do Filipe Bragança? Nos conte nos comentários!

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QN Independente | Nicolas Silva fala sobre seu primeiro livro, ‘O Começo de Tudo’ https://oquartonerd.com.br/qn-independente-nicolas-silva-fala-sobre-seu-primeiro-livro-o-comeco-de-tudo/ https://oquartonerd.com.br/qn-independente-nicolas-silva-fala-sobre-seu-primeiro-livro-o-comeco-de-tudo/#comments Tue, 15 Jun 2021 14:00:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=46938 Nicolas Silva é um escritor independente brasileiro. Agora, em 2021, está lançando seu primeiro livro, ‘O Começo de Tudo’, pela Editora Artelogy. Nós tivemos a oportunidade de conversar com o....

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Nicolas Silva é um escritor independente brasileiro. Agora, em 2021, está lançando seu primeiro livro, ‘O Começo de Tudo’, pela Editora Artelogy.

Nós tivemos a oportunidade de conversar com o Nicolas, e neste bate-papo o autor compartilhou um pouco do processo criativo e também sobre as dificuldades na hora de publicar um livro.

Confira a entrevista abaixo:

QN: Em que momento você percebeu que suas experiências pessoais poderiam influenciar na criação desse projeto?

Nicolas: Desde sempre. Já reparou que por mais que uma história seja boa, o que te deixa mais preso a ela é quando você se identifica com alguma situação ou algum personagem? Então. Não acho que, por exemplo, eu, seja uma das únicas pessoas no mundo na qual já se apaixonou por duas pessoas e no fim quebrou a cara, entende? Eu precisava desabafar e sentia que mais pessoas se identificariam com minha situação, então só juntei o útil ao
agradável e aí aconteceu.

QN: Além das suas experiências pessoais, algum outro aspecto da nossa cultura influenciou durante a escrita do livro?

Nicolas: Foram poucas as coisas “de fora” que me ajudaram com algo no livro, mas essas poucas causam muito impacto. Infelizmente a sociedade demora muito para “evoluir”. Parece que damos 1 passo para frente e 2 para trás, sabe? O que eu vejo hoje em dia é o impacto que séries e filmes trazem para a sociedade e por isso decidi trazer histórias um tanto quanto pesadas para mostrar ao mundo que “certas coisas realmente acontecem e são reais”. Que, “não é porque não aconteceu comigo ou com um conhecido que não é verdade”, entende o que eu quero dizer? Mas na nossa cultura… Não, não tive influencia.

Confira também:

QN: Qual foi o maior desafio na hora da publicação, sendo um autor novo em um país que não valoriza tanto escritores independentes?

Nicolas: Aí entramos em duas questões… A primeira dificuldade foi comigo mesmo, porque querendo ou não, a história envolve pessoas que passaram pela minha vida e mesmo não falando sobre elas, situações que aconteceram entre a gente sairia no livro e aí vinha o impedimento de: “E aí? O que eu faço depois?” Mas chega uma hora que você precisa escolher entre tomar uma atitude e seguir em frente ou ficar estagnado num lugar, se todos eles seguiram suas vidas pensando no que seria melhor para eles, porque eu não podia fazer o mesmo? E aí eu fiz.

Agora, falando sobre ser autor num país que não arrisca no novo/desconhecido, é algo bem complicado, mais ainda se sua situação financeira não colaborar tanto, porque qualquer coisa que você vá fazer hoje em dia requer um capital e isso é algo bem complicado. Agora deixando o dinheiro de lado e focando pela parte do “desconhecido”, temos que começar de algum lugar, e “alcançar o topo” jamais será uma tarefa fácil. Mais ainda se tiver nascido no Brasil e sem o famoso “contato”.

QN: Qual personagem dos livros você se sentiu mais conectado quando estava escrevendo?

Nicolas: Essa é a pergunta mais fácil de todas para mim, e é obvio que o Tyler. Por mais que o Tyler seja quase 100% inspirado em mim, temos algumas diferenças como o fato de que eu não me arrisco por conta das consequências e ele já se deixa levar pelo momento e as consequências ele resolve depois. Mas fugindo do obvio, não tem um personagem em especifico porque todos carregam uma pequena parte minha, seja nas qualidades ou nos defeitos, nos sonhos e nos medos. Impossível escolher apenas um quando se é apaixonado por todos.

QN: Como o seu livro vai tocar as pessoas? Qual a mensagem que mais te marcou e que você
espera que marque outras pessoas?

Nicolas: Existem várias mensagens no livro. Na verdade, na história toda. Meu medo é soltar algum spoiler aqui, mas acho que consigo falar algo sem ser algo tão gritante. Uma das mensagens que mais me marcou é a de “ser você mesmo”. É difícil. Não é fácil ser você mesmo num mundo tão hipócrita quanto o nosso. E quando eu digo sobre “ser você mesmo” eu não digo apenas em relação a sexualidade, não… Se você ama, ame. Se você é louco, seja louco, mostre sua loucura para o mundo. É um menino e gosta de brincar de boneca? Vamos montar uma casinha e fazer histórias. É uma menina e gosta de esportes? Cara, joga. Mas o principal, seja você.

Minha mãe sempre disse que “me criou para o mundo e que eu poderia fazer o que eu quisesse desde que não fosse algum crime ou que eu não machucasse o próximo” e eu demorei muito para sair do lugar escuro que eu estava e sabem como isso aconteceu? Quando eu conheci pessoas que eram elas mesmas e que não se importavam com os julgamentos e eu queria aquilo, eu sentia inveja daquilo, eu queria ser feliz. Ai, chegou uma hora que eu fiz.

Então não tenha medo de ser você mesmo e nesse processo acabar afastando algumas pessoas… Se eles se afastaram era porque eles nunca deveriam ter permanecido e leve isso como um livramento. Uma hora, com toda sua loucura ou seu jeito de ser, você vai encontrar pessoas que façam as mesmas coisas. Então, seja você mesmo independente dos olhares e dos julgamentos. A pior mentira é aquela que contamos para nós mesmos.

Confira também:

QN: O livro é narrado por vários pontos de vista, de que maneira você moldou a personalidade de
cada um deles, você deixou seus próprios valores ditarem esse desenvolvimento?

Nicolas: Na verdade o primeiro livro é narrado apenas pelo Tyler. Conforme as coisas vão acontecendo com ele, assim que ele chega em casa ele joga tudo no word e “seja o que Deus quiser”. Agora, a personalidade de cada um foi moldada baseado nas pessoas que conheci. Juntei um fragmento de cada pessoa, fui vendo “o que combinava” e foi assim que cada um “nasceu”. Se eu deixasse algo apenas baseado em mim e na minha personalidade, ficaria algo
muito sem graça e “nos meus padrões” e eu gosto do diferente.

QN: Falando sobre o mercado editorial brasileiro, o que você acha que falta em todo esse processo desde o surgimento de um novo escritor independente até a hora de publicar um livro?

Nicolas: Confiança das editoras, sendo que eu tenho visto muita editora apostando em autores novos e, ou, desconhecidos. Mas sendo mais sincero ainda, em partes falta muita coragem do escritor em si que tem medo de todo o desafio que é até publicar um livro. Hoje em dia existem muitas maneiras de se publicar um livro e não precisa ser necessariamente uma editora. Existem muitas formas de se fazer isso, mas o que eu mais vejo é o medo do início. O
“e se ninguém gostar?”. Se as pessoas pegassem esse “e se” e usassem pra coisas boas, muita coisa seria diferente.

QN: O seu livro tem representatividade LGBTQIA+, e de uns tempos pra cá isso vem sendo muito cobrado das produções, no cinema, nos livros e séries. Pra você, qual a importância desses personagens serem introduzidos em um contexto do dia a dia na história?

Nicolas: Engraçado vocês comentarem isso mais ainda por conta do episódio que rolou há alguns dias onde até a sigla foi “motivo de piada”… “LGDBTYH”… Engraçado que essa “geração mais antiga” teve paciência para se adaptar com as coisas tecnológicas, mas algo tão antigo quanto a homossexualidade ninguém dá a mínima para saber do básico e ainda dizem que NÓS temos que ser mais compreensivos com eles por terem preguiça de aprender algo tão básico? Então assim, o livro tem N assuntos que pra mim a sociedade precisa sim saber que EXISTEM, como por exemplo, a homossexualidade do Tyler. Toda a dúvida, todos os conflitos que ele passa até “saber quem é”. Então assim, tá mais que na hora de entender que somos todos iguais independente de qualquer diferença. E enquanto não entenderem isso, enquanto taxarem como “piada”, vamos continuar com nosso barulho sim!

Você pode adquirir “O Começo de Tudo”, de Nicolas Silva, no site da Artelogy.

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QN Independente | Miguel Ev fala sobre EP ‘LAR’ https://oquartonerd.com.br/exclusivo-miguel-ev-fala-sobre-ep-lar/ https://oquartonerd.com.br/exclusivo-miguel-ev-fala-sobre-ep-lar/#comments Tue, 11 May 2021 13:00:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=46322 Miguel Ev entrou no meio musical em 2012 e desde então nunca mais parou. O seu último e mais recente trabalho foi o EP ‘LAR’, lançado no fim de 2020. ....

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Miguel Ev entrou no meio musical em 2012 e desde então nunca mais parou. O seu último e mais recente trabalho foi o EP ‘LAR’, lançado no fim de 2020. 

O Quarto Nerd teve a oportunidade de bater um papo com o Miguel, onde ele compartilhou um pouco da sua história na música, além de falar sobre o projeto ‘LAR’.

Confira a entrevista abaixo:

QN: Como foi o seu primeiro contato com a música? 

Miguel: Quando era pequeno eu vivia cantando e cresci num ambiente onde se ouve muita música, a paixão veio a se tornar mais forte aos 6 anos, quando aprendi a tocar violão. Mas o sonho de viver de música surgiu em 2007 quando conheci os Jonas Brothers, me inspiro muito neles!

QN: Quando você começou a se profissionalizar na música e decidiu seguir carreira?

Miguel: Comecei a cantar em uma banda em 2012 e em 2015 dei início ao meu projeto solo, o qual sigo desde então!

QN: Em 2016 você teve a oportunidade de participar do X Factor. Como foi essa experiência? 

Miguel: Foi uma experiência maravilhosa, aprendi muito, conheci várias pessoas incríveis e cresci muito como artista. Acho incrível ver pessoas que tiveram pessoas que me conheceram ali e continuam me acompanhando até hoje, vendo meu crescimento e amadurecimento como artista e como pessoa!

QN: Atualmente qual é o artista que tem mais te inspirado?

Miguel: Eu estou completamente viciado no novo álbum do Justin Bieber, “Justice”. Acompanho ele desde o início e acho muito legal ver a evolução dele como músico!

QN: O seu último trabalho foi em 2020, o segundo EP chamado “Lar”. Na sua opinião, quais são as diferenças entre esse EP e o que você já tinha feito anteriormente? 

Miguel: Tenho muito orgulho do LAR, é um trabalho que escrevi e produzi com meus amigos, os quais também são meu parceiros de banda. Nos conhecemos em 2012, então foi muito fácil escrever e produzir sons que refletem 100% quem eu sou! Acho que neste trabalho consegui me expressar e me divertir mais durante o processo de gravação, o que pra mim fez toda a diferença.

QN: Nesse trabalho, você dividiu seus sentimentos e fases da vida em cores. Como surgiu essa ideia?

Miguel: No início do projeto o conceito do álbum seria em torno da cor laranja. Desde pequeno sempre gostei da cor, ela me traz uma energia boa, um sentimento de alegria, queria passar essa energia nas canções. Entretanto, durante o processo de produção surgiram outras cores/sentimentos em minha vida, e quis expressar eles nas músicas. Cada música tem a sua cor, e cada cor reflete um sentimento.

QN: Ainda estamos na pandemia e isso com certeza atrapalhou os seus planos sobre o EP, como shows ao vivo, por exemplo. Quais são os seus planos para esse ano? Lives? Clipes? 

Miguel: Então, com a pandemia precisei mudar o projeto. O LAR seria um álbum e não um EP. Eu estava produzindo as músicas e ao mesmo tempo eu também já pensava na experiência e no arranjo do ao vivo, mas infelizmente vamos precisar esperar um pouco para colocar esta turnê na estrada. Entretanto, como eu disse, LAR é muito mais do que já foi lançado, então pode ser que este ano saia algumas canções inéditas sim! 

QN: Você já teve a oportunidade de cantar com o Nick Jonas durante um show. Poderia nos contar mais sobre experiência? Como tudo isso aconteceu?

Miguel: Como disse antes, os Jonas Brothers me inspiraram muito a ser o músico que sou hoje. Sempre fui muito fã deles! Em 2010, o Nick veio com sua turnê solo para Porto Alegre e por fazer parte do fã clube deles, ganhei acesso a passagem de som do show. Aproveitei a oportunidade e levei um cartaz para a soundcheck pedindo para cantar com ele, ele viu o cartaz e me chamou! Foi incrível! Foi um momento full circle hahaha. Cantei com quem me inspirou a cantar, agradeci a ele pela oportunidade e disse a ele que ele me inspirou a ser cantor. Ainda ganhei a palheta dele e de quebra ele disse que eu sou amazing hahaha. É algo que até hoje não acredito que realmente aconteceu, também é algo que me inspirou mais ainda a ir atrás dos meus sonhos!

Você pode conferir o EP ‘LAR’, de Miguel Ev, através do Spotify. Ou também, pode conferir os visualizers de cada música no Youtube.

Acompanhe Miguel em seu Instagram, @miguelevmusic.

Confira também:

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Exclusivo | Lindsey Pelas fala sobre seu ativismo nas redes https://oquartonerd.com.br/02-05-2021-exclusivo-lindsey-pelas-ativismo-redes/ https://oquartonerd.com.br/02-05-2021-exclusivo-lindsey-pelas-ativismo-redes/#respond Sun, 02 May 2021 17:25:37 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=46176 Lindsey Pelas é uma atriz, modelo, empreendedora e ativista. Ou seja, um exemplo a ser seguido, sem sombra de dúvidas. E nós do Quarto Nerd tivemos a oportunidade de conversar....

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Lindsey Pelas é uma atriz, modelo, empreendedora e ativista. Ou seja, um exemplo a ser seguido, sem sombra de dúvidas. E nós do Quarto Nerd tivemos a oportunidade de conversar com a modelo sobre o seu ativismo nas redes sociais, e como usa do seu alcance para influenciar seus seguidores em uma mudança positiva para o mundo. E como uma bela empreendedora, ela usa das mais variadas plataformas para isso. Como por exemplo, seu podcast. Confira abaixo.

QN: Nós sabemos que você é uma influencer, dona de um podcast, ativista e empreendedora com dois restaurantes: Sugar Taco e Sugar Taco 2. Entre esses trabalhos, como você mantém uma rotina e, ao mesmo tempo, cuida da sua saúde mental? Porque sabemos que ser mulher no geral é difícil e sabemos que você deve receber muitos julgamentos sobre o seu estilo de vida.

Lindsey Pelas: Essa é uma ótima pergunta. É realmente muito complicado manter essa rotina com uma agenda tão estranha. Vários dos meus trabalhos tem outras pessoas envolvidas, então coordenar tudo pode ser complicado. E claro, a pressão por ser uma mulher no mundo da mídia com certeza traz desafios.

Para a minha saúde mental, a melhor coisa que eu tenho feito é ter um sistema de apoio. Eu tenho uma mão cheia de amigos que eu posso pedir conselhos, me dão amor, suporte e honestidade. Nenhuma terapia, meditação ou leitura (apesar de eu fazer muito de tudo isso) pode ser comparado com a ajuda e suporte dos meus amigos. Eles são os meus melhores presentes.

QN: Quando o assunto é igualdade, Hollywood ainda tem muito do que evoluir, e você já falou em sua conta no twitter que quando você esteve em Los Angeles, você tinha medo de não ser bonita ou alta o suficiente – o que, sem dúvidas, é um reflexo da pressão em ser perfeita que a sociedade coloca em cima das mulheres. Agora que você é uma empresária de sucesso, como que você usa o seu alcance sobre a injustiça, não só com as mulheres, mas sobre as injustiças ao redor do mundo? Como em 2017 com o movimento Me Too, em 2020 com o Black Lives Matter e em 2021 com o Stop Asian Hate?

Lindsey Pelas: Eu tento o meu melhor para abordar isso da forma mais natural possível. Eu sei que combater as pessoas com mensagens não é tão poderoso como conquistar a sua confiança, para depois mandar a mensagem. Então quando eu falo algo, eu acho que as pessoas tendem a achar realmente autêntico. Eu não estou interessada em parecer legal ou ser um mártir porque eu não sou, entretanto, ter um interesse genuíno no comportamento humano e na humanidade, e se eu puder usar meu charme para ajudar outra pessoa com necessidades ou oferecer a ela uma perspectiva única, eu amaria poder fazer isso. Eu acho que muitos dos piores problemas do mundo são solucionados com humor, charme e amor. Seja um argumento no twitter, arrecadando valores para várias causas ou usando minha voz nos meus podcasts. Eu sou lisonjeada de poder fazer.

QN: Nós adoramos a brincadeira que você fez com o nome do seu podcast. Você se sentiu com receio de criar esse espaço para você poder falar sobre o que realmente importa e se divertir?

Lindsey Pelas: Nossa, obrigada! Haha. Eu com certeza fiquei com medo, eu ainda tenho medo. Eu tenho uma biblioteca todinha do show em vídeo e eu literalmente AINDA tenho medo de postar eles porque eu acho que eles não estão bons o suficiente e que eu serei julgada. O que é doido! Mas, essa é minha batalha interna da vida. Eu achei um jeito de ser admirada pela minha aparência, mas eu posso dividir os meus pensamentos que são ainda mais valiosos do que o corpo a qual eles pertencem? É algo que eu vou trabalhar para o resto da minha vida. Eu tenho medo de ser julgada, mas eu vou fazer de qualquer jeito, com medo e tudo.

QN: Se você pudesse escolher uma pessoa para conversar no seu podcast, quem seria e por quê?

Lindsey Pelas: Ai meu Deus. Bom, eu sou obcecada com a Kathleen Zelner, a advogada. Eu AMARIA entrevistar Parry Stanger, a expert em relacionamentos. Eu amo pessoas que claramente têm um dom e que dedicam seu tempo para aperfeiçoar. Quanto mais expertise de nicho, melhor!

QN: Você é uma mulher que conquistou muitas coisas ainda jovem. Como você se vê no futuro?

Lindsey Pelas: Eu vejo muito alcance para o meu futuro. Eu tenho certeza que vai ter muitos empreendimentos de negócios únicos. Eu amo o caos do negócio e até o lado empresarial do entretenimento. Me vejo atuando e apresentando também. Eu amaria poder escrever e produzir pra sempre, também.

QN: E por fim, sobre o sucesso. Entre tanto ódio e desigualdade na sociedade, quem você diria que você tem como inspiração?

Lindsey Pelas: É mais seguro eu falar que sou inspirada por tudo e por todos. Nós somos todos misturas de qualidades e defeitos e eu amo estudar tudo isso, de onde quer que seja que eu consiga isso.

Confira também: BAFTA 2021 | Confira os indicados da premiação britânica.

Mas e você, o que achou dos trabalhos da Lindsey Pelas? Nos conte tudo nos comentários!

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Exclusivo | Booboo Stewart fala sobre Paradise City, Julie and the Phantoms e Cameron Boyce https://oquartonerd.com.br/entrevista-exclusiva-booboo-stewart/ https://oquartonerd.com.br/entrevista-exclusiva-booboo-stewart/#comments Thu, 22 Apr 2021 21:43:52 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=45740 Paradise City é a mais nova série da Amazon, e além de muito drama, música e magia, tem Booboo Stewart no elenco! Tivemos a oportunidade de entrevistar BooBoo Stewart, o....

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Paradise City é a mais nova série da Amazon, e além de muito drama, música e magia, tem Booboo Stewart no elenco!

Tivemos a oportunidade de entrevistar BooBoo Stewart, o ator falou sobre seu relacionamento em Julie and the Phantoms, sua banda em Paradise City, seu personagem em The Grizzlies, sua paixão pela arte e pela música e sobre a Cameron Boyce Foundation, a qual ele faz parte como maneira de honrar seu amigo que partiu.

Confira também: Exclusivo | Sacha Carlson lê tweets em português e revela quem assombraria da série Julie and the Phantoms

O ator também já interpretou o anti-herói Jay na trilogia Descendentes e um dos lobisomens de Crepúsculo. Além disso, ele deixou uma mensagem super fofa para seus fãs brasileiros, um amor de pessoa, né?

Confira abaixo essa entrevista super divertida e detalhada, e se apaixone mais ainda por Booboo Stewart:

Confira a sinopse de Paradise City:

Booboo Stewart
Fonte: Distribuição

A série é um spin off do filme American Satan de 2017, estrelado por Andy BiersackParadise City conta a história de Simon (Cameron Boyce) um jovem músico que quer entrar na indústria da música mas acaba se envolvendo com forças obscuras de Hollywood.

A série já está disponível na Amazon Prime.

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