Arquivos Crítica - O Quarto Nerd - As Nerds da Cadeira https://oquartonerd.com.br/category/https-oquartonerd-com-br-critica/ As Nerds da Cadeira Sat, 08 Feb 2025 00:00:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://i0.wp.com/oquartonerd.com.br/wp-content/uploads/2021/11/cropped-cropped-cropped-oqnPrancheta-7-1.png?fit=32%2C32&ssl=1 Arquivos Crítica - O Quarto Nerd - As Nerds da Cadeira https://oquartonerd.com.br/category/https-oquartonerd-com-br-critica/ 32 32 163939925 Flow é bonito, ousado e emotivo https://oquartonerd.com.br/flow-e-bonito-ousado-e-emotivo/ https://oquartonerd.com.br/flow-e-bonito-ousado-e-emotivo/#respond Fri, 07 Feb 2025 23:52:04 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68146 Flow chega aos cinemas brasileiros no dia 20 de fevereiro e tem um enorme potencial para ficar na sua mente por dias. Seja pela beleza visual, pela história ousada ou....

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Flow chega aos cinemas brasileiros no dia 20 de fevereiro e tem um enorme potencial para ficar na sua mente por dias. Seja pela beleza visual, pela história ousada ou pela emoção que qualquer tutor ou pai de pet sentirá ao assisti-lo.

Com uma premissa que tem se tornado mais comum — como em Robô Selvagem (2024) e Stray (2022) —, o filme apresenta um mundo onde os animais não coabitam com os seres humanos, seja por estarem em um local isolado ou pela extinção da raça humana. No entanto, o principal foco de Flow não é mostrar como os animais vivem após o desaparecimento dos humanos, mas sim contar uma história sobre superar medos, buscar salvação e criar laços.

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E é justamente nesse ponto que Flow se destaca como uma excelente história, com uma narrativa ao mesmo tempo complexa e repleta de nuances que não são entregues de forma fácil ao espectador. Além disso, a maneira como a trama é construída permite diferentes interpretações ao longo do enredo, incluindo reflexões sobre qual é, de fato, o objetivo final da história.

Flow traz uma história ousada que não necessita de diálogos e mesmo assim consegue impactar

A ousadia de Flow está em trazer uma história tão complexa sem se fazer valer do uso de falas para explica-la

Em um primeiro momento, o filme apresenta um desafio evidente: a ausência de diálogos. Flow se propõe a contar sua história exclusivamente por meio dos sons emitidos pelos próprios animais. Embora essa escolha possa parecer um obstáculo para alguns espectadores, a narrativa compensa amplamente a falta de palavras.

A decisão do diretor letão Gints Zilbalodis não é novidade em suas animações anteriores, e Flow é o exemplo perfeito de como ele consegue transmitir tanto sem recorrer a um único diálogo ao longo de quase uma hora e meia de filme. Apesar de os animais não serem humanizados com falas longas que facilitariam a exposição da trama, a história de Flow é contada de forma clara, ao mesmo tempo em que deixa espaço para teorias e interpretações, sem qualquer prejuízo à compreensão.

Confira abaixo o trailer de Flow.

Lindo, bonito, maravilhoso… Nenhum desses adjetivos é o suficiente para descrever Flow

Flow
Flow se tornar um filme intimista e contemplativo com sua escolha de narrativa

Outro ponto essencial para a experiência de assistir Flow é o primor estético e o design do filme. Em primeiro lugar, a animação foge do ultrarrealismo e adota uma estilização que remete, até certo ponto, a animações como Aranhaverso. Em segundo lugar, os efeitos visuais, especialmente aqueles que costumam ser desafiadores de traduzir para a animação — como a água —, são trabalhados de forma impressionante. Tudo isso contribui para tornar o mundo de Flow tão palpável e real para o espectador que parece que estamos imersos nele ao lado dos personagens.

Mesmo nas cenas mais psicodélicas, como a sequência do Gato e da Ave-secretário em meio à tempestade ou a cena da pesca do Gato, é possível perceber a preocupação da produção em manter as cores vivas, mesmo nos momentos mais sombrios. Além disso, o filme consegue equilibrar essa abordagem visual sem se perder em um surrealismo exagerado que poderia dificultar sua compreensão.

Os amigos que fazemos pelo caminho…

Flow
Flow mostra como as nossas diferenças se completam quando temos o mesmo objetivo

Talvez o principal tema abordado por Flow seja como as diferenças nos tornam mais fortes quando estamos em grupo. Acompanhamos o Gato desde o início como uma criatura solitária e cheia de medos, mas, ao ser forçado a mudar de ambiente, ele precisa aprender a viver em uma pequena sociedade à deriva. Esse processo o leva a superar seus medos para sobreviver em um cenário hostil.

É nesse contexto que percebemos como cada integrante do grupo desempenha um papel essencial, seja nos momentos de lazer ou nos desafios da sobrevivência. Tudo isso contribui para um filme que aborda diversas questões, mas cujo cerne está na importância do outro, especialmente nos momentos de maior desamparo.

Considerações finais

Flow é mais do que apenas um filme bonito, ele também é uma mostra de como até os seres mais “primitivos” também buscam salvação

Podemos dizer que Flow se sustenta em diversos pilares narrativos, como amizade, sobrevivência e a busca por salvação. Todos esses elementos se complementam harmoniosamente para construir a história que Zilbalodis deseja contar ao público, resultando em uma obra tão bela que chega a tirar o fôlego.

Além disso, Flow se destaca pela maneira como transita entre múltiplos temas, permitindo diferentes interpretações a depender da perspectiva de cada espectador. Dessa forma, o filme reforça a ideia de que uma história bem contada não precisa de uma única linha de diálogo para ser plenamente compreendida ao longo de seus 85 minutos de duração.

Por isso, se você ainda está em dúvida sobre assistir Flow e se o filme realmente vale o seu ingresso, posso garantir que a resposta é sim. Sem dúvida, Flow merece sua atenção e deve ser apreciado por quem busca uma experiência cinematográfica única e envolvente.

Flow

Flow (2024)

Diretor: Gints Zilbalodis.

Roteiro: Gints Zilbalodis, Matiss Kaza e Ron Dyes.

Onde Assistir: Cinemas.

Nota: 5.0/5.0

Avaliação: 5 de 5.

Mas e você, o que achou de Flow? Conte para a gente nos comentários.

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Crítica | Casamentos Cruzados uma leve comédia romântica que serve mais comédia que romance https://oquartonerd.com.br/critica-casamentos-cruzados/ https://oquartonerd.com.br/critica-casamentos-cruzados/#comments Sun, 02 Feb 2025 23:58:22 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=68131 Se você estiver procurando um filme para assistir, para relaxar, fazer o seu skincare, a sua unha ou até mesmo ficar deitada no sofá sem qualquer compromisso com a vida....

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Se você estiver procurando um filme para assistir, para relaxar, fazer o seu skincare, a sua unha ou até mesmo ficar deitada no sofá sem qualquer compromisso com a vida externa, Casamentos Cruzados é uma ótima opção para você.

Para quem não sabe, Reese Witherspoon, é uma das maiores produtora do mundo cinematografico. Se você já assistiu Garota Exemplar, “Daisy Jones and The Six”, Little Fires Everywhere, Big Little Liars, Um Lugar Bem Longe Daqui e outros, saiba que esses projetos só vieram à tona porque Whiterspoon lutou por eles. Entenda, a atriz revelou que aos seus 34 anos estava esgotada de ler roteiros com histórias de mulheres que não valiam a pena serem contadas. Para ela, faltavam histórias de mulheres que se selvam, que estão no centro da ação, “Porque é isso que as mulheres fazem. Ninguém está vindo nos salvar!” (Via Folha).

Com isso, atriz abriu o seu Reese’s Book Clube (Clube do Livro da Reese), onde ela lê e divulga histórias de mulheres como os já citados. Uma vez que eles façam sucesso, ela tem direito a primeira via de produção deles. E assim, nasceu a Hello Sunshine, um produtora focada em contar histórias de mulheres REAIS para as telonas. Enfim, tudo isso para lhe dizer, que se você não conhece essa produtora, melhor ficar atenta no que ela está produzindo, e se você já conhece, saiba que Casamentos Cruzados, é dela.

A PROPOSTA

Como eu disse, esse é um filme para se assistir sem precisar pensar muito, dar algumas leves risadas esquecer dos seus grandes problemas e seguir pela sua jornada. Em Casamentos Cruzados acompanhamos a história de Jim (Will Ferrell), um homem que vive por sua filha (Geraldine Viswanathan) incondicionalmente, e que recebe a notícia de que a mesma vai se casar. Ainda chocado com a decisão da menina se casar tão jovem, ele decidi ajudar ela no casamento, e reserva o mesmo chalé que casou com sua esposa anos antes.

Acontece que antes de finalizar a inscrição a querida que os atende falece de um ataque cardiaco. E do outro lado do país, Margot (Whiterspoon) recebe a notícia do casamento da irmã, e assume a organização do mesmo. Acontece que elas também querem realizar o casamento no mesmo lugar que Jim e sua filha, e no mesmo dia. Assim, a guerra dos casamentos é traçada. Clássico de comédia românticas.

ENEMIES TO LOVERS E A COMÉDIA

Crítica | Casamentos Cruzados uma leve comédia romântica que serve mais comédia que romance

Aqui vou destacar dois pontos muito importante para essa histórias. Dois pontos essenciais para uma comédia romântica. Obviamente o romance e a comédia. O engraçado que acontece aqui é: a comédia super funciona, o romance não.

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Nunca imaginei que veria Reese Whisterpoon e Will Ferrell leads em uma comédia romântica, e a combinação parece algo estranho de cara, você se questiona por qual razão esse acabou sendo o casal final para essa produção, mas é quando a comédia entra em cena que você entende. Veja bem, para quem vos escreve, Ferrell estava a tempos sem trazer graça ou sequer uma atuação divertida e interessante para as telas, mas Whiterspoon conseguiu trazer o melhor do ator de volta, a dupla funciona no meio do caos e do desespero. As caras e bocas de Ferrell finalmente não voltam para um lugar apelativo e sim para um lugar divertido.

Então, saiba que quando for ver esse filme, não é o romance que vai te chamar a atenção e te fazer ficar por ali, mas sim uma comédia leve e divertida.

CAINDO NOS CLICHÊS

O filme claramente se inspira nos clássicos dos anos 80 e 90, tanto na estética quanto no roteiro. Isso transparece na forma como os personagens falam, se vestem e na própria construção da história. É gracioso ver como os pequenos detalhes são trabalhados para evocar esse clima nostálgico, mas, infelizmente, isso não é suficiente para que a trama funcione completamente.

Recorrer a clichês não é necessariamente um problema—eles se tornaram clichês porque funcionam. No entanto, é essencial trazer um frescor, uma abordagem contemporânea e personagens cativantes. Não digo que o filme falhe completamente nesses aspectos, mas ele se apoia excessivamente nas convenções do gênero sem inovar. Como resultado, falta a ele um olhar mais atual. Ainda assim, consegue se destacar ao apostar em uma comédia leve e despretensiosa.

Crítica | Casamentos Cruzados uma leve comédia romântica que serve mais comédia que romance

Casamentos Cruzados (2025)

Diretor: Nicholas Stoller
Elenco: Reese Whisterpoon, Will Ferrell, Geraldine Viswanathan, Meredith Hagner e outros


Onde Assistir: Prime Vídeo

Nota: 3/5

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Crítica I Os Segredos do Universo por Aristóteles e Dante é um romance jovem, queer e agridoce https://oquartonerd.com.br/critica-os-segredos-do-universo/ https://oquartonerd.com.br/critica-os-segredos-do-universo/#respond Fri, 08 Dec 2023 21:24:20 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67931 Com a direção e roteiro de Aitch Alberto, Os Segredos do Universo por Aristóteles e Dante adapta o livro de mesmo nome, contando a história da relação entre dois jovens....

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Com a direção e roteiro de Aitch Alberto, Os Segredos do Universo por Aristóteles e Dante adapta o livro de mesmo nome, contando a história da relação entre dois jovens de personalidades bem diferentes. Trazendo a temática queer para um ambiente conservador que é o estado do Texas na década de 1980, o filme apresenta uma proposta interessante, mas que se perde no meio do caminho.

O principal acerto do longa-metragem é a química (não necessariamente romântica) entre os dois protagonistas. Depois de se conhecerem em uma piscina pública, eles se tornam melhores amigos e vivem uma jornada de autoconhecimento enquanto lidam com questões sobre suas famílias, etnias e, principalmente, sexualidades.

Enquanto Aristóteles (Max Pelayoé), ou simplesmente Ari, é um rapaz introvertido e recluso, Dante (Reese Gonzales) é um poço de autoconfiança e excentricidade, e essa dinâmica de opostos funciona muito bem em um coming of age focado no desenvolvimento pessoal dos personagens. Dessa forma, é realmente comovente acompanhar como a personalidade de um impacta diretamente na vivência do outro, com uma seleção de cenas e diálogos que representa muito bem essa progressão.

Mas por outro lado, é difícil desassociar as atitudes questionáveis de alguns personagens (principalmente da família de Aristóteles) do contexto conservador em que a obra se passa: o interior do Texas nos anos 80. Considerando a dedicação que a obra tem ao construir o desenvolvimento de uma amizade profunda entre dois rapazes, é decepcionante perceber o quanto essa mesma história é insensível ao retratar outras questões sociais que também são impactantes na narrativa.

Dessa forma, Os Segredos do Universo por Aristóteles e Dante é uma adição interessante à categoria de adaptações cinematográficas de livros LGBTQIA+, mas as escolhas controversas da história prejudicam a experiência completa. Com personagens complexos e fidelidade à obra original, é uma boa recomendação para quem busca um romance jovem e agridoce.

Crítica: Os Segredos do Universo por Aristóteles e Dante
Direção: Aitch Alberto
Roteiro: Aitch Alberto, Benjamin Alire Sáenz
Elenco: Max Pelayoé, Reese Gonzales, Eva Longoria, Kevin Alejandro, Eugenio Derbez
Nota: 3/5

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Crítica | O Sequestro do Voo 375 depois de 35 anos da tragédia a produção emociona e carrega toda a força do cinema brasileiro https://oquartonerd.com.br/critica-o-sequestro-do-voo-375-depois-de-35-anos-da-tragedia-a-producao-emociona-e-carrega-toda-a-forca-do-cinema-brasileiro/ https://oquartonerd.com.br/critica-o-sequestro-do-voo-375-depois-de-35-anos-da-tragedia-a-producao-emociona-e-carrega-toda-a-forca-do-cinema-brasileiro/#respond Thu, 07 Dec 2023 14:48:53 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67878 O Sequestro do Voo 375, o mais novo thriller de suspense e ação da Disney, acaba de estrear nos cinemas. A produção, após 35 anos do acontecimento histórico, revive o....

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O Sequestro do Voo 375, o mais novo thriller de suspense e ação da Disney, acaba de estrear nos cinemas. A produção, após 35 anos do acontecimento histórico, revive o que quase foi um 11 de setembro no Brasil. Seu roteiro conta histórias verdadeiras e homenageia figuras importantes que foram silenciadas pela mídia hegemônica da época. O Sequestro do Voo 375 não é apenas um filme brasileiro comum. O thriller consegue impressionar a todos com efeitos práticos de qualidade. Além da delicadeza na narrativa, ao nos mostrar a história do sequestrador e das vítimas, expondo notícias reais e recriando falas históricas que a mídia tentou esconder.

Nesse sentido, o filme é uma produção da Star Original Productions, dirigido por Marcus Baldini e roteirizado por Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque. Entretanto, longe de ser perfeito, o filme apresenta muitos elementos impressionantes. O Sequestro do Voo 375 mantém um ótimo ritmo de suspense durante todo o sequestro. Isso graças à excelente atuação dos atores e a uma direção ousada, explorando diversos planos dramáticos e criando perfeitamente uma estética imersiva dos anos 80 e um retrato do pais.

Além disso, a responsabilidade histórica é crucial para reviver esse caso e mostrar quem foi Raimundo Nonato Alves da Conceição (Jorge Paz) e o seu protesto político. Somos apresentados também aos pilotos e copilotos envolvidos em toda tensão. E por mais que aja alguns altos e baixos no roteiro, somos bem conduzidos na operação no seu desenrolar nas esferas policial, militar e política.

Dessa forma, sem mais enrolações, o QN já assistiu ao filme nos cinemas e estamos prontos para compartilhar uma crítica detalhada sobre os pontos altos e baixos do filme. Vamos lá!

Sinopse do filme:


Em 1988, o trabalhador Nonato se rebela contra o presidente e as dificuldades de um país em crise, orquestrando o sequestro de um voo comercial para um atentado ao Palácio do Planalto. Murilo, o piloto desse avião, se vê responsável pela vida de mais de 100 pessoas a bordo e, mesmo com toda a tensão criada pelo sequestrador dentro da aeronave, executa a manobra mais impressionante de sua carreira, mudando a história da aviação.

Primeiramente, o plano de Nonato, que morreu no hospital logo após ser levado pela polícia, era realizar um atentado ao Palácio do Planalto contra José Sarney. Assim, sua motivação é eternizada no filme. Deixar um legado para um Brasil melhor para seus filhos. Nesse contexto, a produção escolhe outro recorte para contar a história, além do que foi apresentado pela mídia, sendo fiel também ao lado de Nonato.

A identidade de Raimundo Nonato Alves da Conceição nunca foi um segredo. Mas a mídia tentou esconder informações, ocultando sua história e a causa de sua morte para não prejudicar a imagem do presidente. O roteiro sensível é assertivo durante todo o filme, surpreendendo muitos espectadores com sua ousadia e sensibilidade.

A narrativa inicial do filme não consegue apresentar bem todos os personagens, mas quando foca nas duas figuras principais, o roteiro dramático se destaca. No meio da ação, há um foco em apresentar quem foi Salvador Evangelista, copiloto assassinado durante o sequestro do voo. Sua história é contada de maneira heroica e eternizada no filme.

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Somos levados a testemunhar a condução estratégica do comandante do voo e seu treinamento militar, que nunca foi devidamente reconhecido por suas manobras quase impossíveis em um avião de passageiros daquele porte. Danilo Grangheia foi espetacular. O ator emociona transparecendo uma confusão de sentimentos.

Quanto aos efeitos práticos, em alguns momentos, o filme não consegue entregar o quanto se propôs. Principalmente nas manobras, o que pode tirar um pouco da produção. No entanto, a direção dos acontecimentos de plano de fundo brilham nossos olhos. O caos e a angústia presentes na tela não fazem desse filme um grande sucesso como thriller policial e vale completamente a experiência do filme, fazendo ainda mais recomendável de se assistir nos cinemas.

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Crítica: O Sequestro do Voo 375

Direção: Marcus Baldini

Nota: 4,5/5

Elenco: Jorge Paz, Danilo Grangheia, Roberta Gualda

E você, nos conta aqui o que achou desse filme! O que você espera para a continuação? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.

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Crítica | O Jogo da Invocação mira em brincadeiras infantis mas faz palhaçada https://oquartonerd.com.br/critica-o-jogo-da-invocacao-mira-em-brincadeiras-infantis-mas-faz-palhacada/ https://oquartonerd.com.br/critica-o-jogo-da-invocacao-mira-em-brincadeiras-infantis-mas-faz-palhacada/#comments Sun, 03 Dec 2023 21:05:10 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67862 O ano de 2023 está acabando e nada melhor para entrar no clima das festividades do Natal do que um filme de terror novinho! Brincadeiras à parte, para nós, fãs,....

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O ano de 2023 está acabando e nada melhor para entrar no clima das festividades do Natal do que um filme de terror novinho! Brincadeiras à parte, para nós, fãs, um terror é sempre bem-vindo. Já assistimos ao O Jogo da Invocação, que estreou dia 30, e podemos contar tudo para você. O filme se passa na cidade de Salém, muitos anos depois da época das caças às bruxas, mas toda a contextualização do filme fica um pouco rasa e genérica demais. E não é só nesse ponto que o filme se perde. Nesta crítica, vamos analisar se O Jogo da Invocação, filme da Dimond Films, entrará para a nossa ceia de Natal cinematográfica!

Dirigido pela dupla Eren Celeboglu e Ari Costa, “All Fun and Games”, nome original do terror, entregou, antes de sua estreia um bom elenco e uma proposta divertida de slasher. No entanto, o filme peca muito na execução tanto no roteiro, quanto na direção das cenas. O longa intriga nos aspectos iniciais, mas o ritmo fica desinteressante. São personagens fracos que conduzem a trama e se torna muito difícil causar emoções grandiosas, até mesmo nas mortes. E é exatamente quando o slasher começa, que a que a história desanda. O roteiro, que antes era fraco vai se perdendo até desembocar em um final que não oferece nenhuma explicação. É isso o filme simplesmente acaba, como já era esperado.

Confira a sinopse oficial do filme:

Uma família se vê envolvida em um jogo demoníaco e perigoso que acaba indo longe demais. Uma faca amaldiçoada força um grupo de adolescentes a jogar versões mortais de jogos infantis com o objetivo de brincar com suas vítimas até a morte.

Nos primeiros minutos em tela, O Jogo da Invocação parece ter uma receita clichê, mas que pode melhorar se souber se destacar. Contudo, ao decorrer da trama, muitos elementos vão se esfriando ou são pouco explorados na história. Para começar a falar do que deixa a desejar quando vemos o filme, temos o cenário. O mise en scène nunca se destaca, mesmo com a história se passando nos dias atuais na sombria cidade de Salém. A direção de arte falha em explorar a ambientação macabra do lugar. Tanto no presente quanto nos flashbacks do passado, não há nada de muito interessante e original no filme, diferente de filmes do gênero como “Pearl” (2023) ou até mesmo o mais adolescente “Rua do Medo” (2021).

Além disso, com bons atores em cena, sozinhos não conseguem criar boas atmosferas de suspense, já que a direção não se destaca no filme. Nossos protagonistas, Natalia Dyer e Asa Butterfield, interpretam dois irmãos mais velhos que vão passar uma noite inteira em casa, só com alguns amigos, porque foram proibidos de sair para festas para cuidarem de seu irmãozinho Jo. Vivido pelo ator Benjamin Evan Ainsworth, Jo talvez seja uma luz no fim do túnel, principalmente quando assume o papel de protagonista diversas vezes em O Jogo da Invocação. Porém, quando seu personagem está em cena ao lado de seus irmãos, também fica evidente como os outros personagens da trama são fracos e sem graça, tornando fácil para o garoto se mostrar o personagem mais responsável e esperto do filme.

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O Jogo da Invocação tinha muito potencial para ser um filme divertido, como sugere seu nome. Mas falta história, falta terror e, principalmente, faltou aproveitar as boas oportunidades que o filme tinha. As brincadeiras infantis são o cenário mais macabro e original que o filme pode oferecer, e estão presentes desde o começo da possessão, mas não entendemos direito quais brincadeiras estão acontecendo e porque, durante os jogos o suspense é quase nulo, o que também é culpa de uma trilha sonora fraca e planos muito simples.

Chegando perto do veredito final, para os entusiastas ávidos por um terror slasher, não é dessa vez que a clássica fórmula da mãe que deixa a criança mais nova em casa para os filhos adolescentes serem babás e o demônio entra para fazer a festa, encantou nossos olhos, mas não foi um dos piores. O Jogo da Invocação deixa então um gostinho de “quero assistir um bom filme de terror” então continuaremos de olho ainda nos próximos lançamentos de terror desse mês de natal para nos divertimos um pouco.

Crítica: O Jogo da Invocação

Direção: Eren Celeboglu e Ari Costa

Nota: 2/5

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Crítica | Amar é Para os Fortes é um grito de guerra contra o genocídio nas favelas em formas diversas de expressões artísticas https://oquartonerd.com.br/critica-amar-e-para-os-fortes-e-um-grito-de-guerra-contra-o-genocidio-nas-favelas-em-formas-diversas-de-expressoes-artisticas/ https://oquartonerd.com.br/critica-amar-e-para-os-fortes-e-um-grito-de-guerra-contra-o-genocidio-nas-favelas-em-formas-diversas-de-expressoes-artisticas/#comments Mon, 27 Nov 2023 16:57:38 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67800 Amar é Para os Fortes, da Prime Vídeo, lançamento deste mês de novembro, foi concebida a partir do sétimo álbum homônimo do rapper Marcelo D2 e é a mais recente....

O post Crítica | Amar é Para os Fortes é um grito de guerra contra o genocídio nas favelas em formas diversas de expressões artísticas apareceu primeiro em O Quarto Nerd.

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Amar é Para os Fortes, da Prime Vídeo, lançamento deste mês de novembro, foi concebida a partir do sétimo álbum homônimo do rapper Marcelo D2 e é a mais recente obra da filmografia do cantor. Roteirizada e produzida por duas mulheres, a inspiração do álbum, que já tinha um longa-metragem associado, retorna com as críticas e rimas de D2 para criar arte de excelência para as telas. O resultado é uma série tão perspicaz nas discussões sociais atuais que transcende o papel da sétima arte de apenas entreter para também educar e enaltecer a cultura negra, não se limitando a ser apenas mais uma visão branca, mas Do ponto de vista das favelas.

Amar É para os Fortes teve um musical em 2018, também dirigido pelo rapper, constituindo seu primeiro álbum visual. A história de Sushi e sua família preta da periferia é revivida com o roteiro de Antonia Pellegrino e Camila Agustini. Agora, com mais tempo de narrativa, somos levados a uma imersão na realidade dos personagens. Sinistro (Breno Ferreira), filho mais velho de Rita (Tatiana Tiburcio), teve seu caçula assassinado em uma operação na comunidade do alto da Maré. Além da luta por justiça formal, entre idas à delegacia e aos jornais, Amar É para os Fortes consegue mostrar como essas pessoas lutam constantemente para reestruturar suas vidas, nos aproximando de diversas expressões artísticas produzidas pelas favelas como meio de transformação social.

Confira a sinopse da série:

Amar é Para os Fortes denuncia a violência policial no Rio de Janeiro, acompanhando a rotina de duas famílias negras que precisam lidar com o luto e a injustiça. Com uma operação policial que ocorre no Dia das Mães, o destino de Rita e Edna se entrelaça por meio de uma tragédia. Rita perde seu filho Sushi, de apenas 11 anos, para a violência policial em uma das comunidades do Rio, enquanto Edna é mãe de Digão, o policial que matou a criança.

Assim, nos envolvemos com as duas famílias em suas angústias. Como público, presenciamos os dois lados de perto, ao mesmo tempo que acompanhamos a angustiante batalha de Rita contra a corrupção e a lentidão do sistema judiciário. O papel da direção é manter um ritmo emocionante e autêntico na série, e ela o consegue. Similar a filmes como “Cidade de Deus (2002)”, toda a produção é precisa tanto nos momentos de tensão quanto na ressignificação das famílias interrompidas, transbordando amor. Mérito também à série pela excelente entrega de todo o elenco, majoritariamente composto por pessoas negras. A carga emocional é intensificada, a atriz que interpreta Rita, Tatiana Tiburcio, divide a cena com o próprio filho, que interpreta Sushi. Outros atores que se destacam são Clara Moneke, Maicon Rodrigues, Bukassa Kabengele, Mariana Nunes.

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Além disso, o que enriquece o roteiro como forma de protesto são as inspirações reais nos grupos Mães de Manguinhos e Movimento Moleque no Rio de Janeiro. Ambos aparecem na série, proporcionando mais visibilidade aos movimentos de resistência à violência, criados por mães que perderam seus filhos em operações policiais.

Confirmado tanto por atores da obra quanto por D2, a carga de cultura que a série traz é um foco muito claro. O movimento de artistas na série, liderado por Sinistro junto aos seus amigos, é o que prevalece em Amar É Para Os Fortes. De várias formas, a identidade visual da série é característica e real, expressando sentimentos sem necessidade de palavras. Ademais, não deixa de mostrar poesia em outros momentos.

A série é uma grande oportunidade de vermos como a utilização da arte é meio de expressão e transformação social. E essa é uma das formas pelas quais a comunidade busca ser ouvida e encontrar sua própria justiça. Realmente, desde tensão até expressão artística, a série consegue transmitir e emocionar Certamente seus 7 episódios na Prime valem a pena. Como produção nacional com compromisso com a verdade, ela podem despertar muitas pessoas para compreenderem mais sobre o mundo político em que vivemos.

Crítica: Amar é Para os Fortes

Direção: Marcelo D2

Nota: 5/5

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Crítica | Scott Pilgrim Takes Off é um new game que jogamos com Ramona Flowers e precisamos falar dessas mudanças! https://oquartonerd.com.br/critica-scott-pilgrim-takes-off-e-um-new-game-que-jogamos-com-ramona-flowers-e-precisamos-falar-dessas-mudancas/ https://oquartonerd.com.br/critica-scott-pilgrim-takes-off-e-um-new-game-que-jogamos-com-ramona-flowers-e-precisamos-falar-dessas-mudancas/#comments Thu, 23 Nov 2023 22:19:53 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67791 A Dona Netflix acaba de lançar uma de suas maiores apostas do ano: Scott Pilgrim Takes Off é uma série animada da tão amada história do quadrinista Bryan Lee O’Malley.....

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A Dona Netflix acaba de lançar uma de suas maiores apostas do ano: Scott Pilgrim Takes Off é uma série animada da tão amada história do quadrinista Bryan Lee O’Malley. Em 2004, foi o ano que ocorreu o lançamento dos quadrinhos, mas, a história foi ganhar uma adaptação para os cinemas somente em 2010, e assim a obra ganhou um boom imenso, e é até hoje um grande ícone geek para os adolescentes e jovens nerds. Ambos protagonizados por Scott Pilgrim, um jovem canadense de 23 anos que ainda não saiu da adolescência e sua parceira misteriosa Ramona Flowers. Porém, a animação de 2023, que incorporou para ela discussões atuais, com tantas mudanças em relação aos clássicos: será que a aposta foi boa?

Acredito que não será preciso retomarmos a sinopse de Scott Pilgrim clássico, porque todos nós conhecemos a história. Mas Scott Pilgrim Takes Off não é simplesmente ume versão diferente para a história, e serve muito bem para introduzir esse universo cheio de porradaria e superpoderes para os mais novos. Quando pensamos que a animação será a primeira porta para essa nova geração de nerds, Scott Pilgrim Takes Off é um desenho divertidíssimo com personagens bem caracterizados e um estilo próprio. Com certeza fará qualquer fã de animações em estilo anime pirar.

O problema surge quando pensamos na legião de fãs dessa obra. Então, para além da crítica, também iremos falar das diferenças que podem desagradar alguns conservadores. O recado será claro para os que esperavam ver mais uma vez adaptado o clássico, não vai ser dessa vez. Scott Pilgrim Takes Off para nós foi um sucesso que proporcionou um restart e ainda mais motivos para gostar da obra.

Pulando a sinopse:

Quando Edgar Wright deu vida aos personagens, seu roteiro ficou bastante fiel aos quadrinhos. Em ambas as histórias, vemos a partir da ótica de Scott. Logo somos apresentados aos seus amigos, rolo com adolescente apaixonada, sua atual paixão e seus futuros maiores inimigos. Sobre o filme temos diversas qualidades que se somam. Como por exemplo: a escolha perfeita para o elenco, efeitos especiais que deram um tom único ao filme e uma trilha sonora que atravessa gerações. O filme de 2010 é uma obra completa, entretanto, a proposta aqui em 2023 é outra. E se a história não fosse apenas sobre a jornada individual de Scott, mas sim sobre sua relação bilateral com Ramona?

A narrativa antes centralizada em Scott, em sua caricata jornada do herói para conseguir uma namorada com a ajuda dos seus amigos, ganhou uma nova chance nessa adaptação. Os 8 episódios conseguem mostrar pouco de Scott para mostrar mais de seus outros personagens do universo. Estamos falando de um maior protagonismo para Ramona, que nessa animação nos mostra também quais são seus desejos e objetivos, e de que forma ela corresponde a Scott e seus sentimentos.

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Além disso, as lutas continuam presentes, porém, agora não mais protagonizadas por Scott. Vemos outros personagens travando suas batalhas, e se antes o foco era como todos os ex-namorados tinham um único objetivo: ter Ramona de volta, agora eles pouco pensam sobre isso e se envolvem em tramas pessoais. Contudo, como o tempo é curto e escolhas são feitas, nessa animação deu para sentir falta de algumas coisas, como a presença das lutas que tanto caracterizam a história e uma trilha sonora à altura.

Por fim, Scott Pilgrim Takes Off oferece uma perspectiva ampliada da história de Scott Pilgrim. Ao dar mais destaque aos personagens secundários a animação continua com muitos elementos que dão a cara da história tanto dos quadrinhos e dos games enquanto traz novas camadas à trama. Sendo assim, vale muito a pena conferir a série mesmo para recém chegados no parquinho e fãs antigos.

Crítica: Scott Pilgrim Takes Off

Direção: Edgar Wright

Nota: 4,5/5

E você, nos conta aqui o que achou dessa adaptação! O que você espera para a continuação? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.

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Crítica | Não Tem Volta surpreende a todos nos cinemas com uma ação que sabe fazer rir e chorar https://oquartonerd.com.br/critica-nao-tem-volta-surpreende-a-todos-nos-cinemas-com-uma-acao-que-sabe-fazer-rir-e-chorar/ https://oquartonerd.com.br/critica-nao-tem-volta-surpreende-a-todos-nos-cinemas-com-uma-acao-que-sabe-fazer-rir-e-chorar/#comments Fri, 17 Nov 2023 11:00:00 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67700 Se você está em busca de um excelente motivo para visitar os cinemas e prestigiar um lançamento brasileiro, o filme “Não Tem Volta” certamente atenderá suas expectativas. Esta produção marca....

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Se você está em busca de um excelente motivo para visitar os cinemas e prestigiar um lançamento brasileiro, o filme “Não Tem Volta” certamente atenderá suas expectativas. Esta produção marca o primeiro longa fruto da colaboração entre a Star Distribution, do grupo Disney, e a produtora Conspiração Filmes. Com um roteiro ousado que entrelaça romance, ação e comédia, “Não Tem Volta” apresenta um humor único e uma abordagem não convencional, garantindo surpresas ao público.

Após uma prévia do filme, o QN teve a oportunidade de conferir “Não Tem Volta” nas telas do cinema. Se você deseja saber mais sobre essa experiência, acompanhe a seguir para uma análise completa.

Aqui está a sinopse oficial do filme:

No enredo, Rafael Infante interpreta Henrique é um romântico incorrigível que luta para superar o término com Gabriela (Manu Gavassi). Em um momento de desespero, ele recorre a uma empresa de assassinos de altamente confidencial, que estabelece claramente que, uma vez firmado o contrato, não há como voltar atrás. O reencontro de Henrique e Gabriela desencadeia uma missão complexa, que vai além da mera reconciliação do casal. O desafio iminente é reverter o contrato e encontrar uma solução para proteger a vida de Henrique.

Sob a direção de Cesar Rodrigues, conhecido por trabalhos como “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016) e “Vai Que Cola: O Filme” (2015), mas, dessa vez o seu desafio foi além da comédia. Apesar das risadas proporcionadas pela interpretação brilhante de Rafael Infante, a trama revela uma sensibilidade contemporânea e envolvente. “Não Tem Volta” combina elementos de romance com sequências de ação, tentativas de assassinato, fugas e perseguições, ao mesmo tempo em que aborda temas profundos como saúde mental, relacionamentos tóxicos e vulnerabilidades, tudo com um toque leve e bem-humorado, mérito da atuação marcante de Rafael Infante, especialmente em um monólogo sensacional que encerra a narrativa.

Durante uma coletiva de imprensa exclusiva em 8 de novembro, Cesar compartilhou conosco a satisfação em dar vida a um mundo tão imperfeito e sensível. É notável a representação de uma figura masculina sensível e desestabilizada por um romance, contraposta à personagem de Gabriela, uma mulher mais segura em seus relacionamentos. Apesar das dinâmicas distintas, ambos os protagonistas enfrentam as consequências de decisões irreversíveis, enfatizando a profundidade da trama.

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Além disso, também foi revelado que os atores principais não sentiram uma transição abrupta entre os gêneros do filme, demonstrando uma envolvente fluidez narrativa. Embora algumas cenas de ação e reviravoltas possam parecer desconectadas, conferindo uma abordagem mais caricata e fictícia, é nessa confusão e impulsividade que o filme tem um humor próprio. O roteiro não perde muito tempo de tela em explicar os acontecimentos. Ele priorizao ritmo ágil e cativante da trama. Esse ponto pode ser considerado tanto positivo quanto negativo, dependendo do público, mas, para nos do QN isso não interfere tanto na proposta divertida do filme.

Em resumo, a experiência do QN com “Não Tem Volta” foi positiva. Nossa recomendação é aproveitar a produção sem se preocupar com análises excessivamente lógicas. Prepare-se para se divertir com uma sequência de eventos cômicos e exagerados. E fiquem sabendo que talvez o filme poderá ganhar uma sequência no futuro!

Crítica: Não Tem Volta

Direção: Cesar Rodrigues

Roteiro: Fernando Ceylão

Elenco: Manu Gavassi, Rafael Infante, Betty Gofman, Roberto Bomtempo.

Nota: 4/5

E você, não tem volta perder esse filme nos cinemas hein! O que você espera para a continuação? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.

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Crítica I As Marvels traz uma dinâmica frenética e divertida, mas que não se leva muito a sério https://oquartonerd.com.br/critica-as-marvels/ https://oquartonerd.com.br/critica-as-marvels/#comments Thu, 09 Nov 2023 20:44:53 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67702 Dando sequência aos acontecimentos de Capitã Marvel, WandaVision e Ms. Marvel, o longa-metragem As Marvels apresenta uma nova aventura das personagens Carol Danvers (Brie Larson), Monica Rambeau (Teyonah Parris) e....

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Dando sequência aos acontecimentos de Capitã Marvel, WandaVision e Ms. Marvel, o longa-metragem As Marvels apresenta uma nova aventura das personagens Carol Danvers (Brie Larson), Monica Rambeau (Teyonah Parris) e Kamala Khan (Iman Vellani). Na trama, as três super-heroínas têm seus poderes entrelaçados e devem cooperar para resolver problemas do passado, enfrentar uma nova ameaça e salvar o universo (mais uma vez). 

Logo de cara, vale destacar o grande acerto que foi a dinâmica das trocas de lugares entre as protagonistas ao longo do filme. Além de servir como gancho para avançar o roteiro em vários momentos, as sequências de ação também ganham muito com essa dinâmica, o que traz um sopro de ar fresco para quem já estava enjoado dos confrontos tradicionais da Marvel. Estas cenas em que as protagonistas se teleportam para o lugar de suas companheiras deixam o filme com um ritmo bem frenético, que somado à curta duração em comparação a outros longas da Marvel deixa uma sensação de “ué, já acabou?”. 

Infelizmente, o CGI em alguns efeitos especiais não consegue acompanhar a frenesia que As Marvels propõe, evidenciando algumas imperfeições técnicas principalmente nos momentos em que as heroínas utilizam seus poderes de luz. Outro problema é a antagonista Dar-Benn (Zawe Ashton) , que acaba sendo uma personagem não tão marcante. A impressão que fica é que ela parece estar ali apenas para aproximar e desenvolver as relações do trio protagonista, que realmente são o destaque do filme junto à mascote Goose.

Mais um ponto que certamente dividirá as opiniões dos fãs é o tom cômico do filme, cujos eventos absurdos vão um pouco além do que estamos acostumados em obras do MCU. É um humor que tenta misturar a epicidade de Thor: Amor e Trovão com a autoconsciência de Mulher-Hulk, mas com um resultado final consideravelmente melhor do que suas inspirações. Ou seja, uma fórmula arriscada para o público geral, mas que com certeza irá agradar uma parte dos fãs que estão ali pelo caos, diversão e amor às protagonistas.

A questão aqui é que As Marvels introduz, retoma e soluciona muitos conflitos não só pessoais mas também de todo o seu universo cinematográfico. Isso requer uma suspensão de realidade mais alta do que o normal para acompanhar o ritmo do filme (relativamente curto, vale lembrar) e aceitar que tudo o que aconteceu ali agora faz parte do cânone deste universo. E falando nisso, fica difícil não criar expectativas para as futuras obras do MCU depois de assistir o que a Marvel sabe fazer de melhor no cinema: ganchos empolgantes para sequências.

Crítica: As Marvels

Direção: Nia DaCosta

Roteiro: Megan McDonnell, Nia DaCosta, Elissa Karasik, Zeb Wells

Elenco: Brie Larson, Teyonah Parris, Iman Vellani, Samuel L. Jackson, Zawe Ashton

Nota: 3.5/5

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Crítica I Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim adapta de forma leve o terror do game original https://oquartonerd.com.br/critica-five-nights-at-freddys/ https://oquartonerd.com.br/critica-five-nights-at-freddys/#respond Tue, 31 Oct 2023 20:24:35 +0000 https://oquartonerd.com.br/?p=67627 Para a felicidade dos fãs de videogames, 2023 está sendo o ano das adaptações dos games para os cinemas e serviços de streaming, com lançamentos como The Last of Us,....

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Para a felicidade dos fãs de videogames, 2023 está sendo o ano das adaptações dos games para os cinemas e serviços de streaming, com lançamentos como The Last of Us, Super Mario Bros. O Filme e o mais recente: Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim. O mais novo longa da Blumhouse Productions conta com a direção de Emma Tammi e nomes como Josh Hutcherson, Matthew Lillard e Elizabeth Lail no elenco. Na trama, o perturbado Michael consegue um emprego como segurança em uma pizzaria abandonada famosa nos anos 80 por seus animatrônicos divertidos, mas percebe que o lugar esconde um mistério sinistro.

Apesar da ótima performance dos personagens humanos, quem rouba a cena mesmo são os animatrônicos com movimentos que impressionam e arrepiam com maestria. O uso de efeitos práticos para dar vida aos icônicos robôs da Pizzaria Freddy Fazbear definitivamente foi um grande acerto técnico para o desenvolvimento das cenas de suspense. E é tragicamente satisfatório assistir cada um dos animatrônicos ter seu próprio momento de brilhar em tela, principalmente a desfigurada raposa Foxy. 

Five Nights At Freddy's

Uma sacada interessante de Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim foi o equilíbrio que a obra encontrou ao retratar uma história tão macabra com cenas que não apelam para o gore e a violência explícita. Em vez disso, o filme utiliza dos icônicos momentos de tensão presentes nos jogos, como a observação do comportamento dos animatrônicos por meio dos monitores. Dessa forma, o terror se faz presente mesmo em uma experiência mais family-friendly.

Por outro lado, a adaptação da narrativa pode confundir um pouco os espectadores menos familiarizados com a turma de Freddy. Mesmo tentando explicar a maioria dos elementos introduzidos, o filme traz momentos, referências e revelações importantes que perdem consideravelmente o impacto sem o contexto dos jogos. Além disso, as decisões (no mínimo duvidosas) de alguns personagens parecem forçadas para fazer o enredo avançar, o que deixa algumas pontas soltas e, de certa forma, ganchos para uma possível sequência.  

Seja fã dos games ou não, Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim promete muito suspense, emoção e, claro, os icônicos jumpscares que são a marca registrada da obra. Se você está procurando por um terror mais leve com efeitos visuais interessantes, o filme é uma ótima recomendação.

Título: Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim

Direção: Emma Tammi

Roteiro: Scott Cawthon, Emma Tammi e Seth Cuddebacks

Elenco: Josh Hutcherson, Piper Rubio, Elizabeth Lail e Matthew Lillard

Nota: 4/5

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