As melhores cenas adaptadas de livros para o cinema

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Adaptações de livros, jogos e história em quadrinhos para o cinema já se tornaram extremamente comuns, nos últimos 20 anos vimos desde Harry Potter até Tomb Raider, passando por vários gêneros e diferentes premissas. E nem sempre essas adaptações são fiéis, sendo na maioria das vezes criticadas pelo fãs, como no caso de Percy Jackson, porém, também há casos que foram tão bem adaptados que algumas cenas merecem receber destaque. Por isso separamos as melhores cenas adaptadas de livros para o cinema, confira:

(Pode conter spoiler)

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Ao longo dos filmes da franquia de Harry Potter, pudemos vibrar com várias cenas muito bem adaptadas dos livros. O queridinho entre os fãs, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, é quase idêntico à sua história original. Porém não será dele que iremos falar.

Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, há duas cenas, simples, que merecem destaque. Sendo a primeira, quando os alunos precisam utilizar do chapéu seletor para descobrir qual casa irão, e Harry (Daniel Radcliffe) se mantém vibrando e implorando para não ir para Sonserina, e seu pedido é “atendido” quando o chapéu revela que o bruxo pertence a Grifinória.

Outra cena que realizou os fãs dos livros por ter sido muito bem adaptada, neste filme, foi quando Harry ganhou a capa da invisibilidade, e ele e seu amigo Rony (Rupert Grint) demonstram espanto e curiosidade pelo objeto. Ambas as cenas foram citadas por conseguirem trazer a mesma graça do livro, sendo momentos um pouco mais cômicos.

It – Capítulo 2

Considerada uma das cenas mais violentas do livro It, de Stephen King, a mesma foi levada até os cinemas sem perder sua essência terrível e brutal. Nela, Adrian Mellon (Xavier Dolan), e seu namorado Don Hagarty (Taylor Frey), estão andando a noite pelas ruas quando são por um grupo de homofóbicos, composto por Chris Unwin, John Garton e Steven Bishop, que escapam o casal e jogam da ponte. O mesmo, que esta quase morrendo afogado, é pego e morto por Pennywise (Bill Skarsgård), que o esperava lá embaixo.

Jogos Vorazes: A Esperança – O Final

Não é novidade que os filmes de Jogos Vorazes foram extremamente fiéis aos livros, destacando, principalmente, Jogos Vorazes: Em Chamas. Porém, não será dele que iremos falar, e sim do último filme, A Esperança – O Final.

A morte de Finnick (Sam Claflin) foi retratada com muita precisão, trazendo toda a angústia já vista anteriormente nos livros. É possível entrar na pele de Katniss e sentir todos os seus sentimentos, principalmente o peso de ter sido poupada pelo amigo. Muitos dos sentimentos que fomos concebidos vem pelo fato, de que, tanto nos filmes, quanto nos livros, desenvolveram o personagem muito bem. Nos fazendo perder a raiva do início, entender suas motivações e criar carinho pelo mesmo.

A Garota no Trem

O thriller A Garota no Trem se envolveu em algumas polêmicas antes de seu lançamento, uma delas sendo porque emagreceram a personagem. Entre erros e acertos, temos um acerto que merece destaque.

Na trama, Rachel (Emily Blunt) vive fantasiando sobre um casal perfeito que mora em uma casa pela qual seu trem passa todos os dias. Certo dia, ela percebe algo estranho e começa sua própria investigação sobre o que esta acontecendo.

O momento em si é quando Rachel volta à casa de seu ex, e tenta conversar com Anna (Rebecca Fergunson). Tom (Justin Theroux) chega na casa no mesmo momento em que elas discutem, e é nesta cena que o climax do filme acontece. O marido de Anna joga a culpa de tudo o que aconteceu nas duas mulheres, bate em Rachel, fazendo a mesma desmaiar. Quando volta a lucidez, acontece outra briga, até que então, acontece o momento mais esperado, Rachel mata Tom em legítima defesa.

Se Eu Ficar

Na drama queridinha por muitos leitores do gênero romance, a jovem musicista Mia (Chloë Grace Moretz) tem uma carreira brilhante pela frente, e passa pela indecisão de mudar de cidade e estudar em Julliard, ou, ficar com o amor de sua vida. Porém, a vida lhe surpreende com um acidente, em que todos os membros de sua família morrem e a mesma fica à beira da morte.

O momento depois do acidente em que Mia vê a cena e vê a si mesma desmaiada, entrando na ambulância desesperada e indo ao hospital, é sem dúvidas a melhor adaptada – podendo ser até mais angustiante que no próprio livro. A cena que vem logo depois também é muito fiel, a jovem finalmente percebe que não pode ser vista ou escutada, e de bônus, ainda descobre que está em coma.

A Menina Que Roubava Livros

O longa de A Menina Que Roubava Livros possui várias alterações, principalmente em questão da ordem dos fatos, com a intensão de fazê-lo ser mais atrativo aos olhos dos telespectadores. Mas, mesmo com suas mudanças, o filme não perdeu a essência do livro, e há inúmeras cenas que dão a sensação de estar lendo o mesmo novamente.

Não sendo exatamente uma cena, mas um conjunto, quando Liesel (Sophie Nélisse) rouba seu primeiro livro da fogueira, e por não saber ler, seu pai, carinhosamente, tenta ensina-la. Algo que também foi muito bem representado no filme foi a “Morte”, em seu lado mais poético, com suas frases filosóficas, manteve sua essência, descrevendo e detalhando os cenários e os mome

Divergente

No primeiro filme da franquia Divergente, há algumas cenas que foram muito bem adaptadas. Uma delas é logo no início do filme, quando Natalie (Ashley Judd) corta o cabelo de Tris (Shailene Woodley) para o teste de aptidão. Mesmo simples, conseguiu trazer a importância que o momento tem nos livros.

Outra cena que também trouxe mesma sensação de leitura é quando a Tris esta pela primeira vez na Audácia, e é obrigada a pular de um prédio, sem saber o que esperaria lá embaixo. A adaptação conseguiu trazer a apreensão do momento do pulo e o alívio da personagem ao cair em uma rede.

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Karina Sena