Arcane | Review, prêmios e o “construindo pontes”

Arcane | Review, prêmios e o "construindo pontes"

Não precisa nem ser gamer para concordar: é fato que todo mundo que viu Arcane (2021) se apaixonou perdidamente pelo universo animado trazido pela série baseada em League of Legends. Lançada em novembro de 2021 na Netflix, a série se sustentou no top 1 das mais assistidas do Brasil por semanas. Aliás, em pouco tempo foi apontada como a série original Netflix mais bem pontuada no IMDb e Rotten Tomatoes.

Desde o lançamento, os fãs de Arcane têm demonstrado seu apoio à protagonista perturbada Jinx, shippando, mais do que nunca, o casal CaitVi – nome dado ao shipp de Caitlyn com Vi -, imaginando uma relação para além do amigável entre Jayce e Viktor, e até mesmo produzido fanarts do vilão Silco. Mas uma pergunta que tem despontado como uma das principais da barra de pesquisa do Google é: “quando é o lançamento da segunda temporada?”. Infelizmente, a Riot Games e a Fortiche Productions colocaram um prazo longo: a previsão é para ainda em 2023 ou somente em 2024.

No entanto, a Riot lançou, em julho de 2022, uma série-documentário que retrata as etapas de produção de Arcane. E este é justamente um dos tópicos deste artigo: os processos de produção desse case de sucesso da Riot.

ATENÇÃO: Este artigo contém spoiler, então, caso você ainda não tenha visto a série, agora é um ótimo momento para começar a maratonar!

Como Arcane escreve suas mulheres?

Havia um potencial gigantesco para Arcane ser desastrosa no que se diz respeito à representatividade de gênero. Isso porque a história é movida basicamente por mulheres que poderiam muito bem ser estereotipadas. Temos uma femme fatale manipuladora que comanda a intruncada política de Piltover, uma lutadora badass potencialmente sáfica que enfrenta homens com o dobro de seu tamanho de igual para igual, uma maníaca “quebrada” que é “consertada” por um homem (e isso é, obviamente, discutível), uma garota bonita, que não sabe que é bonita, e na realidade é excluída devido aos privilégios que carrega do berço etc. Mas de alguma forma, o roteiro de Arcane conseguiu fugir da objetificação, degradação, visão masculina sobre as mulheres e, sobretudo, das personagens rasas e unidimensionais.

Mulheres na ficção geralmente são escritas como coisas frágeis que precisam de ajuda de homens para lutar suas batalhas, ou que são destronadas por uma outra mulher de força similar. Na série, o que acontece é justamente o oposto. As personagens femininas não apenas protagonizam a história, mas utilizam de coadjuvantes homens como seus sidekicks. Um claro exemplo disso é Mel Medarda, influente aristocrata de Piltover que, apesar de linda e sedutora, não se vale da beleza para conseguir o que quer. Ela articula, lisonjeia, oferece acordos comerciais, ameaça, suborna e, ah, sim, é claro… também se envolve afetivamente com Jayce.

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Entretanto, diferentemente do que se vê em outras aventuras, sua relação com o cientista não a torna menos forte ou, pior, dependente da figura masculina. Pelo contrário: o que talvez tenha começado como um sexo casual para saciar o bel prazer de Mel, na realidade acaba reforçando a dominância que ela tem sobre o rapaz. E ela mantém centralizada a sua influência – quando a proposta de Jayce é duramente reprimida pelo Conselho, é Mel quem convence a todos de que essa é a melhor escolha para o progresso da cidade. Ou seja, a personagem já começa forte, mas se fortalece ao enfrentar sua mãe, ao solidificar seu prestígio social e político, e ao dormir com o pobre golden boy.

E já que entramos na pauta de beleza, podemos falar de como as três personagens centrais são apresentadas. Fisicamente, tanto Caitlyn, quanto Vi e Jinx, são atraentes. No entanto, nenhuma das três é sexualizada. Caitlyn é uma garota alta, atlética e, enfim, bonita de forma padrão (e não falando isso de uma forma pejorativa!); Vi é forte, estilosa e confiante, tem falas provocadoras e possui tatuagens e cicatrizes pelo corpo; Jinx também tem tatuagens e sempre é desenhada com alguma sujeira aparente, olheiras, sinais de cansaço, entre outros, mas a série faz com que os fãs foquem em sua personalidade, o que contribui para que suas roupas curtas e seu corpo mais à mostra não a transformem numa personagem que pode ser reduzida a ser sexy – ela não é sexy… ela é triste.

Também podemos ressaltar três figuras coadjuvantes – Sevika, Grayson e Ambessa –, que carregam traços mais másculos. Todavia, suas ações mais “agressivas” carregam muitos sentimentos e intenções ocultas, não as tornando meros personagens secundários sem personalidade e que poderiam, por convenção, serem substituídas por personagens masculinos.

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Sevika é uma figura de suporte para Silco, que apesar de ser o grande vilão da história, é um homem esguio e magrelo, e precisa de um braço direito que seja, digamos… Musculoso. É por isso que tantas vezes ela e Vi se enfrentam – inclusive na épica cena que interrompe a transmissão da trilha Enemy, na casa de prazeres, onde ela severamente machuca nossa heroína. No entanto, Sevika dá conselhos parentais para que seu chefe se conecte melhor com Jinx. Isso mostra uma certa humanidade da capanga e, é claro, é uma evidência sutil de maternidade.

Já Grayson é o paralelo de Vander da cidade alta. Ela é a chefe da polícia, possui uma elevada integridade, e até fala com um sotaque diferente e proeminente, de forma que todos tratem-na como a lei. Numa cena com Caitlyn ainda jovem num torneio do clube de tiro, ela apresenta sinais de empatia materna, como se pudesse ser um guia para a futura Defensora, apesar de estarem num ambiente de competitividade. Numa ótica masculina similar, nós não veríamos o modelo mais experiente sendo tão afetuoso com o mais novo, e muito menos veríamos o mais novo demonstrando tanto respeito.

Por fim, Ambessa, uma general, se contrapõe e é a mãe de Mel, que é uma diplomata. Enquanto Mel é repleta de qualidades intangíveis que ela utiliza para manipular pessoas, Ambessa se vale do físico. Mel é delicadeza, Ambessa é força bruta; Mel é sensível, Ambessa é violenta. No entanto, e embora as duas compartilhem uma relação conflituosa e quase rival, há uma cena onde Ambessa revela uma vulnerabilidade manipuladora ao revelar o “secreto” ímpeto de uma mãe que está tentando manter sua família a salvo. Ela é a mamãe urso protegendo seus filhotes, e isso quase faz Mel abaixar a guarda…

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Em outras histórias, a representação de figuras fortes femininas é resultado de um arquétipo masculino, heróico ou vilanesco, somado a um par de peitos. Já Arcane carrega diversas personagens femininas que possuem seus próprios níveis de feminilidade e masculinidade, e é isso que torna a série tão rica em representatividade. É isso que torna as personagens femininas personagens tão esféricas e tão verossímeis.

Para as pessoas que ainda não se deram a chance de se deleitar com a emocionante narrativa de Jinx e Vi das periferias de Zaun até os arranha-céus de Piltover, vale ressaltar a presença muito bem colocada da pauta de gênero como um diferencial da animação.

Construindo pontes: o documentário

Para os LoLzeiros de plantão, ArcaneBridging the Rift (2022), série documental que foi publicada em 5 capítulos no YouTube da Riot Games, traz detalhes importantes e nunca antes comentados, como o fato de que o episódio piloto, cuja animação foi iniciada no segundo semestre de 2016, demorou 10 meses para ser concluído. Outra informação é que a primeira reação da diretoria da Riot sobre o projeto foi um simples e direto “não”, mas que a cena teste da luta entre Vi e Jayce foi responsável por amolecer seu coração diante do potencial de Arcane e fazê-los bater o martelo para a ousada produção.

Quando você trabalha em algo, você acaba deixando uma parte de você ali“, comenta Christian Linke, que começou na Riot Games respondendo tickets de jogadores, e hoje é o showrunner da série, dividindo o título de co-criador com Alex Yee. Ao lado de Arnaud Delord e Jerome Combe, cofundador e presidente da Fortiche Productions, ele conta como foi ter perdido dias de sono nos mais de seis anos de produção da primeira temporada série, principalmente frente aos contratempos, que giravam em torno de baixo orçamento e descrença do alto escalão da Riot frente ao roteiro.

Mas o documentário de cinco partes não para por aí: cada processo da produção e pós-produção é detalhado pelos personagens reais que cuidadosa e meticulosamente fizeram Jinx, Vi, Caitlyn, Ekko, Viktor, Jayce, Heimerdinger e outros personagens até então inexistentes no universo de League respirarem na tela. “Se você for olhar no dicionário, ‘animação’ significa dar vida a algo. ‘Ser animado’ é sentir a paixão de algo, também“, pondera Martial Andre, um dos principais animadores da Fortiche.

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A voz também é um elemento importante na construção dos nossos heróis e antiheróis. Ao assistir uma animação, você não imagina que celebridades como Hailee Steinfeld acabariam somando ao processo, principalmente no rosto de uma protagonista tão durona – sim, é ela quem faz a voz de Vi! 

Sobretudo, descobrir que a atriz que interpretou Powder – Jinx na infância – foi selecionada para participar do elenco aos 10 anos de idade, e acabou gravando os soundframes propriamente ditos apenas aos 16, mas ainda assim soube interpretar com perfeição a quebra de inocência de uma doce garotinha de 11 anos, é surreal. Já Ella, a atriz que deu voz à personagem após a sua transformação, diz que conseguiu interpretar os momentos íntimos e vulneráveis, ao mesmo tempo que os momentos barulhentos e disruptivos, através da empatia absurda que sentiu pela antagonista. “Ela é mesmo uma pessoa horrível? Ou ela só é uma garota problemática, que respondeu a um trauma desenvolvendo uma personalidade destrutiva porque teve que passar por coisas que ninguém deveria ter de passar?“, ela questiona.

No que diz respeito à música, a Riot é famosa dentre as distribuidoras de games por despontar na exploração desse tipo de mídia. Desde a produção de Get Jinxed (2013) e  Warriors (2014), todo jogador assíduo de LoL já pode esperar por, pelo menos, uma música original da Riot por ano, já que com certeza o Worlds – o campeonato mundial de League of Legends, que acontece todo ano, no final do segundo semestre – trará alguma grande voz da música pop para performar o tema daquele ano.

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Para Arcane, não podia ser diferente. Sua trilha é cem por cento original, e isso tudo graças à genialidade de nomes já recorrentes na cena da Riot – os compositores e letristas Alex “Mako” Seaver e Alex Temple, e também o violinista solista da Los Angeles Philharmonic, Ray Chen. Todas as melodias foram compostas do zero, ensaiadas através de videochamadas num mundo pandêmico, e gravadas em orquestras sem plateias, com artistas mascarados, pela Teldex Studio, em Berlim.

Fora isso, o vocalista do Imagine Dragons, Dan Reynolds, conta que ficou muito empolgado pelo convite para gravar Enemy, o single que promoveu a série, visto que ele próprio joga LoL e é – rufem os tambores – main Vi! Ele também contou que toda a banda joga, e inclusive já atrasaram para chegar em um show porque estavam no meio de uma partida ranqueada, e não podiam quitar, com medo de tomar ban!

Com relação a Playground, gravada por Bea Miller, os produtores atestam que não tinha como ser outra pessoa a dar voz à música que apresenta o ambiente de Zaun: o submundo urbano em sua forma mais caricata, onde coisas se transformam, se anamorfizam, se adaptam, lutam e sobrevivem. Da mesma forma, Sting, do The Police, foi o cantor ideal para encerrar a série na cena de Jinx lançando a bomba em Piltover, com o lirismo de What Could Have Been tão bem ensaiado sobre o sofrido violino de Ray Chen. Sua voz chora… tal qual a protagonista tão amada, mas tão temida, internamente o faz.

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Por fim, ainda sobre o áudio, é imprescindível falar sobre os efeitos sonoros tão bem montados da série. Não existe fazer a montagem de um longa sem se considerar os sons do ambiente. Para simulá-los de forma artificial, os sound designers se valeram de muitas e muitas horas explorando sons cotidianos, bem como produzindo ASMR no estúdio do escritório da Riot – vazio por conta da pandemia.

Arcane é gigante… até para quem não gosta de LoL

Com um orçamento inicial de apenas dois mil dólares, o “estrago” final que Arcane teve no budget da Riot Games estimulou um último “tudo ou nada” na hora do lançamento. A distribuidora de um dos games mais jogados do mundo contemporâneo já está acostumada a fazer barulho na internet – de rework de campeões queridinhos, a lançamentos de pacotes de skins polêmicas. Mas para levar seu primeiro título à maior plataforma de streaming do mundo, o investimento foi inimaginável. E colheu frutos! Digno da genialidade da série.

Semanas antes do release oficial, edifícios e outdoors por todo o mundo receberam artes em print e até mesmo em graffiti feito a mão por artistas de rua selecionados para promover a série. Gigantescos muros com os perfis de Vi e Caitlyn arranharam os céus de importantes cidades no globo. Projeções em telões a céu aberto faziam jus ao embate das periferias de Zaun que atingiram a alta sociedade em artdeco de Piltover, etc. Além disso, várias maravilhas arquitetônicas da humanidade, como os arredores turísticos das Pirâmides de Gizé, foram palco para publicidades de Arcane. O Empate State Building, por exemplo, projetou um countdown em proporções absurdas para o lançamento mundial.

No grande evento que foi o red carpet première, sediado no headquarters da Riot Games, em 6 de novembro de 2021, trinta pessoas de fora da cena de Los Angeles puderam estar presentes através de um iPad preso em um robô com rodas. Essas personalidades foram selecionadas a dedo, é claro – criadores de conteúdo relevantes no mundo do e-sports. Assim, puderam acompanhar o behind the scenes da montagem do evento, até desfilar pelo tapete vermelho e interagir com celebridades e membros do alto escalão. Para o global première, a distribuidora streamou o primeiro episódio na Twitch. Além disso, permitiu alguns creators a co-streamarem os três primeiros episódios, distribuindo in-game drops aos espectadores. 

E a repercussão foi insana. Em poucos minutos após o fim da transmissão, resenhas do primeiro episódio já pipocavam em blogs, jornais e demais sites de tecnologia, ressaltando a genialidade do enredo tão bem explorado do passado de duas das campeãs preferidas dos fanáticos pelo jogo. Diversos criadores de conteúdo fizeram vídeos reagindo a cenas. Houve vídeos, inclusive, fazendo reviews detalhados sobre a qualidade das animações. Até mesmo quem nunca tinha visto LoL, ou não gostava do jogo, não ficou surpreso com a superprodução!

Prêmios, recordes, prêmios e mais prêmios

Mas não foi só o público médio que se comoveu com o mais novo sucesso da Riot. Após o lançamento do episódio piloto, Arcane alcançou o topo da aprovação do público, se tornando a série original Netflix mais bem avaliada da história. Os dados foram registrados pelo Internet Movie Database (IMDb), no qual a série despontou para o topo ao ser avaliada com uma nota de 9,4.

No Rotten Tomatoes, o título alcançou uma média de 98% com base nas notas dos espectadores, e um “tomatômetro” médio de 100% – nota dada por críticos especializados.

Ao final da exibição da série, Arcane terminou com uma nota de 8,9 no IMDb, sendo, assim, o 25º TV show mais bem pontuado da base de dados. Já no Rotten Tomatoes, a produção só perdeu 2% da sua pontuação inicial – ficou com 96% de satisfação da audiência.

E o ano que se seguiu trouxe, mais do que aplausos e boas resenhas, uma porção de prêmios aos envolvidos na criação, montagem e até mesmo interpretação sonora de Arcane. A lista de indicações é extensa, quase tão extensa quanto a de prêmios propriamente conquistados! Foram 9 troféus só do Annie Awards, que é basicamente o Oscar da animação. 3 do Primetime Emmy Awards, e mais uma sucessão de outras conquistas do mundo televisivo que Arcane engoliu, sem dó, em 2022! 

Agora, só em 2024… ou será 2023?

Com a revelação dos pormenores dos bastidores da produção da primeira temporada de Arcane, os fãs entraram em choque com a possível espera por mais seis anos para terem acesso à sequência da história. Mas, apesar de não ter vindo em 2022, o CEO da Riot Games, Nicolo Laurent, apaziguou a todos em seu Twitter. A previsão para a finalização da produção da já confirmada segunda temporada não está nem perto de ser a mesma. Ela está sendo feita a todo vapor e não tardará tanto assim para ao público!

Em comemoração a um ano de estreia da primeira temporada, Alex Yee e Christian Linke  participaram de um AMA (Ask Me Anything – “pergunte-me qualquer coisa”) no Reddit. Quando questionados sobre os próximos episódios de Arcane, os dois não deram muitas informações, mas utilizaram algumas palavras que podem indicar o que se esperar da temporada-sequência.

Linke especificamente escolheu “guerra” para definir o segundo capítulo da série, e disse que “talvez” haja cenas de sexo. Por sua vez, Yee optou pela palavra Rubicon, também confirmando que os novos episódios terão muita mágica. 

Além disso, foi retomada a problemática da queda desenfreada das ações da Netflix em abril de 2022, algo que o serviço de streaming não enfrentava com tanta intensidade desde 2018. Em resposta, a Netflix confirmou que o segmento de animações seria o principal a sofrer com a contenção das despesas, o que alarmou os apaixonados por Arcane. Mas, tanto a plataforma quanto a Riot já confirmaram que a série está em segurança, e que habe(re)mus, sim, segunda temporada!

E, apesar de ainda não termos uma data para o lançamento, os co-criadores revelaram que em breve será publicado um artbook sobre o universo da série. Ele está sendo produzido pela Fortiche e pela Riot há alguns meses. Mas nem Christian, nem Alex, deixaram claro em que ponto do desenvolvimento o projeto está no momento.

O que se especula pela comunidade de fãs é que a chegada da segunda parte do embate épico das irmãs Jinx e Vi, da retomada das ruas de Zaun banhadas por sangue cintila de pela xerife Caitlyn e os seus Defensores, do crescimento político de Piltover com a invenção Hextec de Jayce, da completa transformação de Viktor pela associação mutualística com o arcano, entre outras tramas em aberto, seja para meados de 2024, ou, quiçá, no final de 2023. Uma pena que tá longe!


Enfim: até lá, vale assistir e inclusive reprisar! Arcane está disponível em streaming no Netflix. Bridging the Rift pode ser assistido com tradução simultânea para o português pelo YouTube oficial da distribuidora de games – cada episódio tem em média 30 minutos de duração, e revela detalhes, no mínimo, surpreendentes!

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Iana Maciel
Bacharelanda de Comunicação Social pela ECA/USP. Filha de Zeus, tributo do Distrito 1 e artilheira de Quadribol da Grifinória. Escondo um passado de jogadora de RPG por trás da cara de brava e da prática de esportes, mas quem me conhece sabe que eu adoro marcar de jogar um LoLzinho nas horas vagas.