Nessa semana, a Universal Pictures está lançando o remake de O Homem Invisível, estrelando Elisabeh Moss (O Conto da Aia). A nova versão está adotando uma abordagem ousada ao clássico filme, por mudar a história para um conto sombrio de abuso doméstico levado a níveis monstruosos. Com implicações sócio-politicas neste novo filme, tem havido muitas incertezas sobre quais seriam as reações dos espectadores e críticos. Entretanto, as primeiras críticas estão no Rotten Tomatoes, e parece que as coisas estão indo bem!
Até o momento em que o artigo foi escrito, O Homem Invisível teve 90% de pontuação nas 29 reviews enviadas no Rotten Tomatoes.
Role abaixo para uma pequena amostra do que os críticos estão dizendo sobre O Home Invisível.
“Enquanto O Homem Invisível segue os passos de filmes de terror mais recentes como O Babadook, Corra!, e O Mal Não Espera a Noite explorando as emoções do mundo real e horrores culturais com uma narrativa assustadora,” Patrick também diz “Também funciona como uma montanha-russa de terror, rapidamente entrando em sua pele e recusando-se de sair depois que os créditos sobem”.
A revista Variety diz que O Homem Invisível pode ter chegado no melhor momento possível, junto com o veredito de Harvey Weinstein nesta semana:
“Nos últimos tempos, o suspense de horror e fantasia tende a ser um espetáculo metafísico inútil que lança um monte de confusão assustadora para o público. Com fantasmas, demônios e assassinos loucos sem necessariamente adicionar uma experiência sobre qualquer coisa. Mas em “O Homem Invisível”, o engenhoso e divertido Leigh Whannell, atualiza o conceito que tem estado 120 anos por ai (e reciclado com uma frequência menor do que você pensa), as emoções apenas não te arrepiam; também tem uma importância emocional. Este ‘thriller’ gratificante, esperto, e ao mesmo tempo, poderoso está muito enraizado para ser chamado de antiquado – seu lançamento, de fato, parece quase cármico sincronizado com a semana de veredicto de Harvey Weinstein.”
THR escreve que existe um potencial renovado na franquia dos filmes de mostro da Universal, e que serão renovados com atuações de alto escalão.
“… O filme reivindica um novo território de mistério e horror digno de um talento como Elisabeth Moss, que amplia as qualidades do roteiro com a performance de uma mulher em um grave perigo. Isso serve como um bom começo de abordagem para o estúdio reciclar seus arquivos para material de franquia. Mesmo que não esteja claro ou não se prodidão de A Múmia de 2017 com Tom Cruise possa ser totalmente esquecida.
Sendo sempre um crítico que macha à sua própria banda, Armond White culpa O Homem Invisível, dizendo:
“…O Homem Invisível é um dos últimos na série de reboots dos clássicos de terror de 1930 da Universal Studios para o mercado milenar. O título do filme agora se refere a uma ameaça oculta de um ser invisível, e ainda letal, o patriarcado. Contudo, este filme não luta contra a hegemonia masculina sub-reconhecida; faz parte da hegemonia contemporânea de Hollywood, impondo tendências de justiça à nossa cultura.”
O Homem Invisível lança nos cinemas nesta quinta-feira.
Via: CB