A franquia Gran Turismo é uma das maiores no gênero de simuladores de corrida, algo que os fãs de jogos já sabem. Agora resta-nos descobrir se o jogo teve uma boa adaptação para as telas. Para nós, não há dúvidas de que o filme oferece uma ótima experiência aos fãs do jogo e de corridas. Gran Turismo: De Jogador a Corredor é incrível em suas cenas de corrida e ação, mas ainda deixa a desejar na trama em si.
A adaptação da Sony, dirigida por Neill Blomkamp, foi inspirada na história do competidor real Jann Mardenborough, que com apenas 20 anos participou do torneio Gran Turismo Academy, uma competição realizada pela Sony em parceria com a Nissan. Esse evento de promoção do jogo deu a 30 jogadores a oportunidade de realizar seus sonhos de correr em uma pista real e competir na famosa corrida de 24 horas em Dubai. Confira a crítica completa:
A premissa do filme é simples, com o foco nas corridas. Seguindo a narrativa da realização de um sonho, Gran Turismo: De Jogador a Corredor é um filme que busca atrair o público para o jogo, ao mesmo tempo que vende a possibilidade de realizar seus próprios sonhos. No entanto, o filme perde qualidade ao muitas vezes negligenciar a construção de uma boa história. Há diálogos muito expositivos e cenas muito rápidas, o que impede uma boa construção dos personagens ao longo da primeira hora do filme.
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Nesse sentido, Neill Blomkamp opta por vários saltos temporais para acompanhar a narrativa como se a audiência estivesse interessada apenas na emoção do esporte. E é exatamente aí que o filme parece dividir-se entre um comercial que busca capturar a audiência com uma rápida carga emocional e um filme que aborda bem os desafios enfrentados por um jovem tímido vivenciando a experiência mais desafiadora de sua vida. Com esses dois grandes enredos, o primeiro nos oferece uma contextualização fraca da história, e não conseguimos nos envolver com as histórias, apesar dos diálogos frequentemente tentarem inspirar o público. Mas é no segundo enredo que Gran Turismo: De Jogador a Corredor consegue acelerar e emocionar, criando laços entre nossos personagens.
No entanto, não há apenas pontos fracos no filme. Nesse sentido, podemos falar com grande prazer do segundo enredo, onde Archie Madekwe e David Harbour realmente formam uma ótima dupla e David Harbour a parte, da um show de atuação. É durante a competição do torneio Gran Turismo Academy que conseguimos nos conectar melhor com o personagem e perceber suas nuances de personalidade. Por meio dos sentimentos misturados que as corridas nos fazem sentir, começamos a torcer e perceber que o filme por mais que cheio de eventos caricatos, é uma ótima experiência para assistir nos cinemas. A partir desse ponto, o filme toca a audiência e não a solta mais.
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Os efeitos especiais são extremamente satisfatórios e nesse sentido, as cenas rápidas se encaixam perfeitamente com a agilidade de acompanhar se Jann conseguirá o título, se ele progredirá nas corridas e se ele mostrará a todos os que duvidam de sua capacidade de transição dos jogos para as pistas. Com o treinamento de Jack Salter e seu conhecimento de anos no simulador, ele consegue competir e de fato torcemos e nos arrepiamos com a sua trajetória perigosa nas pistas.
Crítica
Título: Gran Turismo: De Jogador a Corredor;
Direção: Neill Blomkamp;
Elenco: Archie Madekwe, David Harbour e Orlando Bloom.
Nota: 2,5/05
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