Nesta sexta-feira, 18, lançou pela Netflix o reboot de um clássico do terror, O massacre da serra elétrica. Seguindo a ascensão do momento, que são os reboots de clássicos. No entanto, o longa fica bem atrás de seus companheiros de gênero. Sendo apelativo e com roteiro fraco.
A trama acompanha um grupo de jovens, que está prestes a abrir um novo negócio em uma cidade fantasma. Embora, a palavra “acompanha” seja muito forte. Com menos de uma hora e meia de filme, a história não tem desenvolvimento algum. Apesar de uma boa produção, tudo acontece de maneira corrida, impedindo qualquer conexão com personagens. Apelando constantemente para uma violência quase que sobrenatural.
A criação do antagonista é feita de maneira completamente exagerada. Logo nos primeiros minutos de filmes, o personagem se transforma em uma versão de Leatherface, que se aproxima mais de um vilão de super-herói, do que um psicopata ou serial killer. Entretanto uma boa caracterização, acessórios e efeitos se destacam nessa construção. Tentando suprir a total falta de nexo de um roteiro raso.
O longa pode se enquadrar em um gênero de terror trash. Por conta de sua busca pela violência exagerada. Sendo recomendado apenas para um público que adorara ver cabeças voando, um vilão impossível de derrotar e heróis sem carisma. Caso se enquadre, ou esteja disposto a tentar, já está disponível na Netflix. Aliás, depois conta para gente o que achou.
Crítica
Nome: O Massacre da Serra Eletrica – O retorno de Letherface
Diretor: David Blue Garcia
Elenco: Sarah Yarkin, Elsie Fisher, Mark Burnham
Nota: 1,5/5