Os seis primeiros episódios da série turca The Club da Netflix já estão liberados desde ontem (06) na plataforma. O novo drama de época cheio de conflitos familiares, dá espaço para abordar questões sociais importantes, que infelizmente ainda existem na atualidade.
The Club se passa no período dos anos 50 em Istambul na Turquia. A série apresenta a história da protagonista Matilda (Gökçe Bahadır), que depois de 17 anos presa por assassinato é liberta da prisão. Contudo, ao conseguir sua liberdade a mesma se vê obrigada a trabalhar na Boate Istambul para quitar a dívida de roubo da filha Raşel (Asude Selma Kalebek).
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A série mostra na maior parte do tempo a evolução do relacionamento de Matilda e Raşel, que é bem conturbado no início. Entretanto, pela série acontecer nos anos 50, imagine só como o machismo era predominante na época. O enredo logo de início, por mais que não seja esse o foco principal, pincela algumas situações de preconceito, que as personagens femininas passam, como Matilda, que por ser ex-presidiária é julgada o tempo todo, até mesmo por outras mulheres. Além disso, as jovens dançarinas da Boate Istambul, são taxadas como fáceis e indignas de respeito, algo que pode parecer arcaico, mas infelizmente ainda acontece nos dias atuais.
Diferente da clássica história da protagonista que é presa injustamente. Matilda por sua vez é realmente presa porque matou uma pessoa, isso dá um ar novo a trama. Além disso, outro fato interessante é que ela é uma mulher forte, que luta por si e pelos outros e enfrenta os personagens machistas.
Por se tratar de uma obra de época a cenografia e os figurinos são lindos e bem característicos dos anos 50, o que acarreta um clima diferente a história, além dos conflitos pessoais que acontecem na vida dos personagens.
Para concluir, The Club é perfeita para quem curte um bom drama familiar, acompanhado com uma dose de reflexão em relação às questões sociais da época.
Crítica
Título: The Club
Criação: Zeynep Günay Tan
Elenco: Gökçe Bahadır, Asude Selma Kalebek, Barış Arduç, Salih Bademci, Metin Akdülger e Fırat Tanış.
Nota: 4,5/5.
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