Hoje (1) o QN teve a oportunidade de assistir Venom: Tempo de Carnificina, continuação do primeiro filme e um dos anti-heróis favoritos do MCU.
Após uma bilheteria boa com críticas baixas, a Marvel resolveu apostar novamente na dupla Eddie e Venom. Para a felicidade dos fãs.
O Bromance
A química entre o Alien e o Jornalista só melhora, eles realmente fazem você se apaixonar pelos dois personagens, principalmente quando estão juntos.
O bromance de ambos pode ter nascido no primeiro filme, mas em Carnificina, grandes desafios colocam à prova a relação entre ambos, quase como uma comédia romântica.
Essa relação, podemos dizer que se torna quase humana.
Venom
O filme não desvia muito da curva de filmes da Marvel, mesma montagem que já conhecemos. Vemos uma problemática começando, algo desvia nossa atenção disso, e então, o ápice chega. É o esperado.
Mas após tanto tempo sem a sensação de sair do cinema anestesiado e cheio de perguntas e teorias, Venom: Tempo de Carnificina nos devolve esse sentimento. Finalmente estamos sentindo o gosto de esperança, a diversão de um novo universo e as dúvidas plantadas em nossa cabeça.
Nessa nova aventura, os sentimentos estão mais aflorados, as cenas mais sanguinárias, a comédia mais sarcástica e as consequências maiores.
Carnificina
Por mais que alguns fãs ainda estivessem esperando algo sério vindo dessa turma, não é exatamente o que a produção quis reproduzir.
A vibe caótica do primeiro filme continua na sequência, mas agora, de uma maneira organizada e característica. Já podemos dizer que Caótico = Venom.
Todas as críticas recebidas continuam lá, mas maiores e claramente propositais. O sarcasmo, a sátira e as situações constrangedoras tomam conta das cenas, isso se encaixa perfeitamente bem na dupla e no novo vilão. Esperamos que saibam aproveitar essas características de forma mais positiva ainda mais para frente.
Ousado? Muito. Deu certo? Digamos que sim.
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O verdadeiro vilão
Enquanto vemos Venom lutar contra si mesmo e seus impulsos, outro vilão está nascendo atrás das grades. O serial killer, Cletus Kasady é mais uma prova de que Carnificina soube gerar química entre todos do elenco, além de encaixar a história de maneira inteligente.
Talvez por quererem que nossa compaixão e apego ficasse apenas para o anti-herói, a razão da psicopatia de Cletus, interpretado por Woody Harrelson, demora para ser exposta. Por isso, você facilmente vai enxergá-lo como um vilão.
Apesar de que, suas sacadas lunáticas, sua sede por sangue e seu humor macabro só faz quem está assistindo enxergar o vilão como uma peça trivial do filme. Não estranhe se desejar mais cenas entre ambos.
E o Clyde tem sua Bonnie. Naomie Harris é Shriek, a motivação do vilão. Como o resto do filme, mais um elemento bizarro e que parece sem sentido é implantado.
Conclusão
Se você está procurando um filme com atores sem limites, cenas bizarras e malucas, muito sangue e uma diversão, Venom: Tempo de Carnificina é o filme perfeito. Assim como Eddie e Venom, Carnificina é uma baderna que funciona.
Mas, se você está procurando uma jornada do herói séria, congruente e que faz total sentido, é perda de tempo, você só vai se estressar.
Agora, se o seu objetivo é entrar de cabeça na nova fase do MCU, você DEVE assistir Venom 2, e não vá embora antes das cenas pós-créditos. A Sony mandou bem nessa!
Não perca essa aventura insana nos cinemas dia 7 de outubro.
Crítica
Título: Venom: Tempo de Carnificina
Diretor: Andy Serkis
Roteiro: Kelly Marcel, Todd McFarlane
Elenco: Tom Hardy, Stephen Graham, Woody Harrelson
Nota: 3,5/5