Crítica | Star Wars: Visions é nada convencional e encantadora

Crítica | Star Wars: Visions é nada convencional e encantadora

A franquia de Star Wars vem se ampliando desde 2015, quando a Disney lançou uma nova trilogia de uma das sagas mais queridas do mundo inteiro. Desde o lançamento do Despertar da Força (2015), a franquia continua dando muito material para os amantes desse universo, e, nos últimos meses, não tem sido diferente. Após Bad Batch (2021), a Disney anunciou outra animação derivada: Star Wars: Visions. A nova série pode ser assistida no serviço de streaming a partir do dia 22 de setembro. 

Com 9 episódios independentes, a antologia nos apresenta o quão vasto o universo de Star Wars é. Não que já nos restasse alguma dúvida, pois as produções anteriores entregam muito além do que imaginávamos – como The Mandalorian que é, sem dúvida, uma das melhores produções desde a volta da saga. Em estilo de anime (o que deixa tudo mais incrível e artístico), a série nos faz questionar a força e tudo o que vem com ela. 

Desde o início, a série põe em cheque a dualidade existente no universo quando se trata da força. Em um estilo único e peculiar, a trama em The Duel já é hipnotizante. Além disso, o duelo entre a natureza da força, é algo que se mantém ao longo das narrativas. Além disso, shout out ao sabre de luz, elemento tão representativo, que em cada episódio tem um papel diferente – e os novos visuais são fascinantes.

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Ao longo da série, vemos ao mesmo tempo lugares e personagens já conhecidos – como Jabba the Hutt, Booba Fett, entre outros. Mas, o que faz dela ser um trunfo é a expansão do que já conhecemos, de uma forma original. Mesmo que consigamos reconhecer elementos presentes ao longo de obras anteriores, Star Wars: Visions cumpre seu papel em dar o recado de que a saga é mais do que Luke Skywalker e Darth Vader.

Além de tudo isso, as tramas de aventura e ação dos episódios nos fazem questionar o porquê das coisas serem como são. Contrariamente, também abrem nossa mente para novas possibilidades. A série conta com arranjos excêntricos e até mesmo referências – alô, Tatooine Rhapsody e T0B-1. Seguindo essa fórmula, a união entre o universo oriental do anime e a ficção ocidental funciona muito bem.

Star Wars: Visions é nada convencional, e é justamente por isso que é tão encantadora. O formato de antologia com episódios curtos cai bem, nos deixando com um sentimento de conclusão ao longo de cada narrativa. Ao mesmo tempo, elas nos incitam a querer conhecer mais dessa galáxia tão distante. 

Título: Star Wars: Visions

Produtor: Kanako Shirasaki

Produtores executivos: Jacqui Lopez, James Waugh, Josh Rimes, Justin Leach

Nota:    4,6/5

Gabriela Fortalesa
Redatora d'O Quarto Nerd. Apaixonada por música, filmes, jogos e tudo que envolve o universo geek.