Na próxima sexta-feira, 23, chegará aos cinemas mais uma produção brasileira: Garota da Moto. Produzida pela Paris Filmes, a trama gira em torno de Joana, uma mãe que trabalha como motogirl e que descobre acidentalmente uma fábrica de trabalho escravo, tendo muitas mulheres refugiadas sendo exploradas.
Com fome de justiça, Joana consegue acabar com a fábrica, ma, acaba atraindo o chefe do esquema que promete matar não só ela, como tudo sua família. Repleto de cenas de luta e de ação, o filme retrata a batalha de Joana para salvar sua família, principalmente seu filho Nico, das mãos do chefe da quadrilha.
Garota da Moto tem um começo bastante misterioso e calmo para um filme de ação, uma vez que a cena inicial é quando Joana descobre a fábrica em questão. Contudo, ao decorrer do filme, a situação não muda muito, apenas nas cenas finais. Diferente do que estamos costumados a ver, a ação fica de lado praticamente todo o filme.
Em termos de produção, inclusive, o longa se mostra bastante amador, com cenas pouco trabalhadas e atuações não tão boas. Maria Casadevall, que interpreta a protagonista, não consegue se adaptar bem a personagem e, talvez, isso tenha a ver com o fato da atriz estar substituindo Christiana Ubach, a qual interpretou a motogirl na série de mesmo nome produzida pelo canal SBT.
Além disso, a história acaba se perdendo em alguns momentos, deixando o espectador confuso na maior parte deles. O roteiro se desenrola com dificuldade e não prende tanto a atenção de quem está assistindo, mesmo com a quantidade de bons atores em seu elenco.
De modo geral, apesar de ser um filme que retrata bastante o amor paternal, a amizade e, principalmente, a justiça, Garota da Moto não chega ao nível dos demais filmes produzidos pela Paris Filmes. Mas, caso queira assistir, te aconselho a prestar atenção nas cenas de luta de Casadevall, as únicas que valem a pena.
Crítica
Título: Garota da Moto
Direção: Luis Pinheiro
Roteiro: David França Mendes
Elenco: Maria Casadevall, Kevin Vechiatto, Felipe Montanari, Duda Nagle, Roberto Birindelli, Naruna Costa, Murilo Grossi e Guida Nomacce.
Nota: 1/5
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