Se você não conhece essa abertura clássica, você precisa conhecer, mas, se você sabe de quem – ou melhor, de qual família – estou falando: é a hora de celebrar, há 29 anos o mundo se encantava com a fúnebre história da Família Addams.
Apesar da história ter ficado bastante conhecida pela produção cinematográfica em um ano com tantas grandes produções, a família iniciou sua trajetória em 1938 pelo The New Yorker, em formato de série. Anos mais tarde, mais precisamente em 1964, se tornou um seriado de TV, chamando ainda mais a atenção do público, o que acabou resultando em uma produção muito bem produzida pelo cineasta Scott Rudin.
E é óbvio que deu certo.
Ainda que tenha trazido um roteiro fraco escrito por Caroline Thomson (Edward Mãos de Tesoura) e Larry Wilson (Os Fantasmas se Divertem), o carisma dos atores principais – que trabalharam para trazer com eficácia personagens sombrios e nada simpáticos para os vizinhos – e o figurino excêntrico, deram a obra o toque atrativo que faltava.
O resultado? Vinte e nove anos depois e o mundo ainda está apegado nas figuras góticas e tenebrosas que nos foram apresentadas, gerando várias novas versões, como a nova série televisiva que está por vir e que está sendo dirigida pelo cineasta cômico e sombrio que conhecemos: Tim Burton.
Gomez, Morticia, Tio Chico, Vovó, Lurch, Primo It, Coisa, Feioso e Vandinha. Esses são os personagens que fizeram – e ainda fazem – parte de várias gerações. E mesmo que haja outras produções que tentam inserir a comédia em roteiros sombrios, apenas a Família Addams consegue ter características únicas que a faz ser tão querida por tantas pessoas.
A verdade é que, quando falamos de uma família cheia de manias estranhas, gostos diferentes, e uma criação para lá de excêntrica, apenas uma se faz presente em nossa memória. Infeliz aniversário, Família Addams.
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