Hoje faz 43 anos que Star Wars – Uma nova esperança chegou aos cinemas e junto dele tivemos uma mudança na forma de fazer filmes e também deu inicio a uma das maiores sagas da ficção. Desde o lançamento de seu primeiro filme até a nova trilogia iniciada em dezembro de 2015, Star Wars sempre trouxe além de grandes batalhas no vácuo do espaço, duelos de sabres de luz e grandes poderes advindos da força, Star Wars também traz a chance de termos uma discussão um tanto quanto filosófica sobre seus personagens de seu núcleo central e hoje eu quero falar de dois deles, Luke Skywalker e Anakin Skywalker.
Ambos os personagens tem seu início muito parecido, viveram no mesmo planeta durante sua juventude, foram treinados no caminho Jedi e em algum momento sumcubiram ou quase sumcubiram pro caminho Sith. Mas afinal existe alguma diferença entre esse pai e filho ?
No episódio 4 o filme se inicia nos apresentando o icônico Darth Vader, que futuramente saberíamos que ele é Anakin, ele se apresenta como uma máquina imparável que causa medo ao seus inimigos e o único superior a é o Imperador Palpatine. No entanto após o fim dos três filmes originais e com a os episódios 1,2 e 3, nós espectadores somos apresentados ao passado de Anakin e como ele passou de um garoto vivendo em Tatooine para o maior terror da galáxia.
Por outro lado quando vemos a trajetória de Luke Skywalker, que apesar de vim do mesmo planeta e ter tido condições bem parecidas com a de Anakin. Porém Luke sempre foi mostrado como uma representação de esperança para galáxia certo? Eu diria que não, ou melhor criaram essa imagem de salvador em cima de Luke, assim como criaram uma figura de salvador para Anakin.
Esse tipo de “endeusamento” dos personagens traz para o psicológico deles (Luke e Anakin) uma pressão enorme e isso é refletido em dois filmes da franquia. O primeiro cronologicamente é a passada de lado de Anakin para o lado sombrio, esse momento que serviu de estopim para a queda dos Jedis e a ascensão do Império no final do episódio 3. e o outro momento é o início de Luke no episódio 8 que nos mostra ele como um homem amargurado e com vergonha de suas falhas.
A diferença que existe entre eles é que enquanto Anakin sucumbiu ao seus medos e arrependimentos e se tornou o vilão, Luke não se deixou levar por seus problemas e bateu de frente com seus demônios. Quando Luke inicia o episódio 8 vemos ele com descrença com os Jedis e também com a aliança rebelde, mas no momento onde os rebeldes tinham menos esperança de sobrevivência, Luke ressurge e novamente se torna o símbolo de esperança que ele sempre foi e traz uma onde de ânimo para quem sempre acreditou nele como o salvador de todos.
Quando eu pensei sobre qual tema poderia ser feito em cima de Star Wars, eu passei por muitos assuntos, talvez falar sobre como as histórias de Star Wars tendem a se repetir nos filmes, talvez fazer um paralelo do senado intergalático e a política atual ou quem sabe falar sobre a influência de Star Wars na cultura pop. No entanto eu preferi seguir por um lado mais filosófico que pode ser interpretado dentro do conjunto da obra.
Por isso eu quero encerrar esse texto com um questionamento:
“Você já pensou sobre sua evolução pessoal ? Sobre quem você era antes, sobre quem você está e quem você pretende se tornar.”
E você, gostou do texto ? Conte pra gente nos comentários.