QN apresenta: Marvel Studios – Rumo ao Ultimato | Thor

Loiro, alto,forte, destemido. Esse é Thor, o herdeiro do trono de Asgard, um guerreiro nato, sedento pela próxima grande aventura, sempre disposto a participar de uma boa briga. O filho de Odin, o grande Deus da mitologia Nórdica, é o Deus do Trovão, e canaliza seus poderes por meio do Mjolnir, seu martelo, forjado no metal uru e enfeitado na superfície por encantamentos.
Em Thor (2011), vemos o protagonista sempre cheio de si, arrogante, querendo fazer tudo da sua maneira. Impedido de ser coroado rei de Asgard pela invasão repentina de Gigantes de Gelo, Thor é tomado por vingança e decide contra atacar, ignorando a ordem de seu pai de evitar guerra.
A primeira lição de humilde vem pela expulsão para a Terra. O futuro rei de Asgard ser expulso de seu próprio reino por seu comportamento imprudente é, com certeza, uma consequência da sua falta de maturidade para o posto. Sem seus poderes, ele precisa aprender a precisar da ajuda dos cientistas Jane Foster e Erik Selvig, meros mortais, para resgatar seu martelo.
Ao defender a pequena cidade no Novo México com seus fiéis amigos Lady Sif,Volstagg, Fandral e Hogun, ele aprende a entrar nas lutas certas e ir além de seu ego. No final, ele começa a amar esse planeta e promete protegê-lo.

Depois de ver Loki cair na imensidão do espaço e dá-lo como morto, seu irmão retorna em Vingadores (2012), ameaçando novamente a humanidade. Thor, surpreso e ainda devastado por pensar que não o veria mais, sente a responsabilidade de detê-lo. Ele está cansado de lutar, se sente culpado de Loki atacar continuamente a Terra.
Thor começa a mostrar que sua mentalidade sobre governar mudou quando tenta tirar da cabeça do Deus da Trapaça a ideia de subjugar os humanos. Ele diz: você se considera superior a eles? Então não entende a verdade sobre governar.
Já em Thor: O mundo sombrio (2013), a nova ameaça é Malekith, O Maldito, o rei dos Elfos Negros, que pretende devolver a escuridão ao universo por meio do Éter, uma fonte de energia extremamente poderosa.
A infelicidade por estar longe de Jane o desanima quase por completo, mas a chance de revê-la traz junto uma missão: ajudar sua amada a se livrar do Éter, que nela se hospedou e está a matando aos poucos. Ele precisa salvar seu reino e o amor da sua vida.
A breve felicidade de estar novamente com Jane desaparece. Frigga, sua mãe, morre diante de seus olhos pelas mãos do inimigo e isso arranca mais um pedaço dele. Vingança precisa ser feita. O amor por ela é uma das poucas coisas capaz de unir Thor e Loki, mas não é suficiente, já que ele não consegue confiar em seu irmão para mais nada. Mas mesmo assim os dois se juntam para lutar com o inimigo.
Na volta para Asgard, depois da grande batalha, ele aprende algo sobre si mesmo e renuncia ao trono, dizendo a Odin: “Eu prefiro ser um bom homem a um grande rei”. O trono, algo tão esperado por ele durante sua vida, já não parece tão importante depois de ver o quanto o poder, e os desafios que ele traz, exigem energia e uma sabedoria, que ele admite não ter. É um lindo momento de autoconhecimento.
Em Thor: Ragnarok (2017), Odin, expulso do trono de Asgard por Loki, está a beira da morte. Nesse momento, ele decide anunciar aos filhos que eles têm uma irmã mais velha, Hela, a Deusa da Morte.
Ela destrói o martelo de Thor instantaneamente e segue para Asgard, tomando o poder e destruindo tudo a sua frente. Perdido, ele vai parar em Sakaar, um planeta onde todas as coisas indesejadas vão parar. Agora, ele precisa aprender a usar seus poderes sem a ajuda de Mjolnir. Sem seus cabelos compridos, símbolos dos guerreiros de Asgard, sendo tratado como objeto, arriscando sua vida numa arena, como um gladiador no Torneio dos campeões. Essa é a nova realidade de Thor.
A lição mais poderosa dessa saga toda vem pelo conselho de Odin que lembra que Thor não é o Deus do martelo e sim o Deus do Trovão. É uma grande libertação. A partir desse momento ele nunca mais esquece esse poder.
Esse aprendizado segue com ele em Vingadores: Guerra Infinita (2018), quando Thor sofre a perda de Loki, logo no começo do filme, pelas mãos de Thanos. Loki, apesar de causar muitos problemas não só para o irmão, mas para a humanidade em geral, ele acaba impulsionando Thor a enfrentar seus maiores desafios e sair maior e melhor ainda depois deles.
Seu desabafo com Rocket a caminho de Nidavellir resume bem todo o estresse emocional que passou até o momento. Todos que ele amava se foram. Esse foi o golpe final. A vingança contra Thanos é a única consolação para o Deus do Trovão. Ele se tornou incansável.
Até suportou receber a energia capaz de fazer reviver uma estrela para forjar sua nova arma, Rompe-Tormentas. A batalha final em Wakanda, uma das cenas mais memoráveis e amadas pelos fãs é o combate entre Thor e Thanos em combate em Wakanda.

Ainda não sabemos o que o futuro reserva para Thor em Vingadores: Ultimato (2019), mas sabemos que o seu diferencial será sua determinação incansável e sua vontade de vingança.
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