Durante essa semana, tivemos várias entrevistas com o elenco de Julie and the Phantoms, a nova série teen da Netflix. E agora é a vez de Charlie Gillespie contar um pouquinho sobre sua experiência nos bastidores e sua relação com o elenco. Confira o Q&A disponibilizado pela Netflix abaixo:
Sobre a história e seu personagem Luke, o que ressoou em você primeiramente?
CHARLIE GILLESPIE: Quando li o primeiro episódio, pude sentir a paixão que foi colocada neste projeto. Eu pensei, a maneira como esses três caras entraram na vida de Julie foi simplesmente linda. Ela perdeu a mãe, mas ela aprende como viver sua vida e amar a música novamente por causa dessa amizade com esses três fantasmas. E ela nos traz de volta à vida de várias maneiras também. Eu sou um guitarrista como Luke, então isso ressoou em mim — Luke e eu temos um amor compartilhado pela música. Eu toco guitarra com meus quatro irmãos desde sempre. Eu sempre toquei instrumentos. Na escola tocava baixo, trombone, tuba, violino, um pouco de saxofone, mas não durou muito, e o piano. Toco violão desde sempre.
Fale sobre sua audição e como você se preparou para a mesma.
CG: Indo para as audições, eu sabia que Luke não tocaria violão de jeito nenhum, ele tinha que tocar guitarra. Então, aluguei uma guitarra elétrica e um amplificador e comecei a praticar por dois meses até a audição. Eu também comecei a ir a noites de shows ao vivo em cafés e restaurantes de Los Angeles para construir minha confiança como artista, e conheci vários músicos inspiradores. E quando a audição chegou, eu imediatamente tive uma conexão com todos na sala, era um ambiente tão respeitoso e criativo. Recebi muitas orientações e eles me deram ótimas referências para ajudar a ajustar minha performance como: Blink 182, The Black Keys, Pearl Jam, Green Day. Estou obcecado com The Black Keys, por falar nisso.
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Me conte sobre o momento em que Kenny Ortega, durante sua audição final com Madison Reyes, Owen Patrick Joyner e Jeremy Shada, inesperadamente anunciou que vocês quatro estavam oficialmente escalados para Julie and the Phantoms.
CG: Todos nós trabalhamos duro no processo de audição e valeu a pena. E eu sabia que iria amar aquelas três pessoas que estavam no palco comigo. Significou muito para todos nós o momento em que Kenny anunciou isso ao grupo e eu sabia que estávamos prestes a formar uma nova família.
Depois que todos foram oficialmente escalados, vocês partiram para um “acampamento” de um mês que consistia em um intensivo de atuação, canto, dança e treinamento de instrumentos. Como foi essa experiência?
CG: Nunca experimentei nada parecido como esse acampamento antes. Na maioria das vezes quando você está se preparando para filmar um programa, é tipo, “Ok, a filmagem começa nesta data”, e então você pode tem algumas mesas de leituras. Mas isso era totalmente diferente. Tivemos que fazer todos os tipos de aulas de dança: salsa, salão de baile, swing. Treinamento vocal e aulas de guitarra. E todos nós nos relacionamos muito durante o acampamento.
Eu na verdade, entrei no acampamento sem voz e tive que ficar duas semanas de descanso vocal. Antes do acampamento, eles nos enviaram as músicas da série. Mas eu nunca tive aulas de canto profissional, então eu estava cantando todas as nossas músicas repetidamente por dias e dias para nos prepararmos para o acampamento e eu perdi minha voz. Eu tinha certeza de que seria demitido, não conseguia falar nada, em vez disso tinha que escrever tudo. Eu tenho fichários cheios de piadas, coisas que escrevi e conversas que tive com as pessoas.
Durante o acampamento, você começou a trabalhar junto do diretor e produtor executivo Kenny Ortega. Como foi trabalhar com ele?
CG: Kenny é uma lenda, e seu trabalho fez parte do crescimento das nossas vidas. Trabalhar com ele foi tão inspirador, e ele traz um verdadeiro senso de comunidade – família, na verdade – para seus projetos. Ele sabe como deixar todos de bom humor e manter a moral alta. Ele dá liberdade a todos para criar e fornecer informações e nos deixa brincar e nos divertir também.
Assista ao trailer da série aqui.
Você e seus colegas de elenco se tornaram melhores amigos durante as filmagens. Fale um pouco sobre a dinâmica com Madison, Owen e Jeremy na vida real.
CG: Todos nós realmente nos amamos e estamos super próximos agora. Somos todos melhores amigos. Eu aprendi muito com os três. Jeremy e Owen são como meus irmãos, eles são muito gentis e engraçados. E também com a Madison, quero dizer, ela não só tem uma das vozes mais lindas que eu já ouvi na minha vida, mas ela tem muita força e positividade, e um senso inabalável de quem ela é e o que ela quer fazer da vida.
Nessa temporada, vimos faíscas entre Julie e Luke. Me conte como foi filmar “Perfect Harmony” a música mais romântica da série.
CG: Madison me lembra muito a minha irmãzinha, somos muito parecidos, pensamos de um jeito muito parecido, então, trabalhar com ela é uma grande alegria. Ela e eu escrevemos “Perfect Harmony” juntos. Nós dois crescemos assistindo High School Musical e realmente queríamos ter um número musical como “Can I Have This Dance?” Minha irmã mais nova e eu costumávamos assistir o tempo todo e praticar essa dança enquanto crescíamos. Assim, Madison e eu usamos todo o nosso tempo livre e intervalos do almoço para trabalharmos juntos e escrever esta música, que tornou-se “Perfect Harmony”. Então, apresentamos a Kenny, e ele disse: “Quem é esse? Shawn Mendes? “E eu disse,”Não, não. Na verdade, é algo que escrevemos e agora está na série.”
Madison disse que vê você, Owen e Jeremy como irmãos mais velhos. Por ser como um irmão mais velho honorário, há algum momento entre filmagens com Madison que particularmente se destaca?
CG: Bom, quando ela cantou “Wake Up,” cara. Era um set fechado, então, não sabíamos se poderíamos assistir, mas ela pediu que nós três estivéssemos, e corremos até lá. Foi simplesmente alucinante ver como ela canta aquela música ao vivo. Aquele momento foi tão especial para todos, nós três choramos. Todos choramos, ninguém estava um olho seco sequer no set.
Julie and the Phantoms já está disponível na plataforma da Netflix.
