Considerada uma das melhores séries originais da Netflix, “Dark”, série alemã criada por Baran bo Odar e Jantje Friese, mexe com a cabeça de todo mundo ao tratar sobre a viagem no tempo.
Mesmo depois da última temporada, parece quase impossível descrever a premissa da série, uma vez que todo personagem acaba sofrendo com os eventos que ocorrem na cidade fictícia de Winden.
Se você já assistiu toda a série, presume-se que você ainda tem dúvidas sobre os dois novos mundos introduzidos na temporada final, como por exemplo: como a equipe de produção de “Dark” colocou o universo paralelo em realidade?; o que o sacrifício final de Jonas e Martha signficava?; e o mais importante: há mais história?; o ciclo continuará?; ou é o fim de tudo?
Mas, calma que tudo tem resposta!
Em uma entrevista para o The Hollywood Reporter, os criadores da série falaram sobre como foi filmar “Dark”, a terceira temporada e responderam algumas dúvidas dos fãs.
De primeiro momento, Jantje contou que eles gostariam de ter introduzido o mundo paralelo já na segunda temporada, mas, eles acharam melhor mudar as peças do quebra-cabeça para dar mais sentido a história.
“Havia muitas (direções) que sabíamos que poderíamos seguir, mas, não sabíamos necessariamente em que pontos da narração os abordaríamos. Como você sabe, com “Dark”, você não tem uma narrativa direta, onde pode ir de uma coisa para outra. Nós estamos indo e voltando. Essa foi a maior questão estrutural: quando revelamos o quê? Sabíamos um pouco disso. Parte disso foi algo que desenvolvemos ao longo do processo.”
Quando questionados sobre a temporada final e o sacrifício de Jonas e Martha, Odar respondeu que enxerga isso como um final feliz, embora possa ser interpretado, também, como uma missão suicida. Odar, ainda, afirmou que gosta da ideia de ter dois componentes como oponentes, tendo que perceber que não são importantes para devam existir para que outra pessoa não possa ser feliz.
“Para mim, é um final muito feliz, percebendo que não é apenas sobre você o tempo todo. Você pode realmente fazer algo de bom por não estar lá, para que outra pessoa possa ter sorte e ser feliz. Dá a este outro mundo uma grande chance. Eu sempre amei essa ideia. É por isso que, para mim, é um final muito feliz, mesmo que pareça muito triste.”
Por fim, os criadores responderam sobre a possibilidade de ainda ter muito o que dizer sobre o universo de “Dark”, ou se realmente foi o final de um ciclo. Segundo Friese,
“Eu acho que há muito a dizer. Eu amo que há tantas fanfictions por aí. Eu acho ótimo. As pessoas escrevem histórias sobre as relações entre Aleksander e Regina, e coisas assim. Eu acho isso incrível. Se você deixar o suficiente aberto para as pessoas derramarem sua própria criatividade… dessa forma, ela viverá. Mas, não quero preencher essas lacunas”.
E você? O que achou de “Dark”?
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