Avatar: The Shadow of Kyoshi já está em pré-ordem e os fãs estão ansiosos para lerem! A história expandiu a amada franquia de A Lenda de Aang, uma animação muito conhecida produzida por Bryan Konietzko e Michael Dante DiMartino. Ao investigar o passado do antecessor de Aang, Kyoshi, também quer descobrir e dominar seu poder como Avatar. O livro trouxe uma outra e totalmente nova visão para o mundo apresentado na história e escrito por F.C. Yee e apenas alguns meses depois, o escritor repete seu sucesso com a sequência The Shadow of Kyoshi que será lançado dia 21 de julho.
Em entrevista ao Cbr.com, o autor do livro contou um pouco sobre o caminho que a história vai seguir.
Diferente dos outros projetos de F.C. Yee, Avatar: The Last Airbender e seus outros livros, foram criados a partir de um mundo que já existia. O autor comenta que seu processo criativo nascia de pequenas fatias do mundo já muito bem elaborado.
“Havia muita liberdade nos detalhes ao trabalhar com Mike. Por exemplo, eu não precisava obter aprovações para nenhuma nova proposta de flora ou fauna híbrida. Quaisquer definições importantes sobre o folclore foram julgadas pelo mérito que elas poderiam trazer para uma história coesa.” Yee fala sobre a questão de aprovação de detalhes na história.
Também foi questionado se teria algo que os dobradores de terra poderiam ou não fazer, tendo em vista que, em The Shadow of Kyoshi os dobradores poderiam mover desde cerâmica até vidro.
Em resposta, o autor diz, “Não havia regras além do talento e da habilidade implícita do dobrador. Coisas com bases minerais explícitas contavam e, se surgisse a pergunta “por que nem todos na cena estão dobrando isso?”, a resposta era que nem todo mundo tem a imaginação para tentar ou habilidade para ter sucesso”.
F.C. Yee contou que a tradição que ele estava mais animado para expandir era o conceito das Quatro Nações continuar existindo mesmo sem a influência de algum Avatar.
“Isso faz com que a configuração pareça viva e as ações do Avatar pareçam significativas. Pessoalmente, acho que uma das coisas mais brilhantes que os criadores do programa original fizeram, foi fazer com que a linha do tempo se tornasse o que era na ausência de Aang, em vez de iniciar a guerra e ser encerrada durante seu mandato como Avatar.“
A exploração que, segundo o escritor, era mais importante e precisava ser aprofundada era a ascensão de Kyoshi e seu crescimento pessoal. “O primeiro livro foi sobre ela aprendendo o que ela poderia fazer em nível pessoal, e o segundo é diferente, porque é sobre ela aprendendo o que ela pode fazer em nível político e de liderança.” o autor complementa.
Ele também diz que adorou poder falar mais sobre a história de Rangi, explicar porquê ela é desse jeito e sobre como ela é uma luz na vida de Kyoshi.
Essa é uma série que existe representatividade LGBTQ+ e Yee explica que faz questão de deixar isso explícito sem deixar o plot da história de lado. “Depois disso, não era uma questão de dificuldade ou equilíbrio, mas tentar colocar em respeito e atenção, o mesmo que em qualquer outra parte do livro, e estar atento à interação entre personagem e cenário.”
Vale lembrar que a Netflix vai adaptar Os Mestres do Ar para uma série que no momento está em desenvolvimento e os próprios criadores estão responsáveis pela mesma. A já foi adaptada antes para filme e foi intitulada de The Last Airbender e dirigida por M. Night Shyamalan, mas teve muitas críticas negativas e não foi bem recebido pelos fãs.
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