Crítica: Sonic – O Filme, a surpresa inacreditavelmente divertida

Sonic - O filme

Desde do início de suas produções, Sonic estava sendo totalmente subestimado, e com o anúncio de Jim Carrey como vilão Robotnik, a trama foi 100% subjugada. Mas s chuva de comentários ruins, estava apenas começando, com o lançamento do primeiro teaser do filme, a internet foi a loucura, mas não de uma forma positiva. Com isso os executivos, não viram outra alternativa além de, reeditar o filme e arrumar a aparência do personagem, o que acabou tendo um resultado mais positivo. Para os fãs – que estavam abalados e com nenhuma expectativa para esse filme – Sonic – O Filme, é uma grande surpresa agradável e engraçada, que te fará desejar por mais urgentemente.

Pelo simples fato do filme se basear no jogo, e assim como Detetive Pokémon Pickachu, o filme cria uma nova história para sua trama. Dessa forma, dando espaço para a criar e o desenvolvimento de seus personagens, como Sonic, que aqui vemos como uma criança descobrindo e brincando – sendo até um pouco irritante as vezes. Como também temos Jim Carrey, que dá o seu toque criativo e claro comediante para o personagem, da forma que só o Jim Carrey sabe fazer, sem tirar o posto de vilão maluco e obcecado do personagem.

Paramount
STH_01-02-49-18R – Jim Carrey in SONIC THE HEDGEHOG from Paramount Pictures and Sega. Photo Credit: Courtesy Paramount Pictures and Sega of America.

Com a escolha de deixar o protagonista como uma criança, que lê quadrinhos, faz diversas referências de filmes dos anos 90, claro que a introdução de uma figura paterna era preciso. Com isso, James Marsden traz o policial apaixonado por sua profissão, servido total ao seu país, porém, também pronto para salvar qualquer ser vivo, custe o que custar.

Mas é assim que vemos que personagem Sonic é mais do que um “menino” animado, irritante e viciado em filmes antigos, sua chega nesse mundo (o nosso) acabou obrigando o personagem a viver as escondidas. Dessa forma, o personagem acaba desenvolvendo sua própria forma de sobreviver, criando para si mesmo personagens imaginários, vivendo uma vida tão divertida quanto solitária, até que um erro acaba levando ele a exposição, e a sua caça.

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O filme é regido por suas cores, que sempre tentam entrar em contraste com seus personagens. Quando Sonic é o ponto principal de suas cenas, tudo entra em contraste com o seu azul, enquanto nas cenas do Robotnik tudo entra em contraste com preto e vermelho. Porém, a grande falha ainda está no CGI, em algumas cenas fica claro a diferença entre o efeito pratico e especial, também é decepcionante que a trilha sonora usada para dar efeito seja claramente icônicas, enquanto cenas incríveis do Sonic que também poderiam ter, acabam passando em branco. Apesar do filme acabar falhando em algumas – em relação ao CGI – suas poucas cenas em slow motion acabam sendo mais um ponto para esse lista imensa que Sonic traz.

O filme é recheado de cenas fofas, engraçadas, com grandes referências que faram alguns fãs rirem de nervosa. Sendo assim, uma linda homenagem, que talvez, você nem estava esperando, deixando o GRANDE gostinho de quero mais.

Nota: 4/5

Marta Fresneda
Líder do site de entretenimento O Quarto Nerd. Apaixonada por cultura pop, com objetivo de influenciar e incentivar mulheres na área de comunicação voltado ao mundo nerd.