Crítica | Bohemian Rhapsody, a homenagem mais linda ao Freddie Mercury



Sem dúvidas de que Rami Malek traz a telonas o Freddie Mercury de forma mais honesta e radiante possível. Aos fãs de Queen, que viveram e que até aos não tiveram a oportunidade de presenciar a genuinidade e presença incrível de Freddie Mercury nos palcos, irão se emocionar. “Bohemian Rhapsody” é uma linda e grande homenagem ao vocalista.


Contar a história de um dos maiores vocalistas – e da banda é claro – prometia encher os olhos de quem admira o Queen. Um dos grandes pontos positivos do filme, é a preparação visual dos atores como os integrantes da banda. Rami Malek (Freddie Mercury), Ben Hardy (Roger Taylor – Baterista), Joseph Mazzello (John Deacon – Baixista), Gwilym Lee (Brian May – Guitarrista) se destacam com seus visuais únicos e performances de arrancar o fôlego como Queen, além de se assemelharem muito a banda.


Apesar do filme abortar pouco a vida de Freddie antes do Queen, podemos acompanhar um pouco sobre sua família e a pressão do seu pai em ser ‘alguém’ na vida. Contando a vida e história de Freddie Mercury o filme nos traz assuntos, sobre amor, farsa, reviravolta, drogas, bebidas e ambição, mas o longa ainda nos traz de uma forma digna e extravagante a homossexualidade do vocalista, do jeito que só Freddie Mercury foi.

O filme não traz um roteiro corrido e acaba se dividindo os grandes marcos da vida e carreira do cantor com a banda e carreira solo, mostrando de onde eles – banda –  saíram e até onde chegaram, de uma banda que tocava em bares de faculdade para a banda com uma dos maiores públicos pagantes da época no Rock In Rio. Além de sua vida com o Queen o filme mostra a evolução do cantor em seu relacionamento amoroso, até o dia em que descobre sobre sua homossexualidade, que é desenvolvida durante o filme, sem um roteiro apresado. O filme ainda acrescenta o envolvimento do cantor com as drogas e seus regressos como pessoa mudando a personalidade de Freddie.

Apesar do longa contar com um elenco perfeito, e uma grande produção de cenário/visual prático do filme, “Bohemian Rhapsody” acaba pecando no CGI quando em um show todas as pessoas no estadio durante a última performance do filme, aparentando serem  claramente falsas, falhando deixando um visual desfocado e falso a visão de todos.

E a cereja do bolo sem dúvidas são as músicas, o som remasterizado, a voz de Freddie Mercury, aparentam mais vivas do nunca, como se o próprio estivesse ali cantando enquanto Rami Malek o dubla, deixando a trilha sonora do filme e a sincronização do som perfeitas, ao rebolar de Rami como Freddie nos palcos.

O filme chega aos cinemas no dia 1° de novembro, e ainda traz dois covers de Shawn Mendes e 5 Seconds Of Summer que doaram todo o dinheiro para á Mercury Phoenix Trust, instituição criada em homenagem ao Freddie que morreu em 1991 de HIV/AIDS, para ajudar pessoas na luta contra HIV/AIDS – ouça aqui.

Nota: 4,5/5

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