Se você é um fã de games, provavelmente já jogou algo da Activsion Blizzard. Todavia, o momento não é bom para a dona dos jogos Diablo e World of Warcraft. Após denúncias de assédio dentro da desenvolvedora serem reveladas.
Na última quarta-feira (28), funcionários da empresa declararam greve e reuniram-se em frente à sede da Blizzard na Califórnia a fim de exigir mais igualdade. Sobretudo, o fim dos assédios contra funcionárias. Segundo os protestantes, a desenvolvedora é um pesadelo para trabalhadores que pertencem a grupos minoritários.
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A manifestação apoiava o processo movido pelo Departamento de emprego e habitação da Califórnia, contra a empresa. Desta forma, o órgão responsabiliza a Activision Blizzard por promover um ambiente hostil contra mulheres.
Junto do protesto presencial, manifestantes se posicionaram nas redes sociais através da #ActBlizzWalkout e incentivaram jogadores a não entrarem em suas contas de jogos da desenvolvedora.
O que acontecia na Blizzard?
Atenção: alguns relatos podem provocar gatilhos de abuso sexual e suicídio!
Os papeis do processo afirmam que empresa desenvolveu uma cultura de assédio sexual constante. Segundo os relatos, os escritórios da Blizzard, eram como repúblicas universitárias masculinas. Logo, funcionários homens possuíam liberdade para beber, falar abertamente sobre os corpos das funcionárias e fazer piadas sobre estupro.
Por outro lado, funcionárias lidavam com cantadas, tinham seus corpos agarrados e eram constantemente vítimas de agressões verbais. Ainda assim, os autos do processo constam diversos outros abusos, inclusive um suicídio de uma funcionária que não suportou sofrer tantos abusos.
Além disso, a própria Blizzard confirmou que a demissão do ex-diretor criativo do game World of Warcraft, Alex Afrasiabi no ano passado, aconteceu após o início das investigações de assédio.
Segundo as investigações, o epicentro das más práticas de Afrasiabi, teria sido a BlizzCon de 2013. Um evento da desenvolvedora. uma suíte de hotel abrigou festas com entorpecentes e mulheres. Os envolvidos apelidaram o local como “Suíte Cosby”, em referência ao ator Bill Cosby, que na época respondia processos por estupro.
Dessa forma, Bobby Kotick, CEO da companhia pronunciou-se sobre o caso. Kotick, admitiu falta de tato na forma como a desenvolvedora lidou com a situação, repudiou os casos de assédio e prometeu mudar a cultura da empresa.
Em conclusão, nós do QN desejamos todo o apoio ás vítimas de assédio e abuso no caso Blizzard.
