Crítica | 1º temporada de Heartstopper conquista com simplicidade e beleza

Na última sexta-feira, 22, estreou na Netflix a série adolescente Heartstopper. A atração é inspirada nos quadrinhos de Alice Oseman. Aliás o espectador deve agradecimentos a autora, pois a simplicidade, leveza e genialidade com que trata assuntos importantes, realmente mexe com o coração

Apenas 8 episódios, com a média de 26 minutos cada um, mas com uma sensação de que aquilo poderia durar para sempre. A série adolescente além de ser um descanso para os olhos com uma estética perfeita e muito bem construída. Também é um acalento para a mente, sua narrativa, diálogos e construção são tão bem feitos que é fácil imergir no universo de Charlie (Joe Locke) e seus amigos.

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Apesar do roteiro facilitar, por sua qualidade, deve-se exaltar também a atuação do elenco. Alguns mais maduros que outros, em termos técnicos, como Kit Connor, Kizzy Edgell e obviamente Olivia Colman, mas todos tão empenhados, contribuindo também para essa imersão. A construção dos personagens assusta um pouco no início por parecer caricata, por seus visuais, porém ao longo, esse estilo caricato escolhido pela produção se justifica completando a naturalidade e beleza dos diálogos, que mesmo sendo tão maduros, exalam a essência da geração z.

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Aliás Alice Oseman conseguiu em sua criação espelhar totalmente a geração z. O grupo de protagonistas da obra define completamente consegue definir em seu convívio, agonias, amizade, amor e até mesmo gestos físicos o que é ser adolescente na atualidade. Principalmente amor, o casal protagonista Nick Nelson (Kit Connor) e Charlie, consegue exalar poesia, delicadeza e ao mesmo tempo uma atração natural e cotidiana.

Então se você ainda não assistiu, faça esse favor para sua vida. Agora caso já tenha vista, conta aqui para gente o que mais gostou!

Crítica

Nome: Heartstopeer

Direção: Euros Lyn

Elenco: Joe Locke, Kit Connor, Yasmin Finney, William Gao, Kizzy Edgell, Corinna Brown, Jenny Walser e Olivia Colman.

Nota: 5/5

Bruna Rocha