Critica| Daisy Jones & The Six tem amor, música e mais profundidade que na trama original

O mês de março chegou e muitas coisas boas estrearam nos serviços de streaming, incluindo a excelente adaptação do livro Daisy Jones & The Six na Prime Video, que estreou na primeira semana e teve seus ultimos episódios lançados

O mês de março chegou e muitas coisas boas estrearam nos serviços de streaming, incluindo a excelente adaptação do livro Daisy Jones & The Six na Prime Video, que estreou na primeira semana e terá seus ultimos episódios lançados.

Daisy Jones & The Six acontece nos anos 70, contando a história da banda fictícia de mesmo nome, narrando sua ascensão meteórica e também sua misteriosa queda. Com personagens humanos e profundos, somos imersos na cultura da época e também em seu lado mais obscuro:

Sem dúvida, a estética, cores, os cenários e a música ambiente ajudaram a compor essa Los Angeles pós- Woodstock, com a ascensão do rock influenciado pelo movimento hippie e as drogas.

Com mudanças na história, a série aprofunda o arco de alguns personagens, proporcionando-lhes uma dimensão diferente. Dentre eles, Eddie Roundtree (aka Eddie Loving no livro), Billy Dunne e Daisy são notáveis melhorias. Uma versão 2.0 do roteiro original.

O amadurecimento dos personagens são incríveis, indo de jovens que querem apenas curtição para adultos e responsáveis que entendem o que aconteceu e resolveram seguir em frente. O destaque vai para Sam Clafin e Riley Keough.

Entretanto, alguns personagens que possuem importância na trama do livro ficaram de lado, como, Simone, Rod Reyes e principalmente Camila, a esposa de Billy. Outros, também, parece que nunca existiram, como Archie Snyder, Pete Loving e Chuck, que possui a maior mudança, tanto em sua descrição física quanto na sua influencia.

Veja também:

Contudo, algumas mudanças feitas, acabaram não tendo tanto impacto na série quanto no livro, como por exemplo, a saída de Chuck (primeiro tecladista do Duff Brothers). No livro, Chuck acaba alistado e morrendo em guerra, motivo pelo qual Graham e Billy se sentem culpados por não terem conseguido um trabalho antes que o amigo fosse para o Vietnam.

Eventualmente, a série possui easter eggs musicais: Janis Joplin, Led Zeppelin, Jim Morrisson, Fleetwood Mac, ABBA entre outros. Os atores se esforçaram e aprenderam (ou relembraram) tocar, o que deixa mais interessantes os momentos musicais, e no disco lançado como a banda.

Em conclusão, a série trás os anos 70 para o streaming, com uma história que poderia ser real. Mas, entretanto, se afasta do roteiro original, criando uma versão melhorada e aprimorada para o livro de Taylor Jenkings Reed.

Crítica: Daisy Jones & The Six

Elenco: Sam Clafin, Riley Keough, Josh Whitehouse, Camilla Morone, Suki Waterhouse, Will Graham, Sebastian Chacon e outros

Criador: Scott Neustadter, Michael H. Weber.

Nota: 4.5/5

Então: O que acharam da série? Aliás, Não esqueça de nos seguir em nossas redes sociais – Twitter e no Instagram – para mais noticias, conteúdo exclusivo e várias interações.

Achou algum erro na matéria ? Nos avise clicando AQUI

Natália Vieira
Nerd desde sempre, ama gatos e amante das artes visuais. Formada em Tecnologia da Informação, já leu muito livro e gosta de histórias bizarras e magicas