Crítica | Ambulância – Um dia de crime e duas horas de exaustão

Hoje, 24, estreia Ambulância – Um dia de crime, o novo filme do diretor Michael Bay. O responsável pela direção do universo dos Transformes, agora entra de cabeça na ação mais madura. O que não é algo bom, pois o roteiro fraco, diálogos maus construídos e efeitos exagerados, fazem sua aposta ser um fracasso.

Embora tenha bons protagonistas, complexos e muito bem construídos pelos três atores, o enredo é cansativo. Traz ao expectador a constante sensação de “porque isso está acontecendo?’. Isso porque pega um conteúdo de um episódio de qualquer série policial e transforma em mais de 2 horas de pura enrolação. Deixando até mesmo os bons arcos de seus protagonistas, algo exaustivo e entediante.

Na busca por suprir esse tédio e preencher um roteiro sem coesão, os efeitos são apelativos e em alguns momentos desnecessários, como a quantidade de tiros dados em câmera lenta. Entretanto, essa chega até ser uma marca registrada do diretor. Mas assim como as balas que voavam bem devagar, a perseguição causada por Jake Gyllenhaal parece interminável.

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A trama segue Gyllenhaal interpretando Dany, que rouba um banco junto com seu irmão Will (Yahya Abdul-Mateen II), mas as coisas dão errado, o que torna necessário roubar uma ambulância. Nela há dois refens, entre eles a terceira peça chave da história, a socorrista Cam (Eiza González). O restante são coisas sem sentido, que fazem malabarismo para tentar recuperar a atenção de quem o assiste.

No entanto, Bay conseguiu criar personagens complexos, apesar de te-los estregado. Análisando tudo dito interiormente, o conselho é que está por sua conta em risco pagar o ingresso para esse evento um tanto quanto incomodo. Aliás conta para gente se já viu outros filmes do diretor e se vai tentar dar uma chance para Ambulância.

Ambulância - Um Dia de Crime – Maceió Shopping

Crítica:

Nome: Ambulância – Um dia de Crime

Direção:

Elenco:

Nota: 2/5

Bruna Rocha