Crítica | Reinfield: Dando Sangue Pelo Chefe. O Drácula de 32 presas, foi uma vergonha total?

Conde Drácula, o grande vampiro clássico dos cinemas, muito antes de Edward Cullen, estava estreando nos telões em preto e branco dos cinemas em 1931. Baseado no livro de Bram Stoker, o longa Drácula foi produzido pela Universal Studios, e hoje há mais de 90 anos, a mesma produtora lança: Reinfield: Dando sangue pelo Chefe, um terrir que não tem nada haver com o terror, só a quantidade de sangue.

O filme recebeu uma produção incrível nas matanças, e possui algumas piadas muito boas, quase todas sobre o clássico Drácula. Mas dinâmica incrível de Nicolas Cage na capa do vampirão contrasta com o roteiro previsível do filme.

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Estrelado por Nicolas Cage, vivendo o mais novo design do Drácula, dessa vez, a história não tem como foco principal o vampiro. Reinfield: Dando sangue pelo Chefe, é contado a partir da narrativa de seu mais fiel e devoto súdito, que séculos atrás decidiu virar aprendiz do vampirão, e tomar pra si as tarefas de: Alimenta-lo, esconde-lo, e cuidar para que ninguém o mate. Porém, já nos dias atuais, Reinfield (Nicholas Hoult) quer viver a sua própria vida, e quebrar o contrato ultrapassado.

Renfield é forçado a encontrar as vítimas para seu mestre e fazer tudo o que ele lhe pede, qualquer que seja o grau de degradação da ordem recebida. Mas agora, depois de séculos de servidão, Renfield está pronto para descobrir se há vida lá fora, para além da sombra do Príncipe das Trevas

Como foi apontado, o filme decepciona no roteiro, que ficou como encargo da dupla Ryan Ridley (Rick & Morty) e Robert Kirkman (The Walking Dead). Seguindo uma narrativa de ascensão e aceitação de Reinfield, para se descobrir sem querer capaz de seguir seu plano de se livrar do Drácula, até seus erros, acertos e possíveis parceiros são óbvios demais. O filme até coloca uma pitada de romance que fica sem sentido para a trama. Enfim, já sabemos que tudo vai, uma hora, se acertar no final, e ninguém corre risco de nada.

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Porém, o filme chama muita atenção no seu visual. Um Drácula com 32 presas e com a cara do Nicolas Cage? Quem pode não gostar assistindo? O ator está completamente entregue ao papel. Dessa maneira, também são feitas inúmeras referências aos filmes antigos, e a modernização para o Drácula caiu muito bem nesse filme. Com certeza, as cenas de matança e muitas cabeças voando são o destaque. Dessa forma, com a tremenda força de Reinfield, ele é capaz de cortar pessoas com objetos aleatórios, e o filme faz muito uso desse ponto, divertido e bizarro.

Então qual é o veredito? Vale a pena ver Reinfield: Dando Sangue Pelo Chefe nos cinemas? Repetindo: muita atenção no seu visual. Um Drácula com 32 presas e com a cara do Nicolas Cage, é claro que o filme é um super acerto em muitos pontos.

Título:  Reinfield: Dando Sangue Pelo Chefe

Direção: Chris Mckay

Roteiro: Robert Kirkman, Ryan Ridley.

Elenco:  Awkwafina, Nicolas Cage, Nicholas Hoult,Ben Schwartz.

Nota:    4/5

Então: Você vai apostar nesse filme e ir assistir nos cinemas? Deixe nos comentários. Aliás, não esqueça de nos seguir no Twitter e no Instagram para mais conteúdos.

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Camila Tognin
Estudante de jornalismo e cinema, apaixonada por obras que abordam a visibilidade LGBTQIA+ e revoluções sociais. Muito fã de desenhos e Gamer nas melhores horas.