Viola Davis respondeu às críticas de seu mais novo filme, A Mulher Rei.
A atriz vencedora do Oscar co-produziu o longa com seu marido Julius Tennon. Nesse sentido, Davis respondeu críticas de que seu filme omite o envolvimento do Reino do Daomé com escravidão.
Em entrevista à Variety, o casal confirmou que grande parte da história é ficção.
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“Abordamos a história a partir do momento em que o reino se encontrava numa encruzilhada”, disse. “Eles procuravam por uma forma de manter viva sua civilização. Não foi até o fim do século 1800 que eles foram dizimados. Grande parte da história é inventada, tem que ser”.
Além disso, Tennon comentou que eles tomaram licença criativa, apesar de fatos históricos, “Nós temos que entreter as pessoas. Se déssemos uma aula de história, seria um documentário”.
Todavia, o produtor continuou: “Infelizmente, as pessoas não estariam nos cinemas fazendo a mesma coisa que vimos nesse final de semana. Não queríamos omitir a verdade. A história é gigante e há fatos que estão ali. Se as pessoas querem aprender mais, podem investigar”, afirmou.
A produção acompanha a história de Nanisca (Viola Davis), uma das maiores combatentes do Reino do Daomé, um dos maiores da África durante os séculos XVII e XIX. Além disso, o grupo militar era composto apenas por mulheres e Nawi (Lupita Nyong’o), filha de Nanisca, está entre as guerreiras.
A Mulher Rei chega aos cinemas em 22 de setembro. Confira o trailer.
