Pedro David é um ator brasileiro, que começou sua carreira relativamente cedo. Pedro já participou de diversas peças de teatro antes mesmo de começar sua carreira como ator de televisão. No ano de 2019, o ator interpretou Tony no filme Ela disse, Ele disse. Logo depois, Pedro participou de dois curtas-metragem, no ano de 2021. Sendo assim, a carreira do ator continua crescendo a cada dia. Atualmente, Pedro está gravando o seu próximo filme, Fazendo Meu Filme, onde o ator estará no papel de Rodrigo.
E então, a gente aqui do QN, conseguiu uma entrevista exclusiva com o ator Pedro David. Ele contou um pouco sobre sua carreira, seus personagens e claro, sobre o seu trofeu de Melhor Curta-Metragem de Destaque.
Confira aqui tudinho!
QN: Como você se interessou pela atuação?
P: Eu sempre fui uma criança que tinha paixão por criar histórias e brincar de interpretar personagens. Em 2011, aos oito anos de idade, eu tive a oportunidade de fazer teatro em um programa da minha escola. Lá eu me apaixonei pelo universo da atuação e decidi que era isso o que eu queria para minha vida.
QN: Ser cineasta foi algo que você sempre desejou? Ou o amor pela profissão surgiu com o seu trabalho como ator?
P: Confesso que sempre gostei da área de roteiro e direção, mas foi o meu trabalho como ator que fez com que eu realmente me arriscasse como cineasta. Acho que como eu passei muito tempo da minha vida observando os bastidores das peças e dos filmes, eu acabei aprendendo e descobrindo muitas coisas, o que me inspirou a seguir uma carreira de cineasta.
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QN: Dentre os personagens que você interpretou. Qual foi o que mais te marcou?
P: Eu tenho dois personagens que me marcaram de maneiras diferentes, o Rodrigo de Fazendo Meu Filme e o João Gabriel do meu curta-metragem Onde Está a Felicidade? (2019). É inevitável que eu e o Rodrigo temos muitas características em comum, tanto fisicamente quanto de personalidade, além dele ter sido o personagem que me permitiu voltar para um set de filmagem e ter conhecido pessoas incríveis. Já o João Gabriel do meu curta, foi um personagem que me marcou, pois no filme ele sofre de depressão. Ter a responsabilidade de representar alguém que sofre uma doença tão complicada como a depressão foi muito desafiador para mim, mas foi extremamente marcante porque muitas pessoas se identificaram e se emocionaram com ele.
QN: Recentemente você foi confirmado como o Rodrigo de Fazendo Meu Filme. Há alguma característica dele parecida com você?
P: Muitas! O Rodrigo é um jovem que por mais que tenha seus talentos artísticos muito aflorados, ele sente um pouco de dificuldade em se abrir para o mundo. Eu me sinto muito assim também, principalmente com pessoas que eu não tenho intimidade. Além disso, o Rodrigo é muito sensível e confesso que sou um pouco também.
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QN: Tem alguma situação engraçada que você já passou gravando?
P: Sim, muitas! No curta Anteface (2019), por exemplo, tinha uma cena (que inclusive foi deletada) em que eu precisava levar uma porrada na cabeça e desmaiar no chão. Eu estava filmando esse curta somente com a ajuda de uma amiga, já que por conta da pandemia a minha equipe não podia se encontrar. No momento em que ela foi fazer a cena do golpe, ela acabou literalmente acertando a minha cabeça com a pedra. Eu caí no chão de verdade. O golpe não foi tão forte, mas foi o suficiente para criar um galo na minha cabeça (risos).
QN: Seu primeiro projeto de curta-metragem chamado, Onde Está a Felicidade? Ganhou o troféu Broto Cawcine, como Melhor Curta-Metragem de Destaque. Você esperava por isso? Qual foi sua reação em relação ao prêmio?
P: Foi uma surpresa! Não por não acreditar no potencial do meu curta, mas porque o festival também contava com diversos outros trabalhos incríveis. Eu fiquei muito feliz e emocionado, principalmente porque foi o meu primeiro curta-metragem e além disso tudo eu havia produzido ele sem nenhum auxílio financeiro. Fiquei muito contente quando recebi o prêmio e o reconhecimento que esse curta me proporcionou.
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QN: De onde você tira as inspirações para criar seus próprios projetos?
P: Da vida. Tudo para mim é um motivo para criar um novo projeto. As pessoas andando na rua, o que eu sinto, as conversas que eu tenho, os filmes que eu assisto… acho que o maior elemento do artista é a percepção. Acredito que é preciso observar a si mesmo e o universo para conseguir criar projetos reais, únicos e incríveis.
QN: Você poderia compartilhar conosco quais são suas próximas metas para esse ano?
P: Nesse ano eu pretendo lançar dois projetos na minha produtora, sendo um deles um curta-metragem de comédia e um documentário sobre racismo idealizado pelo meu parceiro de trabalho Lucas Peçanha. Além de ter como meta o crescimento da Artifex, minha produtora, eu planejo escrever mais capítulos do livro que eu comecei a trabalhar. Esse ano eu decidi que iria escrever um romance e estou muito empolgado com esse novo projeto. Além disso, espero que eu ainda possa ter a oportunidade de interpretar outros personagens no cinema, mesmo que não seja nesse ano. De qualquer forma, eu estou muito animado com tudo que vem acontecendo na minha vida e acredito que ainda tenham muitas coisas boas para vir nos próximos meses!
Você pode seguir o ator tanto no twitter quanto no instagram para saber mais sobre seus novos projetos. Mas não deixe de seguir o QN nas redes socias também!