Crítica | Amor(es) Verdadeiro(s) é salvo pela atuação de Simu Liu

Chegou a hora preferida dos leitor(es) que não resistem a um bom livro de romance! Amor(es) Verdadeiro(s) estreia hoje dia (11) nos cinemas, mais uma adaptação dos livros incríveis da Taylor Jenkins Reid. Autora de outro grande sucesso que ganhou uma versão para os cinemas: Daisy Jones & the Six: uma história de amor e música, dessa vez não teve uma adaptação que merecia com Amor(es) Verdadeiro(s). Porém, o estrago poderia ser maior se Simu Liu, interpretando o bom moço não estivesse ali.

O longa nos apresenta a um trio amoroso, com diversos clichês, como por exemplo: o melhor amigo que permaneceu esperando enquanto a principal fica com o crush e garoto mais famoso da escola. Porém, mesmo que faça a história se tornar mais previsível em certo ponto Jenkins escreveu uma história boa em seu livro, mas, são nas escolhas mais originais da adaptação que estragam a experiência do filme.

Confira a sinopse completa:

No filme, Emma (Phillipa Soo) volta para Massachusetts em uma tentativa de reconstruir sua vida depois que seu marido Jesse (Luke Bracey) desaparece em um acidente de helicóptero. Anos após o acontecimento, Emma reencontra seu antigo melhor amigo, Sam (Simu Liu), que sempre foi secretamente apaixonado por ela e eles se tornam inseparáveis. Recém-noivos, parece que a segunda chance de felicidade de Emma finalmente chegou. Até que um telefonema inesperado revela que Jesse está vivo. Completamente dividida, Emma se vê em uma situação dramática e inusitada: escolher entre o marido que imaginava estar morto e o homem que a fez sentir viva novamente.

Dessa forma, temos Jesse, o aventureiro com espirito livre e hobbys que excitam e encorajam Emma, que poderia conquistar nosso coração, mas, sua personalidade fica muito superficial no filme. Mesmo sendo o parceiro amoroso que mais dividi tela com Emma, a personalidade do Jesse é muito explicada atraves de falas, que se repetem o tempo todo durante o filme.

Além do mais, suas ações são como a de um adolescente, e um ponto principal é que não há química nenhuma entre ele e Emma. Jesse, após sofrer um acidente de helicóptero, ficou 4 anos naufragado em uma ilha, sozinho, porém, o casal nem conversa sobre isso quando se veem, e a cabeça de Jesse praticamente não mudou, não houve amadurecimento, ou estranhezas muito evidentes em estar de volta na cidade, e tudo isso afasta o público de se envolver com ele. Sem contar que a história do seu desaparecimento nunca teve uma explicação de como Jesse sobreviveu.

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Do outro lado do nosso trio, temos Sam, melhor amigo de adolescência da Emma, que a conhece totalmente e faria tudo por ela. E finalmente! o Salvador do nosso filme. Simu Liu, além de entregar uma ótima atuação, tem um personagem que carrega o alivio cómico do filme, sem ele não poderíamos chamar de comédia romântica, e o filme só teria um grande conflito triste do começo ao fim. Porém, ainda há um ponto esquisito sobre Amor(es) Verdadeiro(s), o filme foca uma carga emocional maior no Sam, em cenas que ele não consegue trabalhar sem pensar nela e em toda situação, mas, por ser um trio romântico, o mesmo teria que ser feito para Jesse, mas não funciona.

O filme até consegue explicar seu plot no final: dois homens certos para ela, em níveis épocas diferentes. Porém, com personagens mornos, tensões superficiais e sem explicações o suficiente para nos envolvermos, ele de fato não brilha no gênero.

Crítica

Título: Amor(es) Verdadeiro(s)

Direção:  Andy Fickman

Elenco:  Phillipa Soo, Luke Bracey, Simu Liu

Nota:    2,5/5

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Camila Tognin
Estudante de jornalismo e cinema, apaixonada por obras que abordam a visibilidade LGBTQIA+ e revoluções sociais. Muito fã de desenhos e Gamer nas melhores horas.