Em outubro lança o novo filme da 20th Century Studios, Ron Bugado (2021). A animação traz uma perspectiva atualizada e divertida sobre a infância e amizade. Todavia, sob a nova gestão da Disney Company, já é possível notar certos padrões e semelhanças com as produções da Pixar e Disney.
O longa acompanha a história de Barney, menino solitário e de família humilde que sonha em ter um amigo. Em paralelo, a trama retrata a evolução tecnológica e o atual vício das crianças em telas. Com uma nova tecnologia, os robôs B.bots prometem ser os melhores amigos das crianças. Entretanto, por problemas financeiros, Barney não ganha um B.bot comum, mas sim Ron, que apesar de todos os seus defeitos ensina os espectadores o real conceito de amizade.
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Apesar de sutilmente se utilizar da fórmula Disney de indução à reflexões de cunho filosófico, é possível afirmar que a produção possui identidade própria. Cativando a quem assiste por meio da relação original e genuína construída entre Ron e Barney, com um jeito especial de encarar o mundo. Mesmo com seus méritos, é notável a colocação por vezes inconveniente do humor, fazendo com que do outro lado da tela o artifício se torne cansativo e repetitivo.
Contudo, Ron Bugado leva a pensar quanto ao equilíbrio intergeracional. Demonstrando que é possível evoluir sem perder valores importantes. A crítica quanto a aplicação abusiva da tecnologia, é essencial para tempos onde a conectividade faz cada vez mais parte do cotidiano.
O filme estreia 21 de outubro nos cinemas brasileiros. Sem previsão ainda para a chegada aos streamings. Aliás se você curte animações, já se prepara para ver a estreia. Então conta para gente quais são suas expectativas!
Crítica:
Título: Ron Bugado
Diretor: Sarah Smith e J. P. Vine
Produção: Julie Lockhart
Elenco: Jack Dylan Grazer, Olivia Colman, Ed Helms, Zach Galifianakis e Justice Smith
Nota: 3/5