Com o Coronavírus afetando milhares de pessoas em todo o mundo, há muito pânico, pois, vários locais públicos foram fechados, o mundo da cultura pop enfrenta cancelamentos e adiamentos e os governos insistem que as pessoas fiquem em casa. Assim, ficamos imaginando como as coisas vão acabar, e procuramos na ficção uma sensação de conforto.
Embora, neste caso, muitas pessoas tenham assistido a filmes sobre pandemias fictícias, sendo Contágio e Epidemia os mais populares entre eles. Embora a maioria deles tenha finais sombrios sem muita esperança, há alguns que oferecem uma sensação tranquilizadora de que sobreviveremos à nossa situação atual.
O Sétimo Selo (1957)
De vez em quando, aparece um filme tão icônico que as pessoas podem reconhecer as imagens, embora não necessariamente o enredo. Um exemplo é O Sétimo Selo, feito pelo renomado diretor sueco Ingmar Bergman.
Situado na Idade Média durante os anos da Peste, ele interpreta o jovem Max von Sydow, um cavaleiro que joga uma partida de xadrez com a Morte por sua própria vida. No entanto, as apostas aumentam à medida que a Morte ameaça tirar a vida de uma família inocente, forçando o cavaleiro a escolher o que é mais importante. Embora o final seja sombrio, há um revestimento prateado positivo.
Vírus (2009)
Antes de Chris Pine se tornar um ator reconhecido após sua atuação como Capitão Kirk no filme Star Trek de 2009, ele estrelou outro filme filmado três anos antes, chamado Vírus. Lançado no mesmo ano que Star Trek (2009), o filme acompanha quatro sobreviventes de uma pandemia viral que se dirigem a um hotel isolado na esperança de esperar as coisas por aí.
No caminho, eles encontram muitos obstáculos e tentam seguir um conjunto estrito de regras estabelecidas pelo personagem de Pine, Brian, para evitar serem infectados. Embora as regras acabem criando tensões no grupo e custando algumas vidas, elas acabam funcionando.
Extermínio (2002)
Embora não esteja claro quando as pandemias se associaram a zumbis, ou criaturas semelhantes a zumbis em geral, o conceito foi provavelmente popularizado por filmes como Extermínio. Ocorrendo na Grã-Bretanha, o filme segue um homem que acorda de um coma e encontra o país atingido por um vírus mortal.
A partir daí, é um conto de sobrevivência, pois esse homem passa de uma situação para a outra, com sua vida constantemente pendurada por um fio. Ele até conhece pessoas que o ajudam ou não, dependendo de suas reações ao próprio vírus. Felizmente, há esperança no final, apesar de todas as tragédias que acontecem.
Pontypool (2008)
Na infinidade de filmes medíocres de zumbis, há sempre uma joia escondida, com Pontypool sendo um exemplo perfeito de uma. Nomeado após uma pequena cidade em Ontário, Canadá, o filme se passa em uma estação de rádio onde um DJ local e seus colegas acabam lidando com um surto viral repentino.
Mas, diferentemente de outros vírus fictícios que transformam pessoas em zumbis, esse não é biológico e se espalha pela linguagem. Especificamente em inglês, pois certas palavras desencadeiam sintomas relacionados a zumbis. Agora, mesmo que o vírus não pare, nossos protagonistas acidentalmente encontram uma maneira de lidar com isso, que é revelada no final do filme.
Ensaio Sobre a Cegueira (2008)
Antes da Apple TV+ mostrar a série See, onde a visão é perdida para a maioria da população humana, houve um filme que saiu em 2008 com um conceito semelhante chamado Ensaio Sobre a Cegueira. Mas, ao contrário de See, Ensaio Sobre a Cegueira explica que a perda de visão é causada por um vírus, em vez de ficar sem explicação.
Além disso, o filme ocorre em um ambiente moderno, em oposição ao futuro distante mostrado na série. Então, vemos como a sociedade seria afetada se muitas pessoas de repente ficassem cegas e como elas lidariam com a cegueira. Estrelado por Mark Ruffalo, antes do MCU, o filme apresenta um tom sombrio em geral, mas um milagre ocorre no final.
Contágio (2011)
Inspirado pelo surto de SARS no início dos anos 2000, o filme Contágio de 2011, chamou muita atenção recentemente por representar um vírus fictício. Particularmente os paralelos entre os sintomas do vírus fictício e o atual Coronavírus, e como as pessoas respondem a ele.
Desde a representação de distúrbios em produtos farmacêuticos até a disseminação de informações erradas, o cenário de Contágio é extremamente realista e intrigantemente relevante para o que está acontecendo hoje. Com isso dito, são necessárias algumas liberdades criativas, como ter uma taxa de mortalidade particularmente alta quando uma vacina é encontrada. Mas Contágio serve para nos lembrar do que não fazer durante esta crise.
O Enigma de Andrômeda (1971)
Indiscutivelmente um precursor de muitos dos filmes atuais de pandemia, ofilme O Enigma de Andrômeda de 1971 segue um grupo de cientistas encarregados pelo governo dos EUA de investigar um vírus misterioso. No entanto, sua fonte é um organismo alienígena que veio do espaço e, portanto, é apelidado de “Andrômeda“.
Assim, os cientistas fazem muitas descobertas ao descobrirem os segredos do organismo, ao mesmo tempo em que são surpreendidos por suas mutações inesperadas. Além disso, o governo não é totalmente honesto sobre suas intenções. No entanto, os cientistas conseguem impedir ‘Andrômeda’ de atingir milhões de pessoas, apesar do filme terminar com uma nota incerta.
Guerra Mundial Z (2013)
Estrelado por Brad Pitt, o filme acompanha um homem e sua família sobrevivendo a um surto de zumbi viral que afeta o mundo inteiro e também encontra uma cura para ele.
No entanto, a solução é inesperada, pois vai contra o que a maioria das pessoas pensaria em termos de lidar com um vírus relacionado a zumbis. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desempenha um papel importante na história do filme, pois é desenvolvida uma vacina que oferece aos sobreviventes uma chance de lutar contra os zumbis.
Eu Sou A Lenda (2007)
Comparada às versões anteriores, a adaptação cinematográfica de 2007 de Eu Sou A Lenda é mais otimista ao interpretar um homem que sobrevive em um mundo pós-apocalíptico dominado por criaturas semelhantes a vampiros. Isso apesar do fato de que o personagem principal perdeu sua família durante o surto viral que criou as criaturas parecidas com vampiros e está sozinho na maior parte do filme.
Mas ele encontra outros sobreviventes e descobre uma cura usando seu próprio sangue. Embora o final seja um ponto de discórdia, ele mostra os humanos superando sua terrível situação através do poder da sobrevivência e da ciência.
Epidemia (1995)
Como Contágio de 2011, Epidemia ressurgiu e se tornou ironicamente popular durante a atual situação do Coronavírus. No entanto, a pandemia fictícia de Epidemia tem sintomas piores do que os de Contágio, sendo semelhante ao vírus Ebola, em vez da SARS.
Há também o elemento adicional de intervenção das forças armadas dos EUA, que desejam usar esse vírus como uma arma biológica, o que é uma questão relevante até hoje. Assim, os cientistas do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) se tornam os heróis, pois não apenas encontram uma cura para o vírus, mas também o mantêm fora das mãos dos militares.
