Pantera Negra Wakanda Para Sempre pode vir a reivindicar o Oscar que a franquia não ganhou em 2019.

É HOJE! hoje estreia o filme Pantera Negra Wakanda Para Sempre em todos os cinemas. E você não pode deixar de assistir a continuação do legado de Chadwick não é? O Quarto Nerd foi convidado para assistir à pré-estreia de Pantera, e vamos te contar tudo que achamos da obra.

Cuidado com os spoilers, te aconselhamos a já ter assistido ao filme antes de ler a essa crítica. Então não perde tempo, porque te garanto que esse é um filme que vale a pena ver nos cinemas!

Relembre o Pantera Negra 1

O rei T’Challa (Chadwick Boseman), está morto, como a história irá prosseguir agora no segundo filme?

Depois do Pantera Negra ter renascido com o poder da erva-coração, e ter travado uma batalha contra Killmonger (Michael B. Jordan) pelo trono de Wakanda, Killmonger em seus últimos momentos escolhe morrer. Ao invés do perdão do Rei. Entretendo, a paz que se instaura no reino dura pouco. Devido a trágica morte do ator Chadwick, fazendo com que a história se modifique dali pra frente.

Pantera Negra Wakanda Para Sempre possui uma trilha sonora e uma fotografia impecável, mas e a história?

A nação de Wakanda está de luto, o que principalmente afeta a família próxima de T’Challa. E o filme fala muito sobre as relações das pessoas com a morte.

O luto da nação de Wakanda, é uma homenagem magnífica ao falecido ator Chadwick, que nunca será esquecido como o herói mais necessário da Marvel. Dessa forma, o filme ganha ainda mais uma responsabilidade, de continuar o legado deixado, e ele consegue.

O drama afro-futurista, ganha uma enfoque maior nos debates. Agora, seguindo com um ritmo denso e mais sério do que estamos acostumado a ver na Marvel. Fazendo jus a sensação de luto e de luta constante por resistência.

Romona (Angela Bassett), Okoye (Danai Gurira) e a jovem Shuri (Letitia Wright) são as grandes protagonistas desse sequência, elas que tiveram suas personalidades apresentadas no primeiro filme, crescem em peso e emoção. Nos provando que o reino de Wakanda não está desprotegido sem o Pantera.

As questões politicas são ampliadas agora para um belíssimo desfecho de um protagonismo feminino, o que desencadeia em apresentar a jovem Riri Williams (Dominique Thorne). Ela que é uma adolescente negra, genial, que será a nova promessa de uma mulher de ferro.

Pantera Negra 2 e mudança na origem de Namor

Junto a força da relação de mãe e filha, entre Romona e Shuri, que se fortalecem juntas, o que deixou o soco no estômago mais amargo ainda, quando a Rainha morre. Por meio do ataque do povo Talokan, comandado pelo Príncipe Namor (Tenoch Huerta Mejia).

Em Pantera 2 introduz também a civilização submersa de Namor, os Talokan. Um povo indígena originários da terra, antes da invasão dos colonizadores. Os Talokan como Wakanda, conseguiram se proteger da invasão e do massacre feito pelos homens brancos, que devastaram terras e nações.

Assim, o filme foi mais uma vez foi sensacional em não representar Namor como um príncipe branco do modo antigo dos quadrinhos.

Por isso, temos o mais revoltante dos plots, que seria os dois reinos, de duas minorias que lutaram por suas vidas, se virando um contra o outro, e guerrilhando até a morte. Isso tudo devido ao desejo latente do anti-herói Namor, de se juntar com Wakanda para dizimar a humanidade da superfície.

Shuri como a sucessora do manto

Desta vez, a previsível investida que irá vir dos da nações fora de Wakanda, como EUA, França, para guerrilhar com Wakanda e tomar a força o minério super poderoso ficou de lado por enquanto. Porque, antes disso, Wakanda que não entra em acordo com os Talokan sofre ameaças, até que a grande rainha Romona seja assassinada, salvando a vida da menina Riri.

O que vemos após isso, é a angustiante situação de Shuri que sabe que precisa agir para vencer as investidas de Namor, e assim, Shuri entra como sucessora, a primeira mulher Pantera Negra.

Não há como negar que foi de arrepiar para os fãs, a aparição de Killmonger para Shuri, discursando com a próxima Pantera sobre vingança, sobre fazer o certo e acabar logo com as ameaças.

Com certeza, embarcar na história dos Taloakan contra Wakanda seria um ponto forte. Dessa forma, proporciona para quem está assistindo uma revolta gigantesca, porque o inimigo da superfície enquanto isso está conjecturando atacar Wakanda.

Mas, o filme possui apenas pontos positivos?

Então, não. Acredito que a maturidade e a expansão das críticas á sociedade fará muitas pessoas concordarem que a sequência de Pantera é um filme mais corajoso que o primeiro e emocionante. O que você acha?

Porém, não há como deixar de destacar que a escolha da irmã de T’Challa vestir o manto, não conseguiu emocionar como deveria o público. A revelação só acontece nos últimos 30 minutos, e deveria ter sido mais impactante.

Além disso, Namor poderia ter sido mais explorado, já que o filme acabou sendo um filme longo para média em geral. Nesse âmbito, é gritante também, o quanto a personagem Riri foi muito deixada de lado, o que não foi uma execução tão boa de apresentação da épica personagem que acompanhará a nova geração da Marvel.

Considerações finais

Logo, as considerações finais, beiram o excelente, mas não chegam lá. O filme mais uma vez, tanto quanto Pantera Negra 1, é extremamente importante na revolução da representatividade africada e agora, de povos ameríndios também.

Sem dúvidas, é emocionante ver uma história tão importante e crítica, ganhando tanta visibilidade na Marvel, porém, com alguns pontos que deixam uma certa decepção (difícil acertar em tudo).

Crítica

Título: Pantera Negra Wakanda Para Sempre  

Direção: Ryan Coogler

Roteiro:  Joe Robert Cole e Ryan Coogler

Elenco:  Tenoch Huerta, Letitia Wright, Angela Bassett, Dominique Thorne, Danai Gurira.

Nota:   4,5

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Camila Tognin
Estudante de jornalismo e cinema, apaixonada por obras que abordam a visibilidade LGBTQIA+ e revoluções sociais. Muito fã de desenhos e Gamer nas melhores horas.